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sábado, 31 de julho de 2010

ADAEG (Associação dos Distribuidores de Água do Estado de Goiás)

Aos poucos o setor de Água Mineral começa perceber sua força, e desta maneira muitas associações de distribuidores tem sido fundadas.

Exemplo disso é o Estado de Goiás, que na necessidade de os Distribuidores terem uma representação eficaz e combatente para defender seus interesses, que foi fundada recentemente a ASSOCIAÇÃO DOS DISTRIBUIDORES DE ÁGUA DO ESTADO DE GOIÁS -ADAEG- .

Costumo dizer sempre que distribuidor orgnizado é sinônimo de mercado organizado. Precisamos entender a importância dos Distribuiores de Água Mineral para a sociedade, tanto na geração de empregos como na geração de renda.

As indústrias de Água Mineral já estão percebendo que é de vital importância uma aproximação real com todos os Distribuidores de Água Mineral atravéS das associaçãoes.

Parabéns aos Distribuidores de Água Mineral do Estado de Goiás por esta iniciativa, e assim como no Rio Grande do Sul eles jácontam com uma associação.

Boa Noite

Leandro Greff

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Nestlé Pureza Vital lança duas versões de galão do produto



São Paulo – Presente em 38 países e consolidada no mercado nacional desde setembro do ano passado, a linha de águas Nestlé Pureza Vital passa a contar com galões de 10 e 20 litros, que serão distribuídos em todo o Estado de São Paulo a partir deste mês. 

Os produtos poderão ser adquiridos junto a distribuidores autorizados Nestlé Waters. Para os consumidores que não possuírem o garrafão (vasilhame) dentro do prazo de validade de três anos disponível para troca, será necessário a compra de um novo garrafão. 

A água Nestlé Pureza Vital é proveniente da fonte Santa Catarina, localizada na cidade Águas de Santa Bárbara, no interior de São Paulo, uma região bastante preservada, de ar puro e clima ameno, fatores que contribuem para que esta água tenha características desejadas pelo consumidor: pureza, leveza e equilíbrio natural. 

A leveza e o frescor do produto estendem-se também à embalagem. Moderna e observando conceitos de sustentabilidade, foi concebida no centro de pesquisa tecnológica da Nestlé Waters, em Vittel, na França, visando o uso responsável de matéria-prima: as garrafas de Nestlé Pureza Vital utilizam, em média, 15% menos PET do que as similares disponíveis no mercado. Também são produzidas sem corantes, o que facilita a utilização do plástico em projetos de reciclagem, atitude já adotada pela Nestlé, de forma pioneira no Brasil. 

Portfólio - Atualmente, o portfólio de Nestlé Pureza Vital conta com as versões de águas com e sem gás, em embalagens de 300 ml, 510 ml e 1,5 L. 

Perfil- A Nestlé é a maior empresa mundial de nutrição, saúde e bem-estar e opera em 83 países com marcas mundialmente consagradas. No Brasil, instalou a primeira fábrica em 1921, na cidade paulista de Araras, para a produção do leite condensado Milkmaid, que mais tarde seria conhecido como Leite Moça por milhões de consumidores. 

A atuação da Nestlé Brasil abrange segmentos no mercado de achocolatados, biscoitos, cafés, cereais, cereais matinais, águas, chocolates, culinários, lácteos, refrigerados, sorvetes, nutrição infantil (fórmulas infantis, cereais infantis e papinhas prontas para o consumo), nutrição clínica e de performance, produtos à base de soja, alimentos para animais de estimação e serviços para empresas e profissionais da área de alimentação fora do lar. 

Atualmente, a rede de distribuição dos produtos cobre mais de 1.600 municípios dos mais diversos tamanhos. A Nestlé Brasil e suas empresas coligadas estão presentes em 98% dos lares brasileiros, segundo pesquisa realizada pela Kantar Worldpanel. A empresa tem 30 unidades industriais, localizadas nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Goiás, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Espírito Santo. Emprega cerca de 18 mil colaboradores diretos e gera outros 220 mil empregos indiretos, que colaboram na fabricação, comercialização e distribuição de mais de 1.000 itens.

Presidente da Fruki no Tá na Mesa


          O Tá na Mesa da próxima quarta-feira, 04, vai ouvir o diretor-presidente da Bebidas Fruki, Nelson Eggers, que abordará o tema “Sustentabilidade na Prática”.

         O evento ocorre a partir do meio-dia, no Palácio do Comércio, no Largo Visconde de Cairu, 17.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Visita da Adamrs à Água Mineral Fonte Da Lomba

         Representantes da Associação dos Distribuidores e Engarrafadores de Água Mineral do RS visitaram , na segunda-feira última, atendendo a um convite dos sócios da Fonte de Água Mineral Água Da Lomba, a recém inaugurada Água Mineral Fonte da Lomba.

          Muito nos surpeendeu a cortesia de todos na indústria e muito mais ainda as instalações  da fábrica, que são de última geração, comprovando assim a capacidade do Rio Grande do Sul neste setor da economia.

Confiram as fotos da indústria
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terça-feira, 27 de julho de 2010

E por falar em LUXO !!!



    Apesar do nome, a água mineral Fillico Beverly Hills é japonesa, vinda diretamente dos mananciais de Kobe. As luxuosas garrafas são feitas de vidro fosco e enfeitada com cristais Swarovski. Para dar o retoque final, a tinta utilizada para as inscrições tem partículas de ouro. Cada uma destas garrafas custa 100 dólares, mas o preço poderá subir para o dobro se preferir uma garrafa com a coroa de prata ou coroa de ouro. (na foto mostra duas versões, o rei e a rainha). A bebida é vendida apenas em locais selecionados, e já é a água mineral mais pedida no hotel Ritz Carlton, de Tóquio.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Redes gaúchas ganham fôlego no mercado

Associativismo em diversos segmentos tem obtido excelentes resultados no Rio Grande do Sul Patrícia Comunello

ANA PAULA APRATO/JC



Atuação virou trunfo para resistir ao assédio na venda de imóveis, afirma Sperinde

Se a empresa é pequena, o jeito é se juntar a outras do mesmo ramo e porte para fazer frente às grandes. A operação em redes, que virou vitrine gaúcha para outras regiões do País, avança para novos setores e se especializa em áreas onde a receita se consagrou nos últimos anos, como nos supermercados.

Entre novos segmentos a aderir à estratégia estão vinícolas, fabricantes de calçados e garimpeiros. Na base da união, está a redução de custos para acessar ferramentas de gestão, adquirir produtos e alcançar clientes. Com o boom da construção civil, que se intensificou neste ano, a Rede Gaúcha de Imóveis, com 27 imobiliárias, consegue ampliar o poder de fogo das associadas. A união que completa 15 anos, uma das mais antigas no Estado, soma 7 mil ofertas em carteira em cinco cidades.

Segundo o presidente da rede, Cezar Sperinde, a atuação em grupo virou o principal trunfo para resistir ao assédio de grandes grupos de comercialização de imóveis, alguns com ações em bolsa de valores e muitos ligados a incorporadores nacionais. Sperinde destaca que a central, que tem maior número de integrantes na Capital, serve de suporte para qualificar informações dos profissionais de venda.

Um site onde são ofertados os imóveis da carteira da rede é a plataforma prioritária dos negócios. No ano passado, 160 imóveis foram vendidos por meio do site. Para este ano, a meta é crescer 20%. “Garantimos exclusividade na transação e sem perder o negócio. Um cliente que não consegue em uma empresa, pode buscar em outra da mesma rede”, destaca o presidente. O compartilhamento de cadastro assegura hoje 25% das vendas. Sperinde cita que a meta é ampliar os associados.

Somente na Capital são mil imobiliárias e a Rede de Imóveis quer levar a receita para Santa Maria e Pelotas. No Rio Grande do Sul, a Secretaria de Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais (Sedai) comanda o programa redes de cooperação, que soma 260 associações, com 5,2 mil empresas e mais de 50 mil empregos diretos.

Depois de dez anos de consultoria na formação das redes, o programa busca diversificar os setores e consolidar as operações em ramos precursores como o de supermercados, farmácias e materiais de construção.

O diretor do Departamento de Desenvolvimento Empresarial da Sedai, Carlos Alberto Hundertmarker, informa que a meta é alcançar em dezembro a marca de 30 associações e aponta estreantes como associações de vinícolas do Alto Uruguai, com sede em Frederico Westphalen, de microindústrias de produção de calçados em couro, de Nova Esperança do Sul. Em Ametista do Sul, são 3 mil exploradores de pedras semipreciosas. “O foco agora é buscar diferenciais e levar a tecnologia das associações para setores que podem ganhar muito com a operação coletiva”, justifica Hundertmarker.

