A empresa LOGA (Logística Ambiental de São Paulo), responsável pela Estação de Transbordo de Resíduos Ponte Pequena, na Avenida do Estado, foi chamada para prestar esclarecimentos na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Danos Ambientais, em reunião realizada na quinta-feira (15/10).
No terreno vizinho ao da Estação, está instalada uma creche, que atende 170 crianças que há dez anos sofrem com o mau cheiro e a presença de insetos. O presidente da LOGA, Luiz Gonzaga Alves Pereira, apresentou na CPI o projeto de remediação da área, onde será construído um galpão para que haja um convívio saudável entre a creche e a nova Estação.
“As providências que a LOGA tomou e continuará tomando durante a construção da nova Estação de Transbordo de Resíduos de Ponte Pequena são ações vinculadas à proteção do meio ambiente e sustentabilidade. Será uma estação com pressão negativa, em que o ar é expulso de dentro da estação para uma usina de tratamento, para que volte puro para o meio ambiente”, explicou Pereira.
Associação Brasileira de Águas Minerais
O presidente da Associação Brasileira de Águas Minerais (Abinam) também compareceu à CPI dos Danos Ambientais. Carlos Alberto Lancia, geólogo, fez uma apresentação sobre os procedimentos adequados do envasamento de água mineral. A principal preocupação dos vereadores é com relação às duas fontes de água mineral existentes na região de Jurubatuba, na zona Sul da capital, onde diversas indústrias poluíram o solo.
A pedido dos vereadores, a Covisa (Centro de Vigilância em Saúde) e a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) fez análises dessas duas engarrafadoras de água mineral e foi detectada a presença de bactéria e coliformes totais.
Lancia explicou que, nestes casos, é necessário fazer uma segunda análise das fontes, uma vez que a contaminação pode ter ocorrido no manuseio das amostras.
Fábia Renata (Mtb. 29.472)
Assessora de Imprensa do Vereador Penna (PV)
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