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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Água Castello ensina como fazer cocktails no Facebook


A Água Castello revelou que vai lançar na sua página do Facebook um conjunto de seis episódios que ensina a fazer cocktails em menos de dois minutos.

A marca de água mineral natural gaseificada divulgará vídeos em que o barman profissional Nuno Teixeira selecciona as misturas mais requisitadas nos bares e discotecas, segundo o divulgado em comunicado.
Sem movimentos bruscos ou segredos atrás do balcão, qualquer fã está à distância de um clique para aprender a fazer um cocktail profissional em casa para surpreender os amigos, família ou a sua cara-metade em qualquer altura, lê-se em nota hoje divulgada.
Além de poderem assistir aos vídeo na página do Facebook da marca, os interessados também poderão receber no seu e-mail estes guias práticos, mediante pedido através da página da Água Castello.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

De olho no copo


De olho no copo

Qual é a melhor água: mineral, de torneira, filtrada ou de poço?
Fotos: Katiane Beal Cardoso
De olho no copo
Todos sabem a importância da água para a vida e também para se refrescar e matar a sede, principalmente durante o verão. Porém, muitas pessoas têm receio de consumir água diretamente da torneira, por não saber se é de boa qualidade. Se a decisão for pela água mineral, há outras dúvidas em jogo: qual marca escolher diante das dezenas expostas nas prateleiras dos supermercados?
Para ajudar a esclarecer qual tipo de água é o mais indicado, o SERRANOSSA procurou a nutricionista Joceli Carrard. Ela recomenda o consumo de água mineral, alegando que, o líquido só pode ser comercializado depois de análise e regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Água mineral (com e sem gás): A nutricionista indica que na hora da escolha, sejam comparados os rótulos dos produtos. “É indicado optar pela marca que contenha o menor índice de sódio e o nível de PH menor, ou seja, com menos acidez”, comenta. Quanto à presença de gás, vai de acordo com o gosto de cada um, pois segundo a nutricionista, os gases são liberados pelo organismo e assim não causam dano à saúde.
Água de torneira: Joceli diz que, quando houver necessidade de consumir água de torneira, o ideal é fervê-la para matar as bactérias.
Água filtrada: Quem utiliza a água filtrada deve estar atento ao prazo de validade do filtro, pois depois de vencido ele acumula sujeiras maléficas ao organismo.
Água de poço: Outra alternativa é a água de poço, mas é preciso verificar se ela não está poluída. “Os poços artesianos são mais recomendáveis, pois são profundos e dificilmente poluem”, recomenda a nutricionista.
Bombonas
Uma alternativa viável economicamente para as famílias é a compra de bombonas. Atualmente estão disponíveis no mercado versões de diferentes tamanhos, sendo as mais consumidas as de cinco e 20 litros. Mas engana-se quem pensa que, por ser água mineral, a bombona dispensa cuidados. É preciso limpar muito bem a parte interna do suporte para não acumular algas e bactérias. Também é necessário verificar a data de validade. Famílias que consomem pouca água devem procurar outra alternativa, pois o líquido parado durante muito tempo pode ser prejudicial.
Como limpar:
* Bombona: Retire o lacre da bombona. Lave a parte externa com detergente neutro ou passe um pano embebido em álcool (sem perfume), deixando-o evaporar e enxaguando com água mineral.
* Suporte: Retire toda a água do reservatório do bebedouro. Lave bem a parte interna com uma esponja. Prepare uma solução com bicarbonato de sódio (um copo de água mineral e uma colher de chá de bicarbonato). Lave todo o bebedouro, inclusive os acessórios (remova a torneira e limpe as guarnições de borracha) escoando o restante da solução pela torneira; Enxágue bem o reservatório com água mineral e depois enxágue com água quente, deixando escoar pela torneira. O ideal é repetir esse processo uma vez por semana.
Malefícios 
A bebida de má qualidade faz mal à saúde, pois entra direto na corrente sanguínea e pode causar gastroenterite, viroses, diarreia, vômito, entre outros. Ao contrário, a água potável e de boa qualidade é essencial para todas as funções do corpo, tais como digestão, absorção e transporte de nutrientes. Devem ser consumidos, no mínimo, oito copos diariamente, considerando que os esportistas devem hidratar o corpo antes, durante e após os exercícios.
 Fonte: SerraNossa!
Facebook: Grupo SerraNossa

Sobe o número de venda de água mineral em garrafas e garrafões


http://www.sbt.com.br/jornalismo/noticias/?c=16453&t=Sobe+o+numero+de+venda+de+agua+mineral+em+garrafas+e+garrafoes

      
     Deixar os filtros para trás é tendência no mercado atual. Quatro em cada 10 brasileiros já escolhem as garrafas ou galões.

