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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Água mineral Extaler utiliza, pela primeira vez, embalagem combidome de 500 ml


 A garrafa cartonada inovadora da SIG Combibloc alia conveniência e design


 A empresa alemã riha Weser Gold Getränke GmbH & Co. KG é a primeira do mundo a utilizar a embalagem combidome, garrafa cartonada produzida pela SIG Combibloc, de 500ml, para sua água mineral Extaler. Por seu formato e conveniência, a embalagem é ideal para produtos destinados ao consumo em movimento (‘on the go’).Segundo Margarita Maier, gerente de Lançamento de Produtos da SIG Combibloc para a Europa, “A conveniência permanece como um dos principais quesitos dos consumidores para embalagens de alimentos. Além de proteger o produto, a embalagem precisa ser fácil de usar, segura e contribuir para a sustentabilidade ambiental. Estes são itens cada vez mais importantes globalmente à medida que mais pessoas consomem em movimento, seja no trabalho ou no lazer”.


O comportamento das pessoas impacta em seus hábitos de consumo. Elas preferem os produtos ‘on the go’ porque o sabor é bom, eles são saudáveis e nutritivos e não dão ao consumidor a sensação de que estão comendo junk food. E a embalagem ajuda a apresentar estes produtos e reforçar estes atributos. No caso da garrafa cartonada combidome, ela é ideal para consumir o produto diretamente da embalagem, já que sua tampa de rosca de 28 mm, de ação única, está posicionada no centro do topo da embalagem, criando um ângulo perfeito para beber.


As quatro faces laterais da embalagem e o topo em formato de domo, feitos de papel cartão, podem ser totalmente impressos e usados para transmitir a mensagem do produto/marca. Isto amplia as possibilidades de comunicação para os fabricantes de bebidas atraírem a atenção dos consumidores.


Flexibilidade sempre


Uma mesma máquina combidome pode ser usada para envasar diversos volumes: 1.000, 750 e 500 ml. A mudança de volumes leva apenas alguns minutos, possibilitando que os fabricantes posicionem os produtos em quantidades adequadas ao público-alvo. Além da flexibilidade dos volumes, a máquina de envase combidome, que atinge uma velocidade de até 12 mil garrafas cartonadas por hora, também oferece flexibilidade de design e de produto. A mudança de design pode ser feita sem interromper o processo produtivo e sem perdas; basta trocar as embalagens (sleeves) do magazine de alimentação da máquina. Já a flexibilidade de produtos da máquina combidome permite criar conceitos modernos, com diferentes níveis de viscosidade, alinhados às tendências de consumo.


Margarita Maier sintetiza: “Acreditamos que a combidome 500 ml seja o volume ideal para produtos de consumo ‘on-the-go’; sejam eles bebidas matinais, produtos orgânicos premium, smoothies, energéticos ou produtos para grupos específicos de consumidores, como as bebidas saudáveis para mulheres na Melhor Idade. Todos podem ser envasados de forma eficiente e com forte apelo mercadológico”.


Sobre a SIG Combibloc


A SIG Combibloc é uma das principais fornecedoras mundiais de embalagens cartonadas e máquinas de envase para alimentos e bebidas. Em 2014, a empresa alcançou um faturamento de € 1,62 bilhão. São cerca de 5 mil funcionários atuando em 40 países

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Fruki se prepara para estrear no setor de cervejas


Nova planta industrial deve ser construída para fabricação da bebida

Nova planta industrial deve ser construída para fabricação da bebida | Foto: André Ávila/CP Memória

Uma nova marca de cerveja 100% gaúcha promete entrar no disputado mercado consumidor. Até 2025, a Bebidas Fruki S/A, com matriz em Lajeado, pretende colocar a sua marca nos milhares de pontos de venda distribuídos entre supermercados, restaurantes, hotéis bares e afins. Para a execução do projeto será instalada uma nova planta industrial. 



Mais de 60 municípios do Estado já encaminharam propostas para sediar o investimento orçado em R$ 200 milhões em área que varia de 800 mil a 1 milhão de metros quadrados. A nova fábrica de cerveja integra o projeto de expansão da produção da Fruki. 

Atualmente, a Fruki tem capacidade de produção anual ao redor dos 300 milhões de litros de bebida. Alcança 12% do mercado de refrigerantes e 15% de água mineral no RS.

Fonte: Correio do Povo

'Não temos água, não insista', diz cartaz na porta de distribuidora em MG

Lama de barragens de Mariana prejudica abastecimento em Valadares.
Disputa por galões de água mineral é intensa e filas dobram quarteirões.
 Diego SouzaDo G1 Vales de Minas Gerais
Fila estava dobrando o quarteirão em um estabelecimento do Bairro de Lourdes em Valadares (Foto: Diego Souza/G1)Fila dobra o quarteirão em um estabelecimento do Bairro de Lourdes em Valadares (Foto: Diego Souza/G1)
Mais de 260 mil pessoas podem ficar sem água no próximos dias em Governador Valadares, cidade do Leste de Minas que foi atingida pela lama proveniente do rompimento das barragensFundão e Santarém, em Mariana, na quinta-feira (5). A captação de água do rio Doce foi suspensa no último domingo (8) e os reservatórios do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) estão vazios. Os rejeitos de minério começaram a chegar à região no fim de semana.
Nos pontos de venda de água mineral as filas são grandes, a procura é intensa e a quantidade é pouca. Em uma distribuidora no Bairro de Lourdes a fila avançou um quarteirão, e uma equipe da Polícia Militar precisou ir até o local para evitar confusão. A Polícia Civil informou que vai investigar as distribuidoras que estariam praticando preço abusivo na venda dos galões de água mineral.
Este cartaz foi pregado na porta de uma distribuidora de água (Foto: Diego Souza/G1)Este cartaz foi pregado na porta de uma
distribuidora de água (Foto: Diego Souza/G1)
“A Polícia Civil vai compilar todas as informações que chegarem a nosso conhecimento através do trabalho da Polícia Militar, no sentido de percorrer os estabelecimentos comerciais que estão praticando esse tipo de crime contra a economia popular. Vamos também orientar e fiscalizar, mas caso haja a necessidade, vamos promover até uma eventual prisão em flagrante em razão destas práticas delitivas, cuja pena pode chegar a dois anos de prisão”, explicou o delegado Bernardo Pena Salles.
A prefeitura disponibilizou 23 caminhões-pipa para abastecer escolas, creches e hospitais, mas a quantidade de água não é suficiente para atender a demanda. A previsão, segundo a prefeitura, é de mais 60 caminhões-pipa para esta quarta.
Hemodiálise
Cerca de 150 pacientes com deficiência renal precisam fazer hemodiálise pelo menos duas vezes por semana no Hospital Nossa Senhora das Graças, e a máquina que faz esse processo depende de água para funcionar. O hospital informou que vai acionar a empresa Samarco Mineradora, empresa responsável pelas barragens de Mariana, para conseguir novas máquinas, que gastam menos água para fazer a hemodiálise.
“Para o procedimento são necessários 60 mil litros de água, a hemodiálise gasta 20 mil litros, por isso, não teremos mais água para os pacientes”, afirmou a coordenadora de enfermagem do Hospital Municipal, Renata Soares.
A falta de água também tem mudado a rotina de alguns departamentos públicos de Governador Valadares. A Câmara Municipal vai funcionar em horário reduzido de 13 às 17 horas e a partir desta quinta-feira (12), os funcionários vão trabalhar em esquema de revezamento.
A medida é para racionalizar a água que ainda resta nos reservatórios do local. Já o Parque Municipal de Governador Valadares vai ficar fechado de quinta-feira (12) até terça feira (17). A ação faz parte do plano de emergência elaborado pela prefeitura da cidade.