A área de tecnologia da informação também terá seu braço de cooperação. Ao integrar o projeto da Sedai, os grupos têm acesso à consultoria gratuita de universidades, com suporte para definir planos futuros e qualificar seus gestores. A secretaria estima que as 260 associações somem faturamento superior a R$ 3 bilhões por ano.

O diretor do departamento da Sedai informa ainda que a receita de atuação coletiva das empresas já foi copiada por diversos estados. 

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Como avaliar a qualidade de filmes plásticos?

Zolder Stekhardt
zolder.stekhardt@braskem.com.br

A história frequentemente classifica os primeiros tempos da humanidade de acordo com o material utilizado para a produção das ferramentas destinadas à sua sobrevivência. Todos já ouviram falar sobre a Idade da Pedra, do Ferro e do Bronze. Associação parecida não foi utilizada para classificar as eras subsequentes, em função da grande variedade de materiais explorados pela humanidade como metais, madeiras, vidros e fibras.
No último século, dois materiais surgiram para alterar significativamente o espectro de produtos manufaturados e atividades realizadas pelo homem – o plástico e a borracha. Não há como imaginarmos a vida moderna sem o uso desses materiais que estão sempre presentes ao nosso redor. Carros, televisores, embalagens, utensílios domésticos, computadores, roupas são alguns dos objetos que apenas puderam fazer parte do cotidiano de toda a população em função do desenvolvimento do plástico.

Na agricultura não poderia ser diferente. O significativo aumento da produtividade que hoje permite alimentarmos a crescente população na Terra só pode ocorrer com a ajuda do plástico entre outras tecnologias. O plástico está presente nas embalagens de fertilizantes e agroquímicos, produzidas nas mais diferentes formas e tamanhos. Nos maquinários e implementos agrícolas, como reservatórios, carenagens e peças de engenharia. Durante a produção agrícola, em mulchings, tubos, filmes para cobertura de estufas, bandejas e telas. E na pós-colheita, nas tão difundidas caixas plásticas. Certamente, outra centena de usos poderia ser lembrada.

Por se tratar de um material mais novo que os demais com apenas um século de vida há ainda grande potencial para o desenvolvimento do seu uso. Também muito conhecimento sobre suas propriedades e aplicações não chegam ao produtor. A Revista Plasticultura representa um dos esforços nesta direção.

Dentre a grande variedade de plásticos existente o mais utilizado no mundo é o polietileno. Grande parte dos filmes utilizados na agricultura é produzida a partir deste plástico. Para detalhar um pouco mais, não existe apenas um tipo de polietileno, mas sim uma grande variedade deles. Esta diversidade permite a obtenção de propriedades especificas para cada uso: propriedades óticas (como transparência), resistência ao ataques de substâncias químicas, resistência ao rasgo, à perfuração, à ação do tempo, permeabilidade a líquidos e gases, etc.

Recentemente, pudemos presenciar em diversas discussões a falta de informação relacionada à qualidade de um filme de polietileno utilizado no campo, seja para cobertura de solo, seja em estufas. Na maioria das vezes, o comprador do filme avalia sua qualidade apenas observando sua espessura ou resistência à perfuração com o dedo. Em resumo, o filme grosso neste tipo de avaliação é melhor que o filme fino.

Infelizmente a qualidade de um filme de polietileno seja qual for o seu uso não é tão simples assim de ser avaliada. Outras variáveis como o material empregado (recicladoou não), os aditivos (1) utilizados para lhe conferir propriedades especiais e os cuidados na sua produção podem ser mais relevantes que sua espessura.
Um filme preto utilizado na cobertura do solo pode durar semanas ou anos independentemente da espessura do produto.

O tipo do polietileno empregado e a não-rara utilização de material reciclado é decisivo nas propriedades dos filmes.

Também a quantidade de negro de fumo (2) adicionado ao filme preto impacta diretamente na sua qualidade – 0,5%, 2,0% ou 5,0% – pouca diferença fará na cor do filme. Ele será preto do mesmo jeito, mas muita diferença vai fazer na sua durabilidade.

Não apenas a espessura, mas também sua distribuição é fator importante. Explicando, um filme pode ter uma espessura média prometida pelo fabricante, mas quando feita diversas medições ao longo de sua largura pode-se constatar que a espessura não é nada uniforme o que certamente fará com que o produto fique frágil e falhe precocemente na região de menor espessura.

Não podemos nos esquecer da instalação do produto. Não é incomum encontrarmos um mulching totalmente esticado no campo ou instalado sob condições climáticas inadequadas. Certamente, esse processo resultará em um tempo menor de vida pois a resistência é menor em locais onde o plástico está tensionado.

O leitor deste artigo pode estar se questionando em como se certificar quando um filme é de qualidade se grande parte destas variáveis mencionadas são impossíveis de ser avaliadas no momento da compra.

Há diversos caminhos para ajudá-lo a adquirir o produto que venha a satisfazer suas necessidades:

1. A informação. Quanto maior o conhecimento do comprador sobre o produto que está adquirindo maior a chance dele obter o resultado esperado e não ser enganado.

2. Normas que exijam que informações relevantes de cada produto sejam claramente descritas nas embalagens e especificações mínimas sejam adotadas pelos fabricantes, representam, em diversas ocasiões, uma ferramenta importante. Hoje, pela primeira vez, diversas normas estão sendo elaboradas para estufas, filmes plásticos agrícolas e lonas agrícolas em um esforço entre INP (Instituto nacional do Plástico), COBAPLA (Comitê Brasileiro de Desenvolvimento e Aplicação de Plásticos na Agricultura) e fabricantes.

3. E por fim a mais antiga e eficiente forma de se exigir qualidade: a concorrência. Muitas vezes o barato pode sair caro. Procure sempre adquirir produtos de fabricantes que primam pela qualidade. Filme que é feito para durar 1 ano, tem que durar 1 ano. Caso isto não ocorra cobre do fabricante e em último caso, troque de fornecedor. Tenha segurança que o problema não está relacionado com o polietileno ou pouco provável com a espessura do filme.
______________
(1) Aditivos: substância adicionada ao polietileno para melhorar o desempenho de uma ou mais propriedades. Existem aditivos para diversas finalidades, dependendo para qual uso será feito.

(2) Negro de Fumo: Aditivo adicionado ao plástico com a função de criar a barreira à luz a fim de impedir o crescimento das plantas daninhas e aumentar a durabilidade do filme.

Análise em rochas confirma que Lua tem água mineral

A Lua não é tão árida como se pensava. Ainda que não se encontrem oceanos, lagos ou mesmo uma poça em sua superfície, a água está presente no satélite terrestre. Após a descoberta de gelo em 2009, agora um grupo de pesquisadores acaba de identificar grupos de hidroxila em uma rocha lunar.

Segundo o estudo, publicado na edição desta quinta-feira (22) da revista Nature, a presença do radical composto por oxigênio e hidrogênio confirma a existência de água em minerais no satélite terrestre. A rocha analisada foi trazida pelo programa Apolo.



“A Lua, considerada desprovida de materiais hídricos, tem água”, disse John Eiler, professor de geologia e geoquímica no Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), um dos autores do estudo.



Os pesquisadores se surpreenderam ao conseguir medir quantidade significativa de água em um mineral lunar. O grupo encontrou água em apatita, um mineral do grupo dos fosfatos, dentro de um basalto coletado por astronautas.



Para ser mais exato, eles não encontraram água, ou seja, a molécula H2O, mas hidrogênio na forma de um ânion hidroxila (OH-). “Hidróxido é um parente químico próximo da água. Se aquecermos a apatita, os íons hidroxila serão ‘decompostos’ e formarão água”, explicou outro autor da pesquisa, George Rossman, professor de mineralogia da Caltech.



A rocha lunar examinada agora foi trazida em 1971 por astronautas da Apolo 14. A proposta de procurar água na amostra foi de Larry Taylor, professor da Universidade do Tennessee, que enviou amostras ao grupo na Caltech para análise.



Mas a ideia de procurar água em apatita não era nova. “Charles Sclar e Jon Bauer, da Universidade Lehigh, notaram que algo estava faltando nos resultados das análises químicas feitas em 1975. Agora, 35 anos depois, somos capazes de fazer medições adequadas e vimos que eles estavam certos. A peça que faltava era a hidroxila”, disse Jeremy Boyce, outro autor do estudo na Caltech.



O grupo investigou a rocha lunar em busca de sinais de hidrogênio, enxofre e cloro por meio de uma microssonda iônica, capaz de analisar grãos de materiais com tamanhos muito menores do que a espessura de um fio de cabelo humano.