        O aumento do consumo da água mineral só no ano passado foi de 15,3%. Foram 2,9 bilhões vendidos em 2011, principalmente nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
 
        A água mineral é retirada de fontes e o local da fonte determina a quantidade e a variedade de minerais encontrados na bebida.
 
     São 36 tipos, entre eles o Cálcio, que fortalece os ossos; Flúor, bom para os dentes; Magnésio, indicado para problemas digestivos; Ferro, poderoso contra anemias.

www.aguavidaleve.com.br


     
   A Água Mineral VIDA LEVE, colocou no ar seu site, mostrando a indústria de forma muito transparente e verdadeira.
          Acesse e confira, pois ficou realmente muito bonito.

          A Qualidade ficou evidente na realização deste trabalho, assim como a Água Mineral.

Parabéns à equipe da Vida Leve



                    www.aguavidaleve.com.br

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Parlamento rejeita beber água da torneira porque sai 30 vezes mais cara



Por Ricardo Garcia, Nicolau Ferreira

 O Conselho de Administração da Assembleia da República manifestou-se, mais uma vez, contra a introdução da água da torneira nas reuniões parlamentares, argumentando que o seu custo é quase 30 vezes superior ao da água engarrafada.







A ideia de acabar com as garrafas de água mineral no Parlamento tem vindo a ser defendida pelo Partido Socialista, como um exemplo contra a produção desnecessária de resíduos. Uma primeira tentativa, em 2010, aplicável a toda a Assembleia da República, recebera um parecer desfavorável do Conselho de Administração.

Em Novembro passado, o PS apresentou uma nova proposta, para servir água da torneira pelo menos nas reuniões da Comissão do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Poder Local. Mas a ideia foi chumbada pela maioria dos deputados na comissão, a qual solicitou, por proposta do PSD, uma avaliação dos custos e benefícios de diversas alternativas para o fornecimento de água.

A conclusão foi enviada há dias aos deputados e brevemente discutida nesta terça-feira na Comissão de Ambiente. 

Num documento enviado aos deputados, o Conselho de Administração do Parlamento sustenta que a água engarrafada servida nas reuniões da comissão custa 259,20 euros por mês. Para a água da torneira, o valor a que se chegou foi muito maior. O cálculo incluiu os custos de pessoal “para o enchimento, limpeza, colocação e arrumo dos vasilhames” e chegou à cifra de 2730 euros – cerca de dez vezes o valor para a água mineral. O Conselho de Administração também considerou o custo dos jarros em si, avaliados em 4680 euros – o equivalente a 18 meses de água mineral.

“Face aos encargos evidenciados, o Conselho de Administração pronunciou-se favoravelmente à utilização de água engarrafada, considerando que o respectivo uso, enquanto recurso geológico nacional distribuído por empresas portuguesas, assegura as melhores condições aos utilizadores internos e aos convidados da Assembleia da República, a um custo sem significado financeiro”, conclui o documento.

Para o próximo concurso de fornecimento de água, previsto para Julho, o Conselho de Administração sugere que se exijam garrafas de vidro, reutilizáveis. 

Quando apresentou a sua proposta, o PS citou números a dizer que, de Janeiro a Novembro de 2010, consumiram-se no Parlamento 35 mil litros de água mineral, em 45 mil garrafas plásticas de 330 mililitros, duas mil garrafas de litro e meio e 78 mil copinhos de plástico.

O deputado socialista Pedro Farmhouse, autor da iniciativa, estranhou os números agora apresentados pelo Conselho de Administração e levantou a questão na reunião da comissão. "Fiquei surpreendido", afirma, mencionando que não só não há uma explicação concreta de como se chegou àqueles valores, como eles chocam com outros apresentados em 2010 também pela administração da Assembleia da República. "Vou escrever uma carta a pedir esclarecimentos ao Conselho de Administração", refere Pedro Farmhouse.

Em pareceres elaborados em 2010, o custo com a aquisição de 100 jarros - para todas as comissões e para o plenário do Parlamento - estava orçado em 1300 euros. A mudança para a água da torneira implicaria uma redução dos custos directos de cerca de 8800 euros para pouco menos de 1400 euros. Mas a questão da necessidade de encher e lavar os jarros era já nessa altura apontada como um problema.

António Couto dos Santos, presidente do Conselho de Administração da Assembleia da República, explicou que para um serviço destes seria necessário alguém presente nas comissões do Parlamento. “Estas pessoas teriam que ser pagas para estar lá durante o tempo todo da comissão para ir buscar e trazer a água”, disse ao PÚBLICO.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Porto Velho: Vigilância alerta sobre a venda de garrafões de água mineral



A prefeitura através da Vigilância Sanitária do município alerta que nos próximos dias estará intensificando a fiscalização de garrafões de água mineral utilizados pelas distribuidoras da capital
De acordo com a portaria 387/2008 do Departamento Nacional de Produção Mineral estes garrafões não podem exceder período maior que três anos no mercado, a determinação é devido ao procedimento de limpeza transporte a armazenagem que desgastam a embalagem.
 O diretor da Vigilância Sanitária municipal, Ronald Gabriel, alerta que o consumidor antes de levar para casa o produto deve verificar a data de fabricação impressa no fundo do vasilhame. “A regra vale tanto para galões de 10 quanto de 20 litros. Ao constatar que o produto está fora do prazo de validade, ou seja, o galão foi fabricado antes de 2009 o consumidor não deve adquirir o produto, forçando assim, que o representante de vendas troque o recipiente”,m enfatiza ele.

A fiscalização deve acontecer nos próximos dias, a população pode denunciarm através do telefone 3901-2906.

Por Edina Silva

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Carga tributária de até 55% joga água no chope dos foliões durante Carnaval



Cerveja tem 55,60% e refrigerante em lata 46,47% do valor total do produto revertido aos cofres públicos; maiores prejudicados são os pequenos e médios fabricantes

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O Carnaval pode sair bem caro para os foliões e, principalmente, para as micro, pequenas e médias empresas envolvidas na cadeia de produção e distribuição de bebidas, alcoólicas ou não. Um estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) divulgado recentemente aponta que a cerveja em lata e garrafa tem carga tributária de 55,60%. Já o refrigerante em lata tem alíquota de 46,47%, enquanto o de garrafa tem 44,55%. Nem a água mineral consegue escapar das garras do Fisco e tem 44,55% do valor total do produto revertido aos cofres públicos.
O presidente da Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil (Afrebras), Fernando Rodrigues de Bairros, comenta que os mais prejudicados com a alta carga tributária são os pequenos e médios fabricantes, responsáveis por mais da metade dos empregos diretos e indiretos do segmento.

Segundo ele, esses empresários estão tendo várias dificuldades para se manter no mercado, uma vez que a alta carga tributária favorece as multinacionais e cria concorrência desleal com as grandes indústrias do segmento. "Existe consenso dentro do setor que a carga tributária deve ser modificada urgentemente. Entretanto, há vários interesses conflitantes de diversos agentes envolvidos, o que vem dificultando nossas negociações".

Bairros afirma que os impostos federais são os que mais prejudicam o setor. "Se não houver mudanças urgentemente, será impossível manter a competitividade e os pequenos e médios fabricantes na atividade. As alíquotas das grandes corporações são muito próximas as taxas cobradas das empresas que se enquadram no Simples Nacional. Enquanto isso, o pequeno fabricante tem carga tributária digna de grande empresa, ou seja, uma grande distorção", explica.


 Por Redação Administradores, www.administradores.com.br

Diretor da Fruki analisa área de terra em Taquari



GERAL-10-F-Fruki.jpgO diretor-presidente da Fruki, Nelson Eggers, esteve em Taquari na quarta-feira, 1° de fevereiro, analisando uma área de terra, em Aterrados, às margens da BR-386. Eggers estava acompanhado de uma comitiva da Prefeitura, liderada pelo prefeito Ivo Lautert.
Eggers está à procura de uma área com cerca de 20 hectares para instalar mais uma unidade da empresa, que projeta a ampliação da linha de produtos. Dezenas de município na região, conforme divulgado pelo empresário no início do ano, candidataram-se a receber a nova planta e ele, em visita às cidades e contatos com os prefeitos, analisa as propostas.
Em Taquari, foram observados a capacidade de abastecimento de água e acessos. É importante também para o negócio que o local atenda todas as exigências ambientais, esteja servido por energia elétrica, comunicação (telefone e Internet). Eggers também espera incentivos fiscais do município e do Estado.
Conforme a assessoria de comunicação da Prefeitura, o empresário considerou a área ofertada satisfatória e a proposta de Taquari será analisada pelo grupo. Ainda, segundo a assessoria, Lautert está ansioso por uma resposta oficial da empresa e que fará todos os esforços necessários para que Taquari seja contemplada com os investimentos. A assessoria de comunicação da Fruki anunciou que não há novidades sobre o assunto para serem divulgadas.
Nova fábrica
A nova planta industrial da Fruki produzirá sucos, chás, bebidas vitaminadas, energéticos e bebidas à base de soja. O valor estimado de investimento é de R$ 30 milhões, com a geração de 44 empregos, inicialmente. O projeto da nova fábrica atende aos princípios traçados pela empresa lajeadense que, em 2012, completa 88 anos. Conforme Eggers, a Fruki tem, atualmente, 44 produtos no mercado gaúcho. A empresa tem capacidade produtora de 300 milhões de litros por ano e detém 12,5% do mercado de refrigerantes no Rio Grande do Sul, ocupando o terceiro lugar no ranking do Estado.

Fonte: www.ofatonovo.com.br

Ministério Público vai orientar sobre boas práticas para manipulação de garrafões de água mineral




            O Ministério Público de Rondônia, por meio da Promotoria de Justiça do Consumidor, vai realizar reunião na quinta-feira, dia 16 de fevereiro, no auditório do edifício-sede do MP, em Porto Velho, com o Departamento de Vigilância Sanitária e as empresas envasadoras de água mineral para apresentação de novas orientações sobre as boas práticas na manipulação dos garrafões de água mineral de 20 litros.
Autor: Ascom MPRO

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Queensberry investe no mercado de sucos



Queensberry investe no mercado de sucos
O crescimento médio de 20% ao ano do mercado brasileiro de sucos prontos para consumo é um convite atrativo para a entrada de novos players no setor. Na esteira dessa tendência, a Queensberry, tradicional fabricante de geleias, resolveu também investir na categoria de bebidas.
O namoro com o segmento de sucos ainda está na fase de testes. Segundo o Jornal Brasil Econômico, a empresa vem checando a aceitação do Smoothie em espaços bem posicionados de São Paulo, como Empório Santa Maria, Natural da Terra e Varanda. Preço teste, R$ 6,00. O Smoothie Queensberry é uma espécie de suco, feito com um mix variado de frutas, sem adição de água e açúcar. Na versão frutas silvestres combina romã, cranberry, framboesa, ameixa, cereja e morango. Um tipo de bebida que virou moda em países da Europa com a chancela de produto saudável.
Segundo pesquisa Nielsen, o varejo de sucos prontos faturou R$ 2 bilhões em 2010. Para a tradicional Queensberry, que comemora 25 anos em 2011, a estratégia agora é diversificar para agregar valor ao portfólio da empresa, e o lançamento do smoothie no mercado faz parte dos novos planos da companhia.

Gosto só de água

Líder mundial no segmento de pigmentação líquida, a norte-americana ColorMatrix enxerga com grande expectativa o início no Brasil da venda de sua linha de corantes para garrafas PET acrescentado de aditivos específicos para sequestrar AAs em embalagem de água mineral. Terror das garrafas PET, a sigla quer dizer acetaldeidos, substância que deixa a mais pura das bebidas com gosto e odor do plástico da embalagem. Os aditivos da ColorMatrix são aprovados para contato com alimentos e bebidas por normas da Anvisa e internacionais, como FDA e Res 105. A empresa tem fábrica em Itupeva, interior de São Paulo.
Fonte: Abinam

Santa Catarina inclui água mineral na cesta básica




Santa Catarina inclui água mineral na cesta básica
Com mudança, alíquota de ICMS sobre o produto caiu para 7%. No bolso do consumidor a economia chega a 15%
Assim como o ar que respiramos, a água é um item básico para a vida. Do ponto de vista fiscal, há um consenso mundial de que essa commodity cada vez mais rara e preciosa deve ser minimamente taxada. Em países como México e Portugal, a água mineral vendida em garrafões de 5 a 20 litros é isenta de impostos. No Brasil isso está longe de acontecer. A indústria de água mineral do país paga os mesmos impostos de cerveja e refrigerante. A carga tributária chega a 42,5%, enquanto a média mundial é de 8%.
Felizmente essa disparidade, que levou o setor a uma grave crise, começa a diminuir. Numa vitória da Abinam e do ex-senador Neuto De Conto, o estado de Santa Catarina acaba de ser palco de uma conquista histórica para a indústria brasileira. Depois de mais de dez anos de luta, as águas minerais naturais em embalagem de até 20 litros foram incluídas na relação de produtos integrantes da cesta básica do estado. Isso significa que a alíquota de ICMS sobre água mineral em Santa Catarina caiu para 7%. No bolso do consumidor a economia chega a 15%.
Com mandato entre 2006 e janeiro de 2011, o ex-senador por Santa Catarina Neuto De Conto defendeu essa causa durante boa parte de sua vida política. “A água é um alimento básico e o setor está em crise por conta da carga tributária superior a 40%. Levamos ao governador nossa argumentação”, resume Conto, que hoje é diretor de Operações do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul e também foi deputado federal três vezes por Santa Catarina.
Nos cálculos do ex-senador, a inclusão da água mineral na cesta básica de Santa Catarina deve diminuir a carga tributária de 42,5% em até 17%. Mais importante, porém, é que a conquista obtida no estado abre um precedente nacional, podendo ser repetida em outras partes do país. “A indústria de água mineral representa apenas 1% do total arrecadado pelo governo com bebidas. Se a classe política tiver interesse, a inclusão da água mineral na cesta básica pode acontecer em outros estados”, comenta Neuto De Conto, lembrando que os governadores têm o poder de definir por decreto a legislação de ICMS.
A elevada carga tributária da indústria de água mineral prejudica o consumidor e afeta todo o ciclo produtivo. Os tributos superiores a 40% pressionam os custos e comprometem as margens da indústria e dos distribuidores. Além do emaranhado de impostos, há os royalties de exploração mineral cobrados pelo governo federal via CFEM (Compensação Financeira Sobre Exploração Mineral).
Dinar José Volkweis, diretor da catarinense Danferrana Água Mineral, responsável pelo envase de aproximadamente 285 mil litros/mês, ressalta que a inclusão da água mineral na cesta básica vai alavancar as vendas.
“Acredito que a redução da carga tributária e a chegada do verão vão incrementar as vendas em 15%”diz, acrescentando que o aumento da penetração da categoria nos lares catarinenses é ainda mais importante. “Com a queda nos preços a água mineral vai chegar à casa de pessoas que antes não podiam consumi-la”,
comenta Volkweis.
O diretor da Danferrana concorda que esta vitória de Santa Catarina pode ser estendida a outros estados da federação, “é preciso que políticos, empresários se articulem em busca deste benefício, pois água não pode ser tributada em patamares equivalentes a uma garrafa de cerveja”, diz. Atualmente o garrafão de 20 litros retornável representa 94% do volume de vendas da empresa, que desde 2005 abastece o oeste catarinense e todos os municípios do sudoeste paranaense.
Carlos Papadópoli Jr, gerente Comercial da Água Mineral Santa Rita, acredita que o novo ICMS vai praticamente inviabilizar o mercado informal de água mineral, no mínimo desestimulando seu crescimento e continuidade. Papadópoli concorda que, embora esteja restrito apenas ao estado de Santa Catarina, trata-se de um estímulo para o segmento de água mineral de todo o país. “O passo seguinte é o setor lutar para que a lei possa valer em todo o mercado brasileiro”, conclui.