Vem aí nova Fonte de Água Mineral... CASA DA PEDRA

bem-vindos
           Olá Pessoal, para encerrar o ano vamos deixar essa boa nova... Mais um indústria de Água surgindo na Serra Gaúcha no nosso Estado e que sejam bem vindos.
o nome... ÁGUA MINERAL CASA DA PEDRA

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

A "Desidratação" do setor de Água Mineral

          
                Há 20 anos o setor de Água Mineral mostrava seus primeiros sinais de farto crescimento. Algumas poucas indústrias dominavam, por inteiro, a distribuição e comercialização do produto no RS. A qualidade da água entregue pelo poder público sem dúvida era melhor nessa época, mas a procura pela evidente qualidade superior das águas minerais do RS eram crescentes dia a dia...          

        Cientes da qualidade da água mineral no RS os empresários começaram uma busca frenética pela legalização de novos poços e novas indústrias. Plantas industriais surgiram em todo canto do nosso estado e assim surgiram o que temos hoje, ou seja, inúmeras fontes envazadoras de água mineral buscando um lugar ao sol literalmente... Fazendo uma rápida observação verificamos que surgiu mais capacidade de produção que capacidade de consumo residencial, pois este é o foco de quase todas as indústrias que surgiram no nosso estado. O mercado passa a contar com aproximadamente 30 indústrias em pouco mais de 20 anos e um número maior ainda de marcas que por sua vez começaram um disputa ferrenha no mercado gaúcho . O monopólio deixa de existir e o mercado de água mineral se fragmenta de forma assustadora.     
         
        Quem agradece é o consumidor, que passa a contar com muitas marcas com características fisico-quimicas bem diferentes uma das outras . O consumidor agradece, porém perde a referência dos produtos dando, a nítida impressão que água mineral é tudo igual, e isso temos a absoluta certeza que não é. O consumidor tem a possibilidade hoje de escolher a água que melhor lhe cabe no paladar e no bolso, mas ainda não as conhece e nem sabe onde encontrá-las.                   

        O mais interessante de se observar nesse processo é que o mercado dividido fez aumentar o preço do produto onde geralmente aconteceria o contrario. Claro , vamos levar em conta a fome exagerada do poder público na arrecadação de tributos, inclusive deste setor. mas também vamos levar em conta o alto custo de produção e transporte deste produto que muitas vezes não conta com politica reversa de transporte. Incrivelmente as fontes vendem menos hoje do que vendiam a 15 anos atrás.          

        Vamos pensar que uma coisa puxa a outra e vamos transpor esta realidade para as distribuidoras, que estão cada vez menores e mais espalhadas... e num processo absolutamente natural acabaram os grandes atacadistas do setor , e não se vê que voltarão tão logo. Os atacadistas foram exprimidos pela logística própria de algumas indústrias, e as que não fizeram estão a caminho de fazê-lo sob pena de ter seu mercado tomado pela agilidade do concorrente. As indústrias precisam obter o controle do produto do início ao fim e isso se dá através de uma logística que começa na indústria e passa pela distribuidora , sem a necessidade do atacadista, que visivelmente inflaciona o preço do produto e ao longo do tempo acaba reduzindo a venda da própria indústria que representa. Muitos já fazem o caminho oposto, apostando em centrais de distribuição exclusiva novamente, numa tentativa de fidelizar mais seu distribuidor e porque não dizer, seu cliente            
        
       No que tange as distribuidoras podemos dizer que elas são o reflexo da própria industria: menores e mais espalhadas. O distribuidor está arcando com um alto custo , pois deles dependem quase toda a mídia que existe no setor, salvo raras exceções. Partem das distribuidoras também boa parte da distribuição do produto em residencias, comércios e órgãos públicos. Não podemos deixar de mencionar a alta quantia de mão de obra necessária para distribuirmos esse produto que é desajeitado e pesado.          

        O Custo das distribuidoras foram as alturas, bateram no teto e o apoio que os distribuidores recebem das indústrias são quase inexistentes, representamos  um produto no qual o fabricante pouco se importa com quem o distribui. Onde estamos errando ? Onde as fontes estão errando ? mea culpa ?       
      As fontes quando ajudam patrocinam aqui e ali um panfleto, uma camiseta, mas quantos o fazem? Além do produto, que é o fundamental, qual a outra contribuição que as indústrias estão deixando a seus distribuidores ?        

       Como podemos admitir que 60 % das marcas de água mineral que estão nas gondolas dos nossos supermercados não sejam do nosso estado ? Porque as indústrias permitem sisso ? nosso produto não é bom ? Divisas Fiscais ?       Precisamos urgentemente repensar nosso modelo de negócio, precisamos rever nossos conceitos, precisamos inovar... como vamos fazê-lo ? Fica  a pergunta .


Por Leandro Greff (Água Saudável)   

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Polícia vai prender em flagrante comerciantes que elevarem preço da água em Valadares

Ana Lúcia Gonçalves - Hoje em Dia

Leonardo Morais
Gilson Dutra chegou a vender 1.400 galões de água mineral por dia, em Governador Valadares

Policiais civis e militares de Governador Valadares, no Leste do Estado, vão percorrer a partir da tarde desta quarta-feira (11), os estabelecimentos comerciais da cidade para orientar e prender em flagrante os comerciantes que elevaram o preço da água mineral. Galões com 20 litros que antes custavam R$ 8,00 estao sendo oferecidos por R$ 20,00.