As análises mostraram que, em termos da presença de tais elementos, a apatita lunar é semelhante à encontrada em rochas vulcânicas na Terra. “Há mais água na Lua do que se imaginava, mas ainda assim em ordens de magnitude muito inferiores às da Terra”, disse Eiler.



A existência de vulcões na Lua há mais de 4 bilhões de anos deu aos cientistas a pista de que a água poderia estar presente em minerais lunares, uma vez que as dinâmicas dos vulcões terrestres são principalmente dirigidas pela água.



A possibilidade de extrair água no subterrâneo da Lua amplia as chances de instalar bases humanas no satélite. Levar água da Terra é um dos principais obstáculos para a permanência do homem na Lua, uma vez que o custo atual é superior a US$ 50 mil por litro transportado.


Fonte: Agência Fapesp

quarta-feira, 21 de julho de 2010

O packaging da água mineral San Pellegrino assinado por Missoni

publicado: terça 20 julho 2010 por Janaína Ávila em: Designer Curiosidades Made in Italy
O packaging da água mineral San Pellegrino 
assinado por Missoni
Tudo començou com a água francesa Evian, que há alguns anos, realizou a sua primeira coleção de garrafas customizadas com uma versão extra luxo assinada por Christian Lacroix, depois por Jean-Paul Gaultier e Paul Smith. Depois veio a Coca-Cola, que convidou outros estilistas, como Karl Lagerfeld, Roberto Cavalli e Manolo Blahnik para criarem as suas versões da famosa garrafinha.
A última colaboração, em ordem de tempo e marca de bebidas, é o “casamento” todo italiano entre a San Pellegrino e Missoni, que apresenta a sua versão para a embalagem de uma das águas mais consumidas na Itália - e famosa em todo o mundo. Mais do que nas outras ocasiões, a releitura é muito respeitosa em relação ao brand: a logo e as cores não foram alteradas e o toque da maison aparece na textura de fundo, muito elegante e facilmente identificável.
Como era de se esperar, a confecção é em edição limitada e foi criada dentro do projeto “Missoni Italian Talents“, que tem como objetivo, a promoção do Made in Italy. As garrafas serão distribuídas em restaurantes selecionados, por três meses.
Il packaging  dell'acqua San Pellegrino firmato MissoniIl packaging  dell'acqua San Pellegrino firmato MissoniIl packaging  dell'acqua San Pellegrino firmato MissoniIl packaging  dell'acqua San Pellegrino firmato MissoniIl packaging  dell'acqua San Pellegrino firmato Missoni

terça-feira, 20 de julho de 2010

Água mais salgada por ZH

          A água mineral está mais cara para os gaúchos. O produto teve elevação de 10% a 15% nos preços. O vice-presidente da Associação dos Distribuidores e Engarrafadores de Água Mineral, Leandro Greff, aponta dois motivos:

         - Este aumento se deve ao fato de termos reposição salarial e aumento da matéria-prima (embalagens) na Braskem.


        As vendas ficaram em 900 milhões de litros em junho. Mantiveram, portanto, os patamares do mesmo período em 2009.


Fonte: Zero Hora

segunda-feira, 19 de julho de 2010

O desenvolvimento está matando o modo de vida tibetano?

Imigrantes chineses estariam descaracterizando, lentamente, a identidade da região com turismo e novos costumes

BBC

Homem Tibete Homem sentado abaixo de um outdoor sobre condomínios fechados à venda na cidade de Lhasa, no Tibete. Tibetanos estão lutando para manter a imagem cultural da região. (Getty Images)
A BBC fez uma rara viagem ao Tibete, controlada pelo governo chinês e quase todas as pessoas entrevistadas foram escolhidas a dedo pelas autoridades.
No alto das montanhas do Tibete, há temores de que um antigo modo de vida esteja morrendo lentamente. A China trouxe desenvolvimento para a região, mudando tudo, tentando modernizá-la, mas alguns tibetanos estão preocupados que a identidade original esteja sendo corroída.
 
Uma das evidências de que as coisas estão mudando no Tibete é a fábrica de água mineral 5 100, a quatro horas de distância de Lhasa, a capital. As garrafas de água, importadas pela Alemanha, dançam na linha de produção. O nome vem da altitude da geleira que fornece água à fábrica, a 5 100 acima do nível do mar.  
 
A água é vendida em cidades distantes da China e a fábrica trouxe emprego e dinheiro para uma região pobre. Cerca de 150 tibetanos trabalham aqui. Dizem que o trabalho não é pesado e ganham cerca de 2 mil reais por mês, um alto salário para os padrões locais. Mas não é tão simples quanto parece.
 
A fábrica é propriedade de uma empresa registrada em Hong Kong e os lucros, assim como a água, realmente fluem para fora do Tibete. Embora o diretor da fábrica diga que a água que recolhe da geleira não cause nenhum impacto ambiental, ela deixa de fluir para um pântano, no vale, onde manadas de iaque pastam a grama da montanha.
 
Em Lhasa também há sinais de mudanças. O palácio Potala, erguido sobre a cidade, já foi a casa do Dalai Lama antes dele seguir para o exílio. É um símbolo do modo como os tibetanos resistem a influências estrangeiras. Mas agora o pátio do palácio está repleto de visitantes chineses. O turismo é outra marca dos planos chineses de desenvolvimento.    
 
Qiangba Gesang, diretor do palácio Potala, afirma que nos últimos quatro anos, 370 mil turistas receberam permissão para visitar o local a cada ano. Agora, o número subiu para 600 mil. É um sinal de como a economia chinesa está se desenvolvendo e uma forma de tornar os tibetanos mais ricos também, disse. Mas não tem uma resposta clara quando perguntando se o crescimento do turismo tem algum impacto na estrutura antiga.
 
O influxo dos chineses da etnia han como turistas e imigrantes está mudando o Tibete. Da mesma forma como a política de mudar cada pastor ou agricultor tibetano para uma nova casa. A BBC visitou um projeto modelo nos arredores de Lhasa. Há fileiras de casa de pedra cinzenta com as bandeiras de oração tibetanas tremulando. A China afirma que construiu 230 mil do que chama de “casas confortáveis” para 1,3 milhão de tibetanos nos últimos quatro anos.
 
Eles recebem subvenção para pagar as prestações. Mas os tibetanos tem de usar sua própria poupança e tomar empréstimos, por isso acabam em débito. Muitos tibetanos na vila arrendaram suas fazendas para imigrantes chineses para fazer dinheiro. Os chineses plantam verduras e os tibetanos trabalham na construção civil em Lhasa, de forma que a demografia do Tibete está mudando.
 
Dentro de uma das casas encontramos Do Bu Jie. Em uma das paredes, como em toda casa, há um pôster dos líderes do Partido Comunista chinês, como Mao Zedong e Hu Jintao. Abaixo das fotos, um grande aparelho de TV. Do Bu Jie é um membro do partido e apóia o projeto das novas casas.
 
“Nossas casas velhas eram feitas de barro, não eram tão boas”, disse. “Eu era apenas um fazendeiro. Mas o partido cuida de nós.” O governo chinês realmente acredita que suas políticas estão ajudando a transformar o Tibete, que as autoridades chamam de estado atrasado. Mas anquanto alguns tibetanos são beneficiados, muitos não estão convencidos. Eles acreditam que os ganhos econômicos vão para os imigrantes chineses. E que seu modo de vida e identidade cultural estão ameaçados.
 
O número de chineses que migram para o Tibete é um tópico sensível. As estatísticas oficiais não estão disponíveis. Mas em Lhasa, eles se movem na nova estação ferroviária, um prédio gigantesco e moderno. A estrada de ferro é o maior investimento de Pequim no Tibete. Custou bilhões de dólares e foi criada para ligar a região ao resto da China.  
 
Um trem para e os passageiros descem à plataforma. Há trabalhadores chineses, levando suas poucas posses, tibetanos com fardos com mercadorias, grupos de turistas vestindo bonés vermelhos e uns poucos visitantes estrangeiros. A cada dias chegam 3 mil pessoas, 1 milhão por ano, um terço deles turistas. Em conversas com tibetanos fica claro que a chegada de chineses han causa ressentimento.
 
Outra questão é a sobrevivência da língua tibetana. Na escola experimental Tibete Xangai, assim chamada porque foi construída com fundos do governo de Xangai, uma classe de crianças tibetanas recebem lições de chinês. São 900 estudantes. Metade dos professores é chinesa e somente o tibetano é ensinado na língua local. Todas as provas devem ser escritos em chinês.

DENOVO: "As empresas não são obrigadas a receber do consumidor um garrafão com data de validade vencida.

Água mineral vendida em galões de 10 e 20 litros só pode ser vendida agora com data de validade. Desde o dia 1º de julho está em vigor norma que determina que os galões retornáveis em uso no mercado deverão ter, no máximo, três anos de atividade, de acordo com as Portarias 387/08 e 358/09 do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).

A medida tenta reduzir possibilidades de contaminação dos vasilhames por resíduos que interfiram na qualidade da água retornáveis ao longo dos processos de lavagem e envasamento.

“A contaminação é algo comum aos garrafões antigos que, com o desgaste, acabam com pequenos buracos e fissuras na parte interna. E isso facilita a proliferação de bactérias que contaminam a água”, diz Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste).

Além disso, ela recomenda atenção para não adquirir galão com prazo próximo do vencimento. “As empresas não são obrigadas a receber do consumidor um garrafão com data de validade vencida. Quem tiver um galão antigo terá que descartá-lo e comprar outro”, diz Maria Inês.

A norma foi editada em setembro do ano passado, em todo o país, e os galões mais antigos foram retirados do mercado de forma escalonada nos oito primeiros meses de aplicação da medida, ainda em período de adaptação.

Hoje, por exemplo, só pode ser comercializada a água envasada em galões fabricados a partir de 9 de julho de 2007.A data de validade presente no rótulo se refere à água e não à validade do garrafão.

Para saber a data de fabricação do próprio galão basta virar o recipiente de cabeça para baixo. A informação deve estar impressa em relevo no fundo do recipiente. Mesmo que a água esteja dentro de sua data de validade, não será própria para o consumo se o garrafão estiver vencido.

No Brasil, são 38 empresas certificadas produzem mensalmente 12,5 milhões de garrafões de água mineral, segundo a Associação Brasileira de Indústria de Água Mineral. A empresa que vender galões fabricados antes de 2007 pode ser multada.

Quem encontrar no comércio algum garrafão que estiver fora do prazo de validade (ou seja, fabricado a mais de 3 anos) pode denunciar o fato ao Procon pelo telefone (0/xx/11) 3824-0717 ou por carta (caixa postal 3050, CEP 01061-970).

Outra opção é denunciar ao Departamento Nacional de Produção Mineral no e-mail ouvidoria@dnpm.gov.br) ou para a vigilância sanitária do município.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Duopólio


       "No ano 2000, quando ocorreu a fusão da Brahma com a Antarctica, existiam 850 empresas setoriais no país. Hoje, são apenas 238 que tendem a fechar suas portas se não houver providências por parte do governo, o que levará ao fechamento de mais de 48 mil postos de trabalhos diretos", denunciou Fernando Rodrigues de Bairros, presidente da Afrebras, associação que reúne os pequenos fabricantes nacionais de bebidas. Coca-Cola e Ambev detêm 78% do volume de mercado e 92% do faturamento do setor.

CPI da bebida
         A cobrança de uma taxa de R$ 0,03 por unidade de bebidas envasadas, independentemente do volume e do preço da embalagem, foi o alvo de audiência pública na Câmara Federal, terça-feira, e pode motivar uma CPI, conforme sugeriu o deputado federal João Dado (PDT-SP). A proposta teve apoio de mais de 20 deputados federais que compareceram à sessão.
        "Se não houver uma atitude urgente do Ministério da Fazenda e da Receita Federal do Brasil sobre a questão do Sicobe, haverá fechamento em massa das pequenas e médias fábricas de refrigerantes do país, que não suportam mais esta onerosa tributação", disse Fernando de Bairros, da Afrebras.
 
Fonte: Monitor Mercantil

Água com glúten

         Há dias a página informou que só faltava rótulo de água mineral ter o aviso "Não contém glúten", a propósito do exagero oficial sobre os males dos alimentos industrializados. Leitor informa que isso já consta nos rótulos das embalagens de água. É o que manda a Lei 10.674/2003. Por suposto, existiriam águas minerais com glúten?

Fonte: Jornal do Comércio RS

Case Qualidade Fruki



Atuando há mais de 86 anos no setor de bebidas, a Fruki é uma empresa genuinamente gaúcha, que foca seus esforços no mercado do Rio Grande do Sul e no constante aprimoramento de suas relações com os clientes. Sua matriz e seu parque industrial estão instalados no município de Lajeado, onde produz os refrigerantes FRUKI, os repositores energéticos FRUKITO e engarrafa a água mineral ÁGUA DA PEDRA.


O parque industrial da Fruki possui aproximadamente 25 mil metros quadrados de área construída e uma capacidade de produção de 300 milhões de litros de bebidas por ano. Esses números distinguem a empresa como a maior indústria regional de refrigerantes do estado do Rio Grande do Sul.


As instalações da indústria destacam-se pela alta tecnologia em todos os setores. As sete linhas de engarrafamento montadas no parque fabril são completamente automatizadas e contam com tecnologia europeia de ponta, tornando a Fruki uma referência para todo o setor industrial de bebidas no país.
A produção da Fruki chega aos clientes e consumidores por meio de uma frota própria composta por 43 caminhões, 47 automóveis e 262 motocicletas, que diariamente percorrem várias localidades do Rio Grande do Sul. Os cinco Centros de Distribuição da empresa localizam-se nas cidades de Lajeado, Cachoeirinha, Osório, Pelotas e Santo Ângelo. Além disso, a Fruki dispõe de cinco Centros de Vendas espalhados pelo Estado. Aproximadamente 6 mil clientes da Fruki são visitados diariamente por uma equipe de vendas composta por mais de 250 profissionais próprios e qualificados.
O Programa de Qualidade Fruki (PQF) teve início em 2002, com a criação do Comitê PQF, formado por profissionais de setores diferentes da empresa, que instituiu o Dia da Qualidade, as reuniões setoriais, o programa de visitação à Fruki, o Programa 5S e o Comitê de Voluntariado. Atualmente a empresa conta com o Departamento da Qualidade que coordena e acompanha o desenvolvimento do PQF.
A Fruki dispensa atenção especial ao meio ambiente, investindo constantemente na modernização de sua estação de tratamento de efluentes, instalada em 1988. A implantação do Programa Tecnologias Limpa, veio fortalecer a busca por novas tecnologias voltadas ao aproveitamento de resíduos, conscientização dos funcionários na redução dos mesmos e no seu correto reaproveitamento. Desde 1999 a empresa coleta água da chuva para utilização nas torres de resfriamento e na caldeira, contando atualmente com uma capacidade de armazenagem de 1,5 milhão de litros. A empresa também reutiliza água do processo produtivo para estes mesmos fins.

Com o PQF a Fruki passou a utilizar o Planejamento Estratégico, o Orçamento Empresarial, a Pesquisa de Clima Organizacional, o Programa de Treinamento e Desenvolvimento e a Avaliação de Desempenho, entre muitas outras melhorias.  A empresa é certificada pelo PAS (Programa Alimento Seguro) desde 2008, após implantar na indústria os Programas Boas Práticas de Fabricação (BPF) e Análise dos Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), que contribuem de forma significativa para a garantia da qualidade do produto e da segurança do alimento.
Em 2007 foi assinado o Acordo de Acionistas, após dois anos de trabalho com a participação de todos os 21 acionistas, cônjuges e herdeiros, com o objetivo de implantar a Governança Corporativa na Fruki, através de regras claras de inter-relacionamento entre família, acionistas e empresa. Também foram definidos critérios para a sucessão e foi criado o Conselho Administrativo.

Frize lança Água Tónica e Ginger Ale

A Frize lançou a Bar Collection, uma linha de mixers composta por água tónica e ginger ale e água mineral natural Frize.




As novas Frize Bar Collection marcam a entrada da marca num novo segmento de mercado e têm poucas calorias: a água tónica tem 6 kcal por garrafa e o ginger ale 3kcal por unidade. Estão disponíveis no canal alimentar, por 1,99 euros.

"Self service" de água mineral clandestina em Pernambuco

Água baratinha: garrafão é vendido por apenas R$ 0,70 em Garanhuns


Burro transporta água pelas ruas de Caruaru

        Se para a humanidade a água é vida, no interior pernambucano pode representar um perigo. Olhem bem as fotos enviadas ao Blog da Folha após uma fiscalização da Secretaria Estadual da Fazenda em parceria com o Sindicato das Indústrias de Cervejas, Bebidas em Geral, Vinho e Água Mineral do Estado de Pernambuco (Sindibebe). Foram constatadas situações inusitadas: como o self service de água mineral, tonéis de água sendo carregadas por uma carroça de burro e fontes clandestinas.

        O Blog apurou que os locais com situação mais crítica de venda do produto clandestino são: Caruaru, Garanhuns e Bonito, além das fronteiras de Pernambuco com os estados da Paraíba e Alagoas. A Região Metropolitana do Recife (RMR) também tem sido alvo das fiscalizações após diversas denúncias.

OBS: Sem comentários rsrsrsrsrsrsr

Águas Minerais em situação irregular

A Anvisa determinou, a apreensão de todos os lotes de três marcas de água mineral que estão com registro vencido na Anvisa. Confira abaixo as marcas e os fabricantes.


Tipo Água mineral Natural
Marca Serra Negra Fontana
Marca : Fontana da Serra Negra (SP)
Registro nº. 5526100010019 vencido

Tipo: Água mineral Natural
Marca: Acqua Única
Santa Maria de Serra Negra (SP)
Registro nº. 6284800010015 vencido

Água mineral Natural
Marca: Serra Negra Vida
Santana de Serra Negra (SP)
Registro nº. 5930300010016 vencido



Serviço:

A suspensão de um ou de todos os lotes de determinado produto é definitiva e tem validade imediata, após divulgação da medida no Diário Oficial da União. O recolhimento (retirada do mercado) é de responsabilidade do fabricante. O usuário que já tiver adquirido algum produto dos lotes suspensos (o número do lote é impresso na embalagem) deve interromper o uso imediatamente.

No caso de tratamentos que não podem ser interrompidos, o usuário deve procurar o médico para receber orientações. Para outras informações, entrar em contato com o serviço de atendimento ao consumidor do fabricante.

FONTE: Anvisa

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Aumenta a produção de bombonas de água na cidade


Redução do prazo de validade para apenas três anos estimula fabricação de vasilhames.


Canoas - Desde o dia 30 de junho os vasilhames retornáveis de água mineral não podem ter mais de três anos. O prazo de validade é uma determinação do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) ao publicar em setembro de 2009 a portaria 358. A polêmica é saber a quem cabe a responsabilidade de substituir o galão plástico, se ao distribuidor ou ao consumidor. As trocas estimularam a fabricação, que cresceu 500% na única fábrica da Região Metropolitana.


O proprietário de uma distribuidora de água em Canoas, Dione Gomes, contabiliza que desde 30 de junho até a última sexta-feira acumulou em seu depósito no bairro Harmonia, cerca de 800 bombonas vencidas. Ele comenta que decidiu fazer a troca sem cobrar do consumidor para não perder os clientes. ‘‘Ainda falta informação para o consumidor, que na hora da troca diz não saber desta decisão. Estou recebendo 20% de bombonas velhas’’, conta.


Trabalho durante as 24 horas do dia

O sócio-diretor de uma das duas empresas que fabricam bombonas de água no Estado, César Luiz Presciane, frisa que este inverno está atípico dentro da fábrica, localizada em Esteio. ‘‘Geralmente ligamos as máquinas uma vez por semana. Mas estamos trabalhando 24 horas sem parar todos os dias para conseguirmos suprir o mercado.’’ Ele estima que até 70% dos galões está vencido.


3% do faturamento para as trocas

O vice-presidente da Associação dos Distribuidores e Engarrafadores de Água Mineral (Adam-RS), Leandro Greff, calcula que pelo menos 3% do faturamento mensal dos distribuidores será destinado à troca dos vasilhames. ‘‘Isso deve custar cerca de R$ 4,2 milhões ao setor. Mas consideramos isto um investimento’’, resume. Até janeiro todas as bombonas devem atender a portaria.



Procon entende que troca deve ser sem custo ao consumidor


Para o Procon de Canoas a troca dos vasilhames vencidos pelas novos deve ser feita sem qualquer custo ao consumidor. ‘‘Na nossa avaliação é direito do consumidor receber a bombona nova. Do contrário o custo extra, considerado para operacionalização, para o consumidor estará infringido o Código de Defesa do Consumidor.’’ Contudo, decisões pelo País, colocam que cabe ao consumidor adquirir o novo galão. ‘‘A portaria do DNPM diz que é responsabilidade do consumidor final o custo da bombona’’, completa o vice-presidente da Adam-RS, Leandro Greff.


O que diz a portaria


- Art. 1º. Os titulares de concessão de lavra de água mineral que utilizam vasilhames plásticos retornáveis para envase deverão observar os termos desta portaria.

- Art. 2º. As embalagens plásticas para água mineral e potável de mesa de que trata o item I dessa resolução deverão garantir a integridade do produto e serem fabricadas com resina virgem ou outro material aceitável para contato com alimentos.

§ 1º. Os materiais a serem utilizados na fabricação das embalagens deverão atender às especificações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA/MS.

§ 2º. Os concessionários de água mineral e potável de mesa que envasem seus produtos em embalagens retornáveis em volumes de capacidade nominal de 10 ou 20 litros ficam obrigados a apresentar ao DNPM cópia reprográfica de certificado de instituto técnico reconhecido atestando que seu produto atende às citadas normas técnicas.

§ 3º. O certificado aludido no parágrafo anterior deverá ser renovado anualmente e juntado ao processo de concessão de lavra.

- Art. 3º. É permitido o reenvase de vasilhames plásticos retornáveis de que trata essa portaria, exclusivamente em volumes de capacidade nominal de 10 ou 20 litros.

- Art. 4º. Apenas poderão ser utilizados para o envase e comercialização, as embalagens plástico-garrafão retornável que obedeçam em seu processo de fabricação às normas constantes da ABNT NBR 14222 que dispõe sobre embalagem plástica para água mineral e potável de mesa garrafão retornável, aos requisitos e métodos de ensaio ABNT NBR 14328, que dispõe sobre embalagem plástica para água mineral e potável de mesa tampa para garrafão retornável requisitos e métodos de ensaio e suas alterações posteriores.

- Art. 5º. Além do estabelecido nas normas técnicas da ABNT citadas, os vasilhames retornáveis objeto dos desta portaria devem trazer no fundo a data limite de 03 (três) anos de sua vida útil.

- Art. 6º. O transporte, a distribuição e a comercialização de água mineral em vasilhame retornável devem seguir integralmente as normas constantes da ABNT NBR 14.638, que dispõe sobre embalagem plástica para água mineral e potável de mesa - garrafão retornável requisitos para distribuição, e suas alterações posteriores, além das normas de transportes de alimentos emanadas dos órgãos federais públicos reguladores.

§ 1º Ficam vedados, a partir de 30 de setembro de 2009, o envase ou o reenvase de água mineral e potável de mesa em embalagens plástico-garrafão retornável de 10 e 20 litros que não atendam às especificações técnicas descritas nos arts. 2º e 4º desta Portaria ou com data de fabricação anterior a 1º de janeiro de 2004.


Fonte: DNPM
Foto: Claiton Dornelles/GES

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Empresas não são obrigadas a receber do consumidor um garrafão com data de validade vencida.

Fique atento ao garrafão de água fora da validade
Consumidores de água mineral devem estar atentos porque desde o dia 1º de julho os garrafões fabricados entre 1º de janeiro e 30 de junho de 2007 não podem ser mais utilizados. O prazo é determinado pela Portaria Federal de número 358 do Departamento Nacional de Produção Mineral, ligado ao Ministério de Minas e Energia.
No documento, é definido o prazo de validade de três anos para os garrafões retornáveis de 10 e 20 litros, para evitar que resíduos interfiram na qualidade da água. Embora a norma esteja em vigor desde setembro do ano passado, muita gente ainda não tem conhecimento e está sendo surpreendida na hora de fazer a troca dos galões.
Os vasilhames mais antigos estão sendo retirados do mercado de forma escalonada, durante os oito primeiros meses de aplicação da medida. As empresas de água mineral e os distribuidores tiveram prazo para se adequarem à nova legislação. Na prática, a divulgação das novas regras é lenta e isso prejudica o consumidor, que não tem conseguido trocar os galões vencidos, sendo obrigado a pagar, em média, R$ 20 por uma unidade nova e vazia. Com água, os vasilhames custam de R$ 26 a R$ 30.

A dona de casa Célia Maria dos Santos, 60 anos, vivenciou o problema em família. “Soube dos novos prazos porque minha irmã ficou no prejuízo. Não foi informada e quando tentou comprar água o comerciante não quis substituir os botijões. Ela teve que comprar novos”, contou.
O vendedor de água mineral Francimar Faustino, que atua em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, diz que já acumula um prejuízo de R$ 400 só com galões vencidos. “As pessoas não estão sabendo das novas regras. Por mais que a gente tente informar, é preciso uma divulgação maior. Para não perder os clientes, muitos antigos, terminei ficando com os vasilhames”, disse. Segundo ele, algumas empresas de água mineral também não conseguiram se adequar aos prazos e ainda estão trabalhando com botijões vencidos.

A Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor), uma das maiores associações de consumidores da América Latina, alerta para que não se adquira galões com quase três anos de uso. No site da entidade (www.proteste.org.br) é possível obter diversas orientações e dicas sobre a nova legislação. A Proteste lembra que as empresas não são obrigadas a receber do consumidor um garrafão com data de validade vencida.
Quem tiver um galão antigo terá que descartá-lo e comprar outro, assumindo o custo. Orienta, também, sobre a importância de verificar a data de fabricação do galão na própria embalagem. “A data de validade no rótulo se refere à água e não à data de validade do garrafão. Mesmo que a água esteja dentro da validade, ela não é própria para o consumo se o garrafão estiver vencido. As pessoas precisam ter em mente que é uma questão de saúde. Tão importante quanto a validade da água é a do galão”, explica a coordenadora institucional da Proteste, Maria Inês Dolci.

Caso o consumidor constate a venda de galões com mais de três anos de uso, deve denunciar para o Departamento Nacional de Produção Mineral ou até mesmo para a vigilância sanitária do município. A empresa que vender galões fabricados antes de 2007 pode ser multada.
Fonte: Jornal do Commércio

terça-feira, 13 de julho de 2010

Sefaz conquista superávit com implantação do Selo Fiscal


Em pouco menos de dois meses, a ação fiscal aumentou o valor da arrecadação no segmento de água

por ÂNGELA LESSA - AGÊNCIA ALAGOAS -

Já dizia Alexander Graham Bell que as grandes descobertas e progressos invariavelmente envolvem a cooperação de várias mentes. Estudos realizados pelo Grupo de Monitoramento dos Setores Econômicos da Secretaria de Estado da Fazenda de Alagoas (Sefaz) sobre as vendas de água mineral, apresentados em reunião em outubro de 2008, apresentaram possibilidade de aumento de receita, no valor de aproximadamente R$ 150 mil, com a implantação de ações fiscais planejadas.

A partir do conhecimento destas informações, os diversos setores da Fazenda Estadual – Gerência da Substituição Tributária (GST), Diretoria de Fiscalização de Estabelecimento (Difis) e Diretoria de Planejamento da Ação Fiscal (Diplaf) –, em reunião com os empresários do segmento, promoveram a revisão da pauta de bebidas e a implantação do selo fiscal para os garrafões de 20 litros.

Segundo a logística do setor de monitoramento e da Substituição Tributária, as empresas vendiam, no período de verão, em média, 800 mil litros de água mineral em botijões de 20 litros/mês, sendo que apenas 100 mil desses botijões possuíam documentos fiscais.

A partir de maio deste ano, a Fazenda Estadual colocou data limite para a obrigação do selo fiscal pelos contribuintes do segmento de água mineral. Com tal medida, ficou confirmado pelo Grupo de Monitoramento e demais gerências que houve incremento de superávit no valor de R$ 397, 637 mil, só no mês de junho de 2010, o que significa que a superação do valor estimado (outubro de 2008) foi de 56%, correspondendo em valores monetários a um acréscimo de R$ 271 mil.

Atualmente, a Sefaz/AL tem informações confirmadas pela Substituição Tributária de que o consumo já alcançou um milhão e oitocentos mil botijões, atingindo, no verão, dois milhões de botijões selados. Com essa marca, a Fazenda Estadual revela que o trabalho de equipe, em ação de fiscalização planejada, produz efeitos positivos na Receita Estadual. “Quando os diversos setores de um órgão trabalham em conjunto, os resultados aparecem”, afirmou Marne Araujo Acioli, diretor de Articulação Regional da Fazenda.

Inicia comercialização da Água Mineral do Leão da Ilha (Avaí)

        Já está no mercado da grande Florianópolis a Água Mineral do Leão da Ilha. O produto, que foi licenciado no início do mês de junho, está disponível nas embalagens de 500ml, com e sem gás, 1,5 litros, com e sem gás, além do galão de 5 litros.

       O acordo entre a fabricante da água e o clube é fruto de mais uma parceria entre o Avaí F.C. e a empresa GolStore!, que atualmente já faz a gestão das Lojas Oficiais do Avaí F.C..

        "Com essa iniciativa, o Leão aumentará suas receitas, uma vez que terá participação direta na venda do produto. Todos sabemos que a água é um dos produtos mais comercializados no mundo", comentou Otília Pagani, gerente de Marketing do Avaí .

         Mais informações sobre o produto, através do telefone da distribuída pela Jan Envasadora: (48) 3271 9500

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Em Pernambuco Validade é na Tampa

        Validade - Tramita na Assembleia Legislativa projeto de lei de Isaltino Nascimento tornando obrigatória a colocação do prazo de validade na tampa dos garrafões de água mineral vendidos no estado.

Divulgação em 140 letrinhas

Em 2006, quando surgiu o microblog Twitter, seus criadores não imaginavam o alcance que teriam os 140 caracteres permitidos por mensagem, principalmente no mundo corporativo.




Naquela época, as empresas ainda apresentavam certa resistência ao uso de redes sociais para promover seus produtos e serviços. O cenário, porém, mudou rapidamente, e a ferramenta se tornou aliada poderosa das companhias para monitorar o que é dito sobre elas e logo, para fortalecer o relacionamento com os consumidores.



Mesmo que não mantenham esses canais de comunicação, as empresas devem estar atentas ao que é dito sobre elas. A informação se espalha com facilidade e rapidez entre usuários de redes como Twitter e Facebook. Em pesquisa realizada pela Deloitte com 302 empresas brasileiras, 70% disseram utilizar mídias sociais, sendo a maioria para ações de marketing de divulgação de produtos e serviços (83%). Ainda é baixo, entretanto, o uso para captura de oportunidades (46%), suporte a clientes (43%) e desenvolvimento de inovação por meio de inteligência coletiva (17%). Para o sócio da agência W3haus e diretor da Associação Brasileira de Agências Digitais (Abradi-RS), Tiago Ritter, existem três fases de interação das empresas com seu público por meio de mídias sociais: monitoramento, uso para criar relacionamento com seguidores e utilização com inclusão de serviços ou oportunidades.



A W3haus mantém desde 2008 uma equipe responsável por ações para mídias sociais, mas Ritter enfatiza que não basta contratar uma agência para fazer diagnóstico e elaborar um plano de ações para web 2.0 (segunda geração da internet mais focada na interatividade e serviços). É preciso ter consciência de que o papel delas não inclui autonomia sobre os produtos e serviços de seus clientes. “O primeiro passo deve ser monitorar e saber o volume do que está sendo dito pela empresa. Setores como telefonia, TV a cabo e cartão de crédito devem estar cientes de que vão abrir um canal a mais para contato e devem ter estrutura preparada para isso”, recomenda.



Levantamento realizado com 3.268 usuários do Twitter em 2009 pela Bullet, agência de marketing promocional, mostrou que 53,6% deles acham interessantes ações publicitárias na mídia social, desde que possuam relevância. Mais de 70% disseram também já ter seguido perfis de empresas, eventos e campanhas publicitárias, tudo isso se levando em conta um público diferenciado: a maioria dos usuários já possui ou está cursando alguma formação acadêmica. O importante é que a criatividade deve andar junto com o planejamento na hora das ações para mídias sociais, devido ao seu caráter interativo.



Seixas destaca atendimento ao cliente pelo mundo virtual Uma das primeiras a investir em mídias sociais para alavancar os negócios no Brasil, a Camiseteria tem essas ferramentas como ponto forte do negócio. Não poderia ser diferente, já que a loja de camisetas existe desde 2005 apenas na internet. A participação dos clientes não se resume à compra, eles participam também das etapas de criação e divulgação das camisetas, enviando sugestões de estampas e fotos como modelos das roupas. O site entrou no ar após um dos sócios, o designer gráfico Rodrigo David, ter participado de um concurso de estampas de camisetas fora do País e ter percebido a carência no Brasil de uma comunidade para formação de ideias e exposição de trabalhos. Desde o início, a Camiseteria focou sua divulgação em meios como site, blog e Twitter.



“Elas são uma forma barata e ainda assim muito poderosa de relacionamento e marketing. Tanto é que usamos esses canais para fazer atendimento ao cliente também”, diz Fábio Seixas, também sócio da empresa. A manutenção desses canais é assunto levado a sério: a empresa mantém uma equipe para monitorar o que é dito sobre ela e para manter o conteúdo das mídias sociais interessante para os seguidores. Para isso, os responsáveis buscam saber novidades que possam interessar ao público e usam os veículos para divulgar promoções. Lidar com a opinião pública negativa, para Seixas, é o grande desafio. “As pessoas falam o que quiserem na internet, saber reagir a isso, também publicamente, é a maior dificuldade para as empresas. Não é fácil criar a política e nem moldar a cultura necessária para lidar com essas situações de maneira mais eficiente”.



Em um empreendimento que já nasce virtual, a internet é o que viabiliza o negócio. “Sem ela simplesmente não existiríamos”, enfatiza Seixas. Como gerenciar um Twitter corporativo? O analista de sistemas Fábio Seixas, da Camiseteria, dá as dicas:



•Use como ferramenta de conversação



•Siga quem te segue



•Publique conteúdo de qualidade



•Faça atendimento ao cliente



•Faça promoções e seja pessoal



Interação personalizada ganha espaço Um internauta digita em seu Twitter que está com dor de garganta. Logo, ele recebe uma resposta como essa: “Não dá para acabar com a dor de garganta em apenas 140 caracteres. Veja como resolver o seu caso!” A ação é da pastilha Mucoangin, do laboratório Boheringer Ingelheim, desenvolvida pela Capuccino Digital.



A agência recebeu do cliente o desafio de trabalhar na internet o relançamento do produto e fez então uma pesquisa para descobrir a melhor estratégia a ser adotada. A oportunidade apareceu na quantidade de pessoas relatando dor de garganta no Twitter. Essa percepção abriu caminho para uma abordagem pessoal quando o consumidor mais precisasse do produto. “Nós divulgamos uma mensagem pessoal quando o público está mais aberto a conhecer a marca, é diferente de simplesmente mandar uma mensagem divulgando a pastilha, o que cria uma resistência”, diz Eduardo Coelho, diretor da Capuccino. Juntamente com a mensagem, um link direciona para o Hotsite da campanha.



A estratégia da Capuccino para a Mucoangin levou em consideração a pesquisa feita pela Bullet, que mostrou a confiança dos usuários em links indicados por amigos nas mídias sociais. O caráter interativo da campanha fez que ela se expandisse com ajuda dos usuários, resultando em grande difusão pela internet.



Os resultados para o cliente são claros: o número de menções espontâneas do produto na internet passou de 2 mil e a pastilha já aparece relacionada ao termo “dor de garganta” quando ele é pesquisado na internet. A procura nos pontos de venda também aumentou, inclusive com a solicitação de venda em estabelecimentos que antes não comercializavam o Mucoangin. “Tivemos uma resposta muito boa quanto a conhecimento do produto, isso é a prova de quanto as pessoas são engajadas por esse tipo de divulgação”, enfatiza Coelho.

sábado, 10 de julho de 2010

Justiça nega redução de CFEM para empresa de bebidas Fruki

A 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª região (TRF4) negou nesta semana recurso ajuizado pela Bebidas Fruki, requerendo diminuição da base de cálculo da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM). Assim, fica mantida a dedução estabelecida pela União.

A empresa de bebidas, com sede em Lajeado (RS), apelou ao tribunal após ter perdido em primeira instância. A Fruki alega que a água mineral é diferente de outros minerais explorados no solo, visto que, para ser comercializado, o produto precisa ser embalado, lacrado e rotulado. A empresa entende que essas etapas devem ser consideradas como transformação industrial e não beneficiamento, o que reduziria a base de cálculo da CFEM.

A CFEM, instituída pela Lei nº 7.990/89, é uma compensação que as empresas pagam aos estados e municípios pelo resultado da exploração de recursos minerais, que pode chegar a 3% sobre o valor do faturamento líquido da venda do produto, obtido após a última etapa de beneficiamento adotado e antes de sua transformação industrial.

Após analisar o recurso, a relatora do processo no tribunal , desembargadora federal Maria Lúcia Luz Leiria, entendeu que o acondicionamento ou embalagem da água são de fato etapas de beneficiamento, não constituindo transformação industrial, e que, portanto, deve ser mantido o desconto da CFEM.

Fonte: Portal da Justiça Federal

ÁGUA MINERAL

Águas Minerais: (Código de Águas Minerais) -

São aquelas provenientes de fontes naturais ou de fontes artificialmente captadas que possuam composição química ou propriedades físicas ou físico-químicas distintas das águas comuns, com características que lhes confiram uma ação medicamentosa.


Águas Potáveis de Mesa: (Código de Águas Minerais) -

São as águas de composição normal, provenientes de fontes naturais ou de fontes artificialmente captadas que preencham tão somente as condições de potabilidade para a região.



Águas Purificadas Adicionadas de Sais: (Resolução 309/1999 - ANVISA) -

São aquelas preparadas artificialmente a partir de qualquer captação, tratamento e adicionada de sais de uso permitido, podendo ser gaseificada com dióxido de carbono de padrão alimentício. Código de Águas Minerais usa o termo soluções salinas artificiais


A água é um direito e não uma mercadoria.

Atualmente os cidadãos compram passivamente água mineral. É comum observarmos garrafões de 20 litros, os quais, às vezes, estão contaminados por bactérias que pode ter ocorrido na fonte, no envase ou no transporte e armazenamento, dependendo do tipo de embalagem.

Um único garrafão contendo água pode ficar meses numa residência ou pequena repartição, recebendo visitas de crianças, que na pressa ou travessura, bebem água sem utilizar necessáriamente o copo, pois usam diretamente a boca e muitas vezes as próprias mãos. Há aproximadamente 40.000 bactérias por cm2 de epiderme humana e cerca de hum milhão de bactérias por cm3 de saliva.

(é bom lembrar que na água mineral não tem cloro, é mais seguro tomar água clorada!)


PADRÕES DE QUALIDADE E POTABILIDADE

Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa

RESOLUÇÃO 36/90: Água Potável e Purificada Adicionada de Sais.

Define padrões para água utilizada no abastecimento. É utilizada para água mineral ou potável de mesa apenas para definir o limite máximo permitido para substâncias não especificadas na legislação específica.

CLASSIFICAÇÃO

Código de Águas Minerais - Decreto - lei 7.841 de 08/08/45.

Critérios Básicos:

I - Características Permanentes da água (composição química) -

Ex.: Iodetada de Pádua, Milneral, Salutaris, Calita, Fênix, Recanto das Águas, Pindó, Caxambu, Raposo, Soledade, Havaí, São Lourenço, etc.

II - Características Inerentes às Fontes (gases e temperatura) -

Ex.: As Lindóias, Serra dos Órgãos, Passa Três, Poá, Termais de Caldas Novas (GO) e Poços de Caldas (MG), etc.

A) CLASSIFICAÇÃO QUANTO À COMPOSIÇÃO QUÍMICA:

OLIGOMINERAL: quando apresentarem apenas uma ação medicamentosa (Ex.: não há no momento - Comissão de Crenologia, temporariamente, desativada);

RADÍFERAS: Substâncias radiotivas que lhes atribuam radioatividade permanente (Ex: não há - não é determinado)

ALCALINA BICARBONATADA : bicarbonato de sódio 0,200g/l. (EX.: Ijuí e Sarandi - RS);

ALCALINO TERROSAS: alcalinos terrosos 0,120g/l. (Ex.: Ouro Fino e Timbú - PR);

ALCALINO TERROSAS CÁLCICAS: cálcio sob a forma de bicarbonato de cálcio 0,048g/l (Ex.: Calita - RJ);

ALCALINO TERROSAS MAGNESIANAS: magnésio sob a forma de bicarbonato de magnésio 0,030g/l (Ex.: Lindágua - RO);

SULFATADAS: sultato de Na ou K ou Mg 0,100g/l;

SULFUROSAS: sulfeto 0,001g/l (Ex.: Araxá - MG);

NITRATADAS: Nitrato de origem mineral 0,100g/l e tiver ação medicamentosa

CLORETADAS: cloreto de sódio 0,500g/l e tiver ação medicamentosa;

FERRUGINOSAS: ferro 0,500g/l (Ex.: Salutaris - RJ);

RADIOATIVAS: contiverem radônio em dissolução (Ex: não há - não é determinado);

TORIATIVAS: torônio 2 unidades Mache/l. (Ex: não há - não é determinado)

CARBOGASOSAS: gás carbônico livre dissolvido 0,200ml/l (Ex.: Caxambu, São Lourenço - MG; Raposo, Soledade e Havaí - RJ);

ELEMENTO PREDOMINANTE: Elemento ou substância raros ou dignos de nota. Iodetada (Pádua - RJ); Litinada (Milneral - RJ); Fluoretada (Fênix - RJ); Brometada (Serra do Segredo - RJ)


B) CLASSIFICAÇÃO QUANTO ÀS CARACTERÍSTICAS INERENTES ÀS FONTES:

(Apenas para as águas minerais)

1. Quanto aos Gases:

FRACAMENTE RADIOATIVAS: teor de radônio entre 5 e 10 unidades Mache por litro de gás espontâneo (Ex.: Minalba Lindoya Genuína - SP, Passa Três - RJ);

RADIOATIVAS: teor de radônio entre 10 e 50 unidades Mache por litro de gás espontâneo (Ex.: Diversas Lindóias, Poá, Shangri-lá - SP);

FORTEMENTE RADIOATIVA: teor de radônio superior a 50 unidades Mache por litro de gás espontâneo (EX.: Araxá - MG);

TORIATIVAS: torônio ? 2 unidades Mache/l. (Ex: não há - não é determinado)

SULFUROSAS: as que possuem na emergência desprendimento definido de gás sulfídrico (Ex.: Araxá - MG);

2. Quanto a Temperatura:

FONTES FRIAS: temperatura inferior a 25ºC;

FONTES HIPOTERMAIS: temperatura entre 25 e 33ºC (Ex.: Serra dos Órgãos - RJ);

FONTES MESOTERMAIS: temperatura entre 33 e 36ºC (Ex.: York - PI);

FONTES ISOTERMAIS: temperatura entre 36 e 38ºC;

FONTES HIPERTERMAIS: temperatura acima de 38ºC (Ex.: Thermas Antônio Carlos - Poços de Caldas - MG; Caldas Novas - GO).



HISTÓRICO DA ÁGUA MINERAL

Em 1945, com a necessidade de padronizar o aproveitamento das águas minerais brasileiras utilizadas em balneários ou para comercialização através do engarrafamento, o Presidente da República, Getúlio Vargas, exatamente em 8 de agosto de 1945, assinou o Decreto-Lei nº7.841, publicado no DOU de 20 de agosto de 1945, conhecido como o "Código de Águas Minerais".

Esse Código que logo no seu artigo 1º define as águas minerais como sendo aquelas provenientes de fontes naturais ou de fontes artificialmente captadas que possuam composição química ou propriedades físicas ou físico-químicas distintas das águas comuns, com características que lhes confiram uma ação medicamentosa, assim como no artigo 3º define águas potáveis de mesa como as águas de composição normal provenientes de fontes naturais ou de fontes artificialmente captadas que preencham tão somente as condições de potabilidade para a região.


Segundo o Código de Águas, uma água pode ser considerada mineral através da:

- Sua composição química, quando for predominante a presença de um determinado elemento ou substância (§ 1º do artigo 35);

- Quando possuírem comprovada ação medicamentosa (§ 2º do art. 1º)

- Na fonte (art.36º):

a) quando houver uma vazão gasosa de radônio igual ou maior que 5 Maches;

b) quando houver uma vazão gasosa de torônio igual a 2 unidades Maches;

c) quando possuírem desprendimento definido de gás sulfídrico e;

d) quando a temperatura for igual ou superior a 25 C.


Assim, temos na realidade dois tipos de classificação. Uma da água, mesmo distante da fonte, que é a composição química e as características medicamentosas e outra que é dada pelas propriedades da água na fonte, ou seja, pelas características da água que normalmente não se mantém até a casa do consumidor final, como os gases e a temperatura.

Não tornando obrigatório, para a comercialização de água engarrafada, uma água com características próprias e distintas das demais águas, o Código de Águas Minerais permite que qualquer água subterrânea considerável potável e protegida da influência das águas superficiais (art. 26º) seja engarrafada e vendida desde que obedecidos os preceitos da legislação em vigor.

Assim como no Código de Águas o órgão responsável pela autorização e fiscalização dessa indústria de explotação de água é o Departamento Nacional da Produção Mineral, que apesar de ter perdido uma parte de sua competência para o Ministério da Saúde, mantém, diferentemente do que ocorreu em relação às águas superficiais, uma grande atuação em praticamente todo o setor de águas minerais, competindo à Saúde a parte de fiscalização da comercialização e a definição de padrões de potabilidade (resolução 25/76 do CNNPA). Assim, ainda hoje, tanto as indústrias engarrafadoras como os balneários dependem de autorização do DNPM para iniciarem suas atividades.

Esse decreto-lei, que está em vigor até os dias de hoje, dispõe, em 50 capítulos, as formas como poder-se-ão aproveitar as águas minerais e potáveis de mesa. Apesar das pequenas alterações sofridas pelo Código, tendo em vista que alguns artigos fazem ligação com o Código de Minas, diversas vezes modificado até a promulgação da Lei nº 9.314 de 14/11/96, publicada no DOU de 18/11/96, atual Código de Mineração, resolvemos, resumidamente, descrever a forma de atuação do governo para autorizar o aproveitamento dessas águas.

O interessado, depois de realizados estudos geológicos e econômicos, receberá do Ministro de Minas e Energia uma autorização, por tempo indeterminado, para aproveitamento econômico da água mineral ou potável de mesa. Cujo produto final poderá chegar ao comércio logo após a Concessionária tenha obtido junto ao Órgão Ambiental.

Captação da água mineral, se faz por meio de poços artesianos com várias profundidades e vazões e de modo menos comum, de nascentes.

Os reservatórios de água mineral podem ser construídos em alvenaria, com revestimento em azulejos ou tanques em aço inox. Dos reservatórios a água mineral é enviada para as linhas de envasamento.

As tubulações utilizadas para a movimentação da água podem ser em polietileno de alta densidade (PEAD) ou em aço inox. Em muitos casos, a estabilização micro-biológica da água mineral, antes de ser envasada, é efetuada através da utilização do ozônio (O3).

Envasamento - as linhas de envasamento podem ser para embalagens tipo copo, garrafas e garrafões e são constituídas de um sistema de rinsagem do vasilhame, enchedora, lacradora (tampadora), inspeção visual, rotuladora e empacotadora (caixas de papelão).

Enchimento - o processo de enchimento deve preservar as características de qualidade do produto. As inspeções visual ou eletrônica - são de extrema importância para o processo, já que permitem o monitoramento do estado dos vasilhames ou do produto acabado, evitando que ocorram desvios no padrão de qualidade dos produtos.

A rotulagem é a identificação de cada vasilhame de produto, permitindo que seja rastreado da fábrica até o consumidor.

Empacotamento (embalagem) do produto assegura a sua integridade durante o transporte e manuseio da fábrica até o ponto de venda.

Ponto de venda / Consumidor - as vezes no ponto de venda pode ocorrer alterações na qualidade do produto pelo manuseio inadequado do mesmo (queda, exposição a altas temperaturas e etc.).

Na década de 60, a produção brasileira de água engarrafada manteve-se estável até 1968, ano que marcou o início de uma nova fase no mercado, com lançamento do garrafão de vidro de 20 litros pela Indaiá do Distrito Federal. O garrafão possibilitou a ampliação do mercado, nele inserindo um novo consumidor: a empresa. A água mineral engarrafada deixava de freqüentar apenas casas, bares, lanchonetes e restaurantes para estar também presente em indústrias, lojas e escritórios.

Em 1970, outra novidade da indústria de águas minerais a conquista do consumidor, as garrafinhas plásticas de polietileno de baixa densidade (PEBD), embalagem de água Fontana, marca engarrafada pela M. Piccaglia, do Rio de Janeiro. Uma agradável surpresa que facilitou o transporte e até o manuseio do produto pelo consumidor final.

Os três fatos contribuíram para o boom que se verificou no setor a partir de 1972. O ritmo de crescimento ganhou velocidade com a produção do garrafão de plástico (policarbonato) pela Van Leer, em 1979. O novo garrafão sinalizou o desenvolvimento da indústria plástica, que passou a oferecer os mais diversos produtos (PVC, PP, PS e PET) com diferentes capacidades, abrindo novas possibilidades ao setor de água mineral e potável de mesa.

Com esta evolução, a indústria engarrafadora brasileira chegou aos anos 90 produzindo algo além de água mineral ou potável de mesa: o binômio embalagem / produto. Os garrafões respondem hoje por 55% do volume total de águas minerais, comercializadas no país, devido a sua praticidade ganhou espaço em residências, empresas e escolas.

Em 1997 a indústria engarrafadora nacional movimentou em torno de R$ 500 milhões, essa indústria não danifica o meio ambiente, preservando hoje o equivalente ao estado do Sergipe.

A indústria de água mineral e potável de mesa não necessita de suprimento externo para sua perfeita instalação e manutenção, e supre as necessidades de consumo da população brasileira, oferecendo os diversos tipos de água encontrados nas regiões do País, desde as mais leves - como hipotermais no Norte e Nordeste, potável de mesa no Centro-Oeste, francamente radioativas, radioativas e carbogasosas no Sudeste - quanto mais pesadas, alcalinas bicarbonatadas e alcalinas e terrosas no Sul.


Fonte: ANA e ANVISA

(Agência Nacional de Águas e Agência Nacional de Vigilância Sanitária