O rio Doce é a única fonte de captação de água em Valadares, mas o trabalho foi suspenso por causa da lama da Samarco. Sem água nas torneiras, a maior cidade do Vale do Rio Doce, com 280 mil habitantes, enfrenta uma crise hídrica. Há relatos de tumultos em pontos de venda de água e de caixas, tôneis, tinas e tambores. Um suposto saque de 700 galões de agua no Santa Rita foi descartado pela PM.

Segundo o delegado Bernardo Pena Sales, tarifar em valor maior uma mercadoria, neste caso indispensavel para a populacao, e crime contra a economia popular. A pena vai de seis meses a dois anos de prisão. Inquéritos serao abertos pela Polícia Civil e encaminhados ao Ministerio Público (MP). “Vamos orientar e fazer fiscalizações com eventuais prisões em flagrante”, avisa.

O promotor Gustavo Leite lembra que além de vender produtos com valores excessivos, em especial os de subssitência humana em período de crise como a de escassez de água em Valadares, e crime contra a economia popular negar a venda com valores originais, justos se as mercadorias estiverem disponíveis.

Sede

Viúva, desempregada e mãe de dois filhos pequenos, a dona de casa Fabia Rocha, de 40 anos, sempre usou o filtro de barro para filtrar a agua de casa. Mas sem ter o que colocar no recipiente, resolveu comprar um galão de 20 litros, mas desistiu. "Um absurdo esse preço. Melhor tentar água com os vizinhos", disse.

O advogado Haroldo Campos, de 58 anos, está revoltado com a situação. “ No Brasil nada é preventivo. Tudo vem depois, preferem consertar”, disse, ao sair de um supermercado com 20 fardos de água mineral.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Pauta para garrafões de 20 litros é renovada

Foi publicado na página 5 no Diário Oficial do Estado de hoje (21/10/2015), o decreto nº 50.620 que modifica o regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (RICMS).
A Alteração nº 4553 prorroga pelo período de mais um ano, de 1º de novembro de 2015 a 31 de outubro de 2016, a base de cálculo prevista no inciso II, relativamente ao item I da Seção III-F do Apêndice II, do Decreto nº 37.699, de 26/08/97, que regulamenta o ICMS, reduzindo para 60% (sessenta por cento) o valor da pauta da substituição tributária para os garrafões de 20 litros.

Oferta de água mineral supera a demanda


No País, consumo cresce 14% ao ano desde 2010, divididos em mais de 600 indústrias e 800 marcas no mercado 
FRUKI/DIVULGAÇÃO/JC
Explorado em 10 fontes, produto garante 40% de share à fabricante
Explorado em 10 fontes, produto garante 40% de share à fabricante
A Associação Brasileira da Indústria de Águas Minerais (Abinam) garante: tão cedo não faltará produto nas gôndolas do País, mesmo considerando a estiagem que abala alguns estados. “Dizer que as fontes de água mineral vão secar se não chover é um engano, porque isso interfere no processo de residência nas fontes somente a um longo prazo - cerca de 30 anos. Além disso, hoje, a oferta do setor é três vezes maior do que a demanda em todo o Brasil”, garante o presidente da Abinam, Carlos Alberto Lancia. Segundo o dirigente, a potente capacidade instalada por 600 indústrias, que respondem por 800 marcas de água mineral espalhadas em solo nacional, aguarda a procura do produto por mais da metade dos municípios brasileiros.

“Estamos presentes em apenas 48% das cidades e nossa média de consumo é de 55 litros por habitante, enquanto, na Europa, essa média é de 150 litros por habitante.” Em São Paulo não está faltando o produto, garante Lancia. “No máximo, o consumidor pode vir a não encontrar eventualmente a marca de preferência, mas há 120 atuando em todo o estado.”

Justamente porque há mais oferta que procura, os preços também não devem sofrer alteração. “Sempre pode ocorrer de um ou outro cometer abuso”, pondera Lancia, lembrando que, dependendo da localidade onde o produto é distribuído, também há o fato de a logística encarecer o custo final ao consumidor, como é o caso do interior paulista. Ainda de acordo com o presidente da entidade representativa do setor no País, de dezembro de 2013 para dezembro de 2014, a água mineral já teve um acréscimo de 10% no valor de mercado, e, a princípio, não deve ficar mais cara nos próximos meses.

De acordo com dados da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), somente em janeiro e fevereiro de 2014, foram comercializados 50 milhões de litros de água mineral nos estabelecimentos gaúchos. Segundo a entidade, no verão, o consumo da bebida costuma crescer 35% na comparação com o inverno. No Centro-Oeste e Sudeste do País, onde, além da escassez de chuva, as temperaturas aumentaram nos últimos anos, este índice atualmente é de cerca de 30%, compara o presidente da envasadora Bio Leve, Flávio Aragão dos Santos. A empresa, situada em Lindoia (SP), abastece, em grande escala, os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, mas também distribui água no Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás e Brasília.

Santos afirma que este ano a crise hídrica no País tem aumentado em “muito” o consumo de água mineral no Sudeste. “Aqueles consumidores que bebiam água de filtro estão correndo para comprar água mineral, porque sabem que a do abastecimento público vai piorar de qualidade, apesar da potabilidade que sai das estações de tratamento.” E a crise do abastecimento e o calor excessivo estão gerando uma correria às fontes de exploração de água mineral, conta o empresário.

Na Bio Leve, a demanda aumentou substancialmente. Contando com um aquífero com limitação do Departamento Nacional da Produção Mineral para explotar 100 mil litros de água por hora, a empresa retira 800 mil litros por dia, para envazar desde copos de 200 ml até garrafas de 6 litros descartáveis e garrafões de vidro de 10 litros e 20 litros. Do total explorado, 70% é envazado para venda de água, e outros 30% para fabricação de sucos e refrescos.

Como não pretende expandir nos próximos anos, Santos optou por não abrir mais pontos de distribuição dos galões. “Recebemos cerca de 20 consultas por dia de diversos lugares, inclusive do Rio Grande do Sul. Mas não estamos atendendo além dos clientes já formados.”

Engarrafada em Lajeado, Água da Pedra atinge todos os municípios do Rio Grande do Sul

Lajeado, onde a Fruki engarrafa a marca Água da Pedra, hoje já não comporta mais a demanda. De acordo com informações do presidente da empresa, Nelson Eggers, há um crescimento gradativo da produção previsto para ser executado em 10 anos. Mas, já em 2015, o orçamento destinará parte dos investimentos para ampliar o volume em 8%.

Contando com mais de 40% do share do Estado, a Água da Pedra é distribuída em todos os municípios gaúchos. De acordo com Eggers, dos 1,4 milhão de litros por dia utilizados para engarrafamento, metade é para água mineral e o restante é usado na fabricação de sucos, refrigerantes e chás. A empresa mantém a exploração de 10 fontes, todas no entorno da fábrica, em Lajeado, e trabalha utilizando cinco Centros de Distribuição (CDs).

“A última fonte, que concluímos recentemente (investimento de R$ 300 mil em perfurações de poço), verte entre 50 mil e 55 mil litros por hora. É a maior que temos. As outras variam de 8 mil a 25 mil litros por hora”, calcula Eggers. Este ano, a Fruki irá desembolsar aproximadamente R$ 17 milhões, dos quais R$ 8 milhões serão injetados na construção de um CD em Pelotas (para atender toda a região Sul do Estado), em um terreno de 30 mil m2, que deverá comportar estrutura de cerca de 6 mil m2, quatro vezes maior que a atual, que é locada. Ainda para 2015, está prevista a compra de seis a oito caminhões e de seis a oito veículos, 30 motos, e mil geladeiras para serem instaladas em todo o Rio Grande do Sul, onde já funcionam outras 5,5 mil. “Também procuramos um terreno na Serra para a construção de um CD próprio.” E, em 2017, deve ser erguida uma segunda fábrica da empresa, em local ainda não definido.

Estado atingiu teto de consumo, afirma a Agas

O Rio Grande do Sul não deve registrar crescimento na comercialização de água mineral, segundo previsão do presidente da Agas, Antônio Cesa Longo. “Chegamos a um teto de consumo”, disse. ,O diretor comercial da Sarandi, Jairo Alberto Zandona, afirmou que a capacidade instalada para produção chega a 1 milhão de litros/dia, “mas não há demanda para tanto”. “Dobrar o consumo de água no verão é curva normal do mercado. Apenas em 2014, quando ocorreu uma semana com picos de calor, o índice fugiu deste patamar.”  Atendendo 30 mil clientes na região Sul, e contando com 35% do market share no Estado, Zandona afirma que não há previsão da empresa atender outras regiões do País. “A logística e a carga tributária encarecem muito. Além disso, metade dos engarrafadores de água está concentrada no Sudeste. E a questão da falta de chuva ainda não está afetando, isso demora”, garante. O empresário calcula que a Sarandi cresça de 13% a 15% este ano – menos que em 2014, quando cresceu 20%. De acordo com a Abinam, o setor todo cresce 14% ao ano desde 2010. “Hoje, em qualquer cidade do interior, há um distribuidor e a logística melhorou muito neste período”, observa o presidente Carlos Alberto Lancia.

sábado, 3 de outubro de 2015

Investidores garimpam água, a próxima commodity quente



Monica Almeida/The New York Times 
Visão aérea de um campo que pertence a Cadiz Inc., no deserto de Mojave


DO "NEW YORK TIMES"
EM CADIZ, CALIFORNIA03/10/2015 02h00
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Contemplando da janela de um avião turboélice voando alto por sobre o principal ativo de sua companhia —13,6 mil hectares de terras no deserto do Mojave, com bilhões de galões de água fresca aprisionados por sob a areia e a vegetação rasteira—, Scott Slater descreve uma paisagem luxuriante, que vem atraindo investidores experientes há um quarto de século.

Sim, admite Slater, sua empresa, a Cadiz, não ganhou um centavo com a água. Ele admite abertamente que serão necessários pelo menos mais US$ 200 milhões para escavar poços, filtrar a água e transportá-la por 70 quilômetros de deserto em um novo aqueduto antes que o sedento sul da Califórnia possa beber a primeira gota. Mas obter dinheiro, em contraposição a encontrar água, nunca foi problema para a Cadiz.

"Creio que haja muito dinheiro por aí", diz Slater.

Lucros reais podem ser mais escassos que neve na High Sierra, mas Wall Street, como é seu hábito, fareja ganhos enquanto a Califórnia enfrenta sua pior seca em décadas.
Monica Almeida/The New York Times 
Scott S. Slater, presidente executivo da Cadiz Inc.


"Investir no setor de água é uma das grandes oportunidades das próximas décadas", disse Matthew Diserio, da Water Asset Management, empresa que é grande investidora na Cadiz. "A água é o recurso escasso que definirá o século 21, mais ou menos como o petróleo abundante definiu o século passado".

Até agora, porém, essa verdadeira corrida do ouro encontrou só ouro dos tolos. Nos 10 últimos anos, a Cadiz acumulou US$ 185 milhões em prejuízos, e a receita dos limoeiros e vinhedos que ela controla no Mojave mal representa uma garoa: US$ 7,1 milhões de 2005 para cá.

Para desenvolver o projeto, a empresa consome entre US$ 10 milhões e US$ 20 milhões anualmente, pagando por uma batalha interminável em tribunais e salas de conferência em toda a Califórnia a fim de obter licenças fundamentais do governo e cobrir os salários de seus 10 funcionários de tempo integral. A Cadiz gera esse dinheiro tomando empréstimos e realizando emissões regulares de novas ações, o que leva os céticos a imaginar que ela talvez nunca venha a encontrar água, quanto mais lucro.

"É um jogo duro", disse John Dickerson, presidente-executivo da Summit Global Management, uma companhia criada 20 anos atrás em San Diego que investe em empresas de infraestrutura de água, distribuidoras locais de água e em direitos sobre a água, tanto nos Estados Unidos quanto no exterior.

"A Cadiz promoveu esse sonho e por anos Wall Street vem bombeando capital baseado no otimismo quanto à água", ele acrescentou. "Mas agora a questão difícil para eles é onde está a água de verdade, e quando será possível bebê-la?"
Monica Almeida/The New York Times 
Trilhos de trem junto dos quais se planeja a construção de canos com água


Outros empreendimentos de água prometeram mais do que foram capazes de cumprir, pelo menos até agora. Há obstáculos em profusão, a começar por autoridades regulatórias céticas, clientes cautelosos e grupos ambientalistas implacavelmente opostos a esse tipo de projeto.

Alguns projetos estão por fim próximos de render frutos. Perto de San Diego, a Poseidon Water, uma empresa de capital fechado, está a ponto de colocar em ação uma usina de dessalinização que construiu, depois de 15 anos de luta contra processos de grupos ambientais e de espera por licenças conferidas por autoridades cautelosas. A seca, porém, não abrandou a oposição local à entrada de grupos de capital fechado como a Cadiz ou a Poseidon no mercado de água da Califórnia.

De fato, a despeito do medo de que Wall Street esteja lucrando com a seca, até agora o prejuízo ficou principalmente com os investidores na Poseidon. O primeiro retorno sobre o investimento que a empresa planeja oferecer só acontecerá no ano que vem, depois de anos de planejamento. Um projeto semelhante da Poseidon mais ao norte na costa, perto de Huntington Beach, continua atolado no processo de licenciamento.

"Foi necessária mais de uma década de batalha para que a Poseidon conseguisse licenciar seu projeto —uma experiência que não cria investidores felizes", disse Dickerson. "Isso bem pode desencorajar investidores em futuros projetos de dessalinização na Califórnia".

Mas para as pessoas com um horizonte de tempo longo, a água pode um dia se provar um bom investimento.

"A água é sempre considerada como algo automático, mas o acesso confiável a ela já não é garantido", disse Disque Deane Jr. veterano de Wall Street que comanda a Water Asset Management em companhia de Diserio. "Ela será uma categoria de ativos que constará de carteiras de investimento, em companhia de ações de companhias de saúde, de energia ou de imóveis".
Monica Almeida/The New York Times 
Trem passando pelos trilhos onde os canos de água devem ser construídos


A companhia deles agora administra mais de US$ 500 milhões em capital de planos de pensão, fundos nacionais de investimento de outros países e famílias ricas, e seu principal fundo em geral apresenta resultados superiores aos padrões do mercado mundial, desde que foi criado em 2006. Os ativos da Impax Asset Management, uma empresa de Londres cujo foco também é a água, dobraram para US$ 1,8 bilhão nos dois últimos anos.

Embora alguns projetos possam parecer mais audaciosos que outros, os especialistas envolvidos com o negócio insistem em que não há coisa alguma de errado em ganhar dinheiro vendendo água.

"É preciso dinheiro para processar, tratar e mover água, mas agora a água em si está se tornando cada vez mais valiosa no oeste", disse Steve Maxwell, veterano consultor do setor radicado em Boulder, Colorado.

"Não faz diferença que seja uma agência pública ou companhia privada que administre a água: os preços vão subir", ele disse. "Não é por incompetência dos administradores ou cobiça das empresas: é porque a água está acabando".

Muitos investidores estão em busca de maneiras menos arriscadas de ganhar dinheiro com a água. Em lugar de enfrentar batalhas dolorosas sobre os direitos de água ou desenvolver novas fontes de suprimento e enfrentar acusações de que estão lucrando com a seca, investidores como Simon Gottelier, da Impax, estão se concentrando em empresas que fornecem infraestrutura para empresas de água e usuários industriais, e não na água em si.

"Como investidores de longo prazo cujo foco é gerir um fundo que nos permita dormir à noite, somos reticentes quanto a companhias que lidam com direitos de água, porque essa questão pode se tornar muito emocional", disse Gottelier. "Não queremos fazer investimentos em empresas que se tornem alvo de ira dos agricultores ou gerem manchetes".

Para a Impax, isso significa que há apelo em ações como as da Xylem, fabricante de bombas, equipamento de filtragem e suprimentos para tratamento e teste de água. Outros investimentos da Impax incluem fabricantes de membranas de osmose reversa, como as que têm papel central na nova usina de dessalinização da Poseidon, visitada por Gottelier em junho. Ele considera a escassez de água na Califórnia como não só um propulsor de demanda para as empresas de sua carteira mas como incentivo para pessoas e instituições que desejem começar a investir em água mas não em projetos ambiciosos como o da Cadiz.

"Houve um crescimento dramático no apetite real e potencial dos investidores", disse Gottelier.

Boa parte do dinheiro que acorre ao caixa da Impax provém de investidores institucionais da Europa, onde sistemas de água operados com fins lucrativos têm um longo histórico, em contraste com os Estados Unidos.

Tradução de PAULO MIGLIACCI

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Eco Vitta CENTRAL DE DISTRIBUIÇÃO EXCLUSIVA ELAN











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terça-feira, 29 de setembro de 2015

Para economizar dinheiro, governo de Pernambuco vai substituir garrafão de água por purificador

Entre os meses de setembro e dezembro deste ano, a o retorno financeiro com a redução seria de R$ 1 milhão

O governo de Pernambuco tem uma nova receita para economizar, por ano, cerca de R$ 420 mil. Agora, os garrafões de água mineral utilizados em repartições públicas serão substituídos por purificadores de água, também conhecidos como filtros. O anúncio da nova medida de contenção foi revelado pela Secretaria Estadual de Administração na manhã desta segunda-feira. Ao lado da questão econômica, o governo argumenta que existe um benefício “ambiental” com a medida. No mês passado, o governador Paulo Câmara (PSB) sinalizou que o estado deverá economizar R$ 920 milhões até o fim deste ano.

“Além da economia, o novo modelo vai contribuir com a preservação do meio ambiente, evitar o desperdício e otimizar a prestação do serviço nos órgãos públicos”, justificou o secretário estadual de Administração, Milton Coelho. Também no mês de agosto, o governo publicou um decreto anunciando a redução em hora no expediente dos servidores para economizar, sobretudo, na conta de energia elétrica. Entre os meses de setembro e dezembro deste ano, a o retorno financeiro com a redução seria de R$ 1 milhão.
A justificativas e benefícios com a adoção dos purificadores, segundo o governo, são diversas. Nos argumentos em favor dos filtros, estão a praticidade, a necessidade frequente de substituição dos garrafões de água (inclusive o esforço físico para a troca), além do transporte. Em termos logísticos, garante a Secretaria de Administração, os caminhões de grande porte que transportam os garrafões circulam em horários predeterminados, impossibilitando entregas imediatas. A empresa responsável pela instalação dos aparelhos purificadores de água ainda não foi revelada pelo governo.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Água Mineral Brisa Leve

Posto aqui o linck do facebook da Água Brisa Leve....
Home page:http://www.aguabrisaleve.com.br/
Facebook Brisa Leve


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Água da Pedra é parceira no evento Boot Camp, em Xangri-Lá


Xangri-Lá/RS - A Água da Pedra estará presente em um evento diferenciado neste sábado (19): o Boot Camp MF, que acontece na praia de Xangri-Lá, a partir das 10h, entre as guaritas 99 e 100. Trata-se de uma corrida que engloba desafios de treinamento funcional e militar, atividade que está em moda nos Estados Unidos e também aqui no Brasil, principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Organizado pela Milton Felker Assessoria Esportiva, o evento não define um vencedor. “A única regra é que todos façam, no mínimo quatro e no máximo 10 voltas no circuito”, explica o professor Milton Fernando Felker, mestre em psicologia do esporte e especialista em psicologia escolar.

O circuito tem 1.200 metros, sendo 700 de dunas e desafios como, por exemplo, rastejar por túneis montados com Água da Pedra, e mais 500 metros de desafios e obstáculos como uma teia de aranha gigante, puxar e carregar pneus, correr dentro do mar, cavar trincheiras, fazer exercícios tipicamente militares e carregar sacos de areia, entre outras ações.

O evento, que acontece pelo terceiro ano, receberá atletas da Milton Felker Assessoria Esportiva, mas também é aberto ao público, com limite de 100 participantes. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (51) 9262-5540.

SOBRE A ÁGUA DA PEDRA - Reconhecida no Rio Grande do Sul pela sua qualidade, a Água da Pedra preserva suas propriedades naturais – insípida, inodora e incolor, o que garante uma água pura e leve. Além disso, possui baixo teor de sódio e PH neutro. A Água da Pedra, engarrafada pela Fruki, ocupa a liderança do segmento Água Mineral no Rio Grande do Sul.

De Zotti – Assessoria de Imprensa

Banco do Nordeste financia R$ 3,4 milhões para indústria de água mineral em Macaíba‏/RN




Usar tempos de crise como oportunidade é regra para quem quer sair na frente no mundo dos negócios. É o que está fazendo o empresário potiguar Antônio Teófilo Andrade Filho, com a implantação da Blue Água Mineral Natural. O empreendimento, financiado pelo Banco do Nordeste no município de Macaíba, região metropolitana de Natal, deve gerar 40 empregos diretos.

A mais nova marca de água mineral do Rio Grande do Norte chega ao mercado entre março e abril do próximo ano. A implantação da indústria está avaliada em cerca de R$ 4 milhões, dos quais mais de R$ 3,4 milhões são recursos obtidos com o Banco. Teófilo descreve que o projeto vem sendo pensado desde 2010 e o financiamento fez o empreendimento sair do papel.

A indústria ainda vai permitir a elevação da arrecadação de impostos e, consequentemente, o aquecimento da economia local. O empresário, que já atua na agropecuária e no segmento educacional, enfatiza que o consumo de água mineral continua com tendência de alta nos próximos anos.

“Esse setor tem grande expectativa. Quando iniciamos, cinco anos atrás, o cenário econômico era ainda melhor, mas é preciso trabalho, criatividade e ousar com bastante planejamento. O Banco do Nordeste tem sido fundamental nesse momento, pois estamos construindo toda a estrutura e comprando o maquinário. Em breve, ofereceremos uma água de qualidade e com preço justo”, disse.

Hoje, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria das Águas Minerais (Abinam), o setor é um dos que registra a maior expansão no país, com crescimento aproximado de 20% ao ano. O Brasil detém a oitava maior produção mundial de água mineral envasada, com 7% de participação no mercado global.

O processo de financiamento tramitou pela Agência de Parnamirim, com a qual o cliente já tinha relacionamento. Segundo o gerente Luiz Harildo Costa Júnior, os recursos para o financiamento vêm do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste – FNE/Industrial, destinados a edificações, aquisição de máquinas e equipamentos, além de veículos e capital de giro associado.

Harildo avalia que, diante do atual cenário econômico, as empresas têm adotado postura mais conservadora em suas decisões de investimento. As exceções ficam por conta dos projetos já maturados, focados em oportunidade reais e mercados favoráveis. “O financiamento à Blue Água Mineral se insere neste contexto, considerando-se conceito e experiência do empreendedor, mercado com amplo potencial, além das condições diferenciadas do crédito de longo prazo praticado pelo Banco do Nordeste”, explica o gestor.

Com informações do JH


Venda de garrafões de água dispara com o calor, em Manaus








Da Redação / portal@d24am.com
diferença de preço entre as zonas chega a R$ 3,50 ou 63,3%.Foto: Arlesson Sicsú/Acervo-DA


Os consumidores gastam mais de R$ 100 com a compra de garrafões de 20 litros de água mineral por mês.



Manaus - Com o aumento das temperaturas, moradores de Manaus estão comprando até duas vezes mais garrafões de água mineral, movimentando as vendas de distribuidoras locais. A diferença de preço entre as zonas chega a R$ 3,50 ou 63,3%. Os consumidores gastam mais de R$ 100 com a compra de garrafões de 20 litros de água mineral por mês.

“Quem pedia um (garrafão), agora pede três”. A afirmação do gerente da SL Distribuidora, Wercley Silva, reflete que o calor faz com que os consumidores de água dupliquem o consumo. Há famílias, segundo Silva, que estão pedindo um garrafão de manhã e outro pela tarde, o que não ocorria no período chuvoso.

Durante o período de chuvas, a família de quatro pessoas da dona de casa Raimunda Feitosa utilizava dois garrafões, em uma semana. Com as altas temperaturas, esse consumo cresceu. “Eu gastava dois galões e dava a semana quase toda. Agora é no mínimo quatro e chega até cinco garrafões”, contou. Raimunda paga R$ 7 por garrafão para a distribuidora entregar a água na moradia da dona de casa.

O aumento do custo com água mineral é tão alto que Raimunda já gasta quase a mesma quantia da conta de água. “Estamos pagando mais água para beber que pro consumo mesmo. Já fiz as contas. Minha conta de água dá uns R$ 100 e pouco”, disse a dona de casa. O gasto mensal com água mineral chega a R$ 140 na casa de Raimunda.

A comerciante Nazaré Aparício é outra que aumentou a compra de água mineral, por conta do calor. Por semana, Nazaré comprava quatro garrafões para a família de oito pessoas. Atualmente, o número de garrafões está em sete. “Mais por conta do calor mesmo que estamos comprando mais”, disse a comerciante. Nazaré, que gasta R$ 196 com água mineral por mês.

As vendas estão 40% maiores no período do calor de 2015 em comparação com o período de 2014, segundo o gerente administrativo da Minalar, Mário Alberto Almeida. “Todo ano as vendas do verão são muito maiores que no inverno. Nesse ano está maior ainda que o ano passado”, avaliou Almeida.

De acordo com o gerente-geral da Magistral, Loreni Berlt, as vendas de garrafões cresceram 50%, no período do calor. 

Preço

A maioria das distribuidoras consultadas informou que não houve reajuste recente no preço do garrafão por conta do aumento da demanda pelo calor. Apenas o gerente da SL Distribuidora informou que o preço subiu R$ 0,50, mas motivado pelo gasto com transporte. “Aumentou no início do mês. O motivo do aumento é preço da gasolina, gastamos muito com as motocicletas para entregar”, disse Silva.

Na Minalar, o preço não subiu, segundo Mário Alberto Almeida. Na Magistral, também não houve acréscimos, segundo Loreni Berlt.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Produzir cerveja é meta da Fruki até 2020



Plano compõe o projeto de construir uma nova fábrica, que será a segunda da empresa, com sede em Lajeado

Patricia Comunello
MARCELO G. RIBEIRO/JC

Eggers também quer aumentar em 50% participação em mercado atual

A gaúcha Fruki vai alargar o mercado de operação em bebidas até 2020. O presidente e fundador da empresa, Nelson Eggers, disse ontem, na Federasul em Porto Alegre, que em cinco anos vai entrar no mercado de cerveja. O plano compõe o projeto de uma nova fábrica, que será a segunda da empresa, com sede em Lajeado. Além da bebida que seguirá produtos convencionais (de maior produção) e opções das chamadas artesanais, Eggers informou que o empreendimento marcará ainda o ingresso em sucos, chás, isotônicos e bebidas funcionais.

O valor do investimento, localização e capacidade de produção não estão definidos, segundo o empresário, que foi convidado do Tá na Mesa da Federação das Associações Comerciais do Estado. Eggers sugeriu que o ingresso em cervejas atende a uma expectativa do mercado. A unidade, cujo endereço dependerá de disponibilidade de área de 100 hectares, água em abundância e de qualidade e pouca proximidade com áreas de aglomeração urbana, também produzirá refrigerante. Depois de concluir esse plano, o dirigente ventilou a possibilidade de a marca estrear em outros mercados do País, como São Paulo e Rio de Janeiro.

O empresário não condicionou a decisão de fazer o empreendimento à manutenção dos atuais níveis dos incentivos fiscais. A imposição de limites e revisão da atual política pelo governo de José Ivo Sartori poderá afetar atual pleito de desoneração e adiamento no recolhimento de ICMS. "De 9% deve passar a 6,5% de financiamento sobre imposto devido. Mas isso tem de ser aplicado aos grandes também", avisou Eggers, que descartou eventual recurso jurídico caso algum dos incentivos já concedidos (Fundopem e Integrar) seja reduzido. "Não sou de brigar com o governo", justificou.

Na área de política fiscal para empresas, Eggers defendeu que se deve diferenciar quem cumpre daqueles que não seguem o que está ajustado como retorno dos benefícios. "Obtive muitos incentivos fiscais de vários governos, estamos no quarto e sempre cumprimos exatamente o que foi projetado de mais arrecadação", garantiu o empresário, que estimou em R$ 32 milhões o montante de incentivos para um faturamento que saiu de R$ 4 milhões em 1994 para R$ 50 milhões em 2014. "Estou sendo muito aberto, o que pode me prejudicar. As multinacionais tiveram incentivos por 30 anos de valor indeterminado, o nosso foi determinado."

Nos próximos cinco anos, antes de atacar em cervejas no mercado gaúcho ainda, a empresa quer ganhar mais fatia em vendas de refrigerante e água mineral, onde é líder. Segundo Eggers, a intenção é sair de 32% de participação na água para 50%, e no guaraná, de 13% para 20%. "Não é muito difícil de conquistar, mesmo que seja difícil disputar com Coca-Cola, Ambev e outras grandes", admitiu o empresário.

Hoje, a capacidade instalada da empresa é de engarrafar 420 milhões de água e guaraná. Nos investimentos em execução, estão R$ 15 milhões na montagem de um centro de distribuição (CD) em Pelotas. Em 2016, um CD deve ser instalado na Serra gaúcha. Até maio, a Fruki registra avanço de 17% nominais na receita, e 8% no volume produzido. Eggers avalia que deve ser o desempenho no ano, cuja desaceleração na atividade geral não teria afetado o seu negócio.

Fruki prevê crescimento de 17% no faturamento em 2015




FRUKI/DIVULGAÇÃO/JC

Parque industrial em Lajeado tem 25 mil metros quadrados de área

A Fruki, empresa do segmento de bebidas, com 91 anos de atividades, com matriz e parque industrial instalados em 25 mil metros quadrados de área, no município gaúcho de Lajeado, prevê, em 2015, um crescimento de 8% em volume e de 17% em seu faturamento em relação ao ano anterior, porém a direção não revelou valores. Em sua estratégia, de expansão, a Fruki, de acordo com o gerente de marketing, Júlio Eggers, deu início às obras de um novo Centro de Distribuição (CD) na cidade gaúcha de Pelotas, fruto de um investimento de R$ 15 milhões.

Eggers informa que o novo CD deverá ser inaugurado até o final do primeiro trimestre de 2016 e a partir do seu funcionamento permitirá ampliar a participação da empresa na zona Sul do Rio Grande do Sul. Entre outros investimentos, Eggers destaca o projeto de construção de um novo CD na Serra gaúcha e também uma nova fábrica, que deverá operar a partir de 2020, em local ainda a ser definido. "Para esta nova fábrica, o objetivo é produzir sucos, chás, bebidas energéticas, funcionais, refrigerantes e cervejas", comenta.

O diretor de marketing diz que as metas estabelecidas pela Fruki em seu planejamento, são arrojadas com o objetivo de solidificar cada ver mais a sua posição no mercado e, para isto, pretende ampliar significativamente a sua presença no mercado.

"A empresa projeta investimentos expressivos em tecnologia, equipamentos, recursos humanos, qualificação técnica e também em novos produtos para atender o que foi traçado para 2020", explica.

Eggers informa que foram lançados no Estado dois novos produtos em sua linha Sabores Intensos: Água Tônica e Citrus.

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Varejo gaúcho apoia flexibilização da jornada


Plano em discussão entre entidades do setor e o governo federal prevê criação de turno 'móvel' para o comércio

Luiz Eduardo Kochhann

As entidades que representam o varejo gaúcho são favoráveis à criação de uma jornada móvel para o comércio. A proposta, que está em discussão entre 15 organizações do setor e o governo federal, prevê uma flexibilização trabalhista, permitindo, por exemplo, a contratação por períodos inferiores às oito horas determinadas por lei. O objetivo seria adaptar a quantidade de funcionários aos horários de pico na movimentação de clientes. A introdução do modelo depende de uma medida provisória a ser votada no Congresso, assim como aconteceu com o Programa de Proteção ao Emprego (PPE) voltado à indústria.

"A mudança seria positiva. Uma legislação rígida como a que está imposta agora serve bem para a indústria, mas nem sempre é adequada ao comércio", opina o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn. Atualmente, a lei estabelece jornada de 44 horas semanais com oito horas diárias, enquanto a regra que regulamenta a profissão do comerciário permite seis horas diárias em turnos de revezamento. Caso a mudança seja aprovada, os trabalhadores poderiam ser admitidos por períodos de tempo inferiores e em datas preferíveis pela empresa, como de quinta-feira a domingo. Dessa maneira, os empresários pretendem alocar os funcionários nos dias e horários de maior movimento.

Parte dos funcionários seguiria tendo a jornada fixa normal, e o novo modelo manteria os direitos trabalhistas da CLT - férias, INSS, FGTS etc. A remuneração, por sua vez, seria proporcional às horas trabalhadas, com possibilidade de negociação entre empregador e sindicatos. Bohn, entretanto, é contra a definição de um limite para contratação de pessoas sob essas condições, como querem as centrais sindicais dos trabalhadores. "A carteira assinada permanece e a carga horária máxima será respeitada, apenas adequando ao timing do comércio. Mas se exigisse estabilidade e um número máximo, teria pouca adesão", ressalta Bohn.

Para o presidente do Sindilojas Porto Alegre, Paulo Kruse, a mudança seria um "grande avanço", tendo em vista o atual momento da economia brasileira. "Em uma época de dificuldades, é importante flexibilizar para manter o trabalhador nas horas de pico e os negócios em evolução, uma vez que o empresário não pode abater custos fixos, como aluguel e impostos, entre outros", destaca. Segundo Kruse, quando o setor voltar a crescer, a medida poderia garantir o surgimento de novos postos. "Em um primeiro momento, facilitaria a manutenção do emprego. Mas, em seguida, poderia até ajudar na criação de novas vagas", completa.

A Associação Gaúcha para o Desenvolvimento do Varejo (AGV) também manifestou apoio às alterações na jornada de trabalho. De acordo com o presidente da entidade, Vilson Noer, estudantes e aposentados podem se beneficiar da flutuação de horários. "Por um lado, acaba com a dificuldade do comércio de não ter gente suficiente para atender em momentos de grande movimento, pois a lei é inflexível e dificulta contratações temporárias. Mas, além disso, abre oportunidade de geração de renda para jovens que estudam em um turno e para pessoas da terceira idade que pretendem complementar sua renda", afirma Noer.

Fruki apresenta nova linha de bebidas

    
Já está no mercado gaúcho a nova Linha Sabores Intensos Fruki, com os produtos Água Tônica e Citrus. Ambos estão disponíveis em latas de 350 mililitros e em garrafa de PET de 1,5 litro.

     O design dos rótulos foi criado pela Attitude Comunicação e Marketing, de Lajeado, que elegeu um visual retrô, inspirado na história da marca, que já produziu Água Tônica, ainda sob denominação Bella Vista.  

     Para as garrafas PET, os rótulos foram produzidos em BOPP pela Plasc. As latas com verniz fosco são produzidas pela Crown.

sábado, 27 de junho de 2015

Mais um prêmio para o case da ÁGUA DA PEDRA




Porto Alegre/RS – Depois de receber, no início do mês, a premiação no Voto Popular 2015, uma das distinções mais reconhecidas do mercado publicitário brasileiro, realizada pela revista About Magazine, o case da ÁGUA DA PEDRA, com o título Dia Mundial da Água, voltou a obter um grande reconhecimento. Desta vez, a premiação aconteceu durante a 16ª edição do Top of Mídia, promovido pelo Grupo de Mídia do RS.

O prêmio destaca os trabalhos desenvolvidos na área de Mídia, onde criatividade, perspicácia e a técnica são elementos fundamentais para a obtenção de sucesso em grandes desafios. O case da ÁGUA DA PEDRA, criado pela agência e21, foi premiado na categoria Jornal, reconhecendo os formatos diferenciados nos jornais Zero Hora e Metro.

O CASE – Com o desafio de comunicar o posicionamento “Na essência somos água”, da ÁGUA DA PEDRA, a agência e21 escolheu estrategicamente o período do Dia Mundial da Água para o lançamento, optando pelo meio jornal para privilegiar o consumidor mais engajado com a marca. “Aliamos a ÁGUA DA PEDRA a uma causa nobre e que possui total afinidade com o conceito, além de utilizar um meio tradicional de forma diferenciada, optando por formatos de grande impacto em dois títulos de grande relevância: Zero Hora e Jornal Metro”, explica a Diretora de Atendimento da e21, Mara Bussolin.

De Zotti – Assessoria de Imprensa

quarta-feira, 17 de junho de 2015

ÁGUA MINERAL É A NOVA BEBIDA DA MODA NA CHINA


China aumenta seu consumo de água engarrafada (Foto: Thinkstock)CHINA AUMENTA SEU CONSUMO DE ÁGUA ENGARRAFADA (FOTO: THINKSTOCK)
Nunca vendeu-se tanta água engarrafada – no mundo todo. Mas em nenhum país o consumo do produto vem aumentando tanto como na China. As vendas no paísdobraram nos últimos cinco anos, chegando a 33 bilhões de litros em 2014. Com o avanço, a China ultrapassou os Estados Unidos, tornando-se o maior mercado de água engarrafada do mundo. Essa nova tendência no país asiático foi destaque em edições recentes dos veículos ingleses Financial Times e The Economist.
Os fabricantes locais – há milhares deles – ainda detêm a maior parte das vendas. Mas em um mercado em ebulição, há cada vez mais espaço para as grandes marcas ocidentais – como Danone (dona, por exemplo, da Evian), Nestlé (Perrier-Vittel) e Coca-Cola (SmartWater). Em matéria do Financial Times, a diretora financeira da francesa Danone, Cecile Cabanis, referiu-se à China e aos mercados asiáticos em geral como fundamentais para expansão das marcas de água da empresa nos próximos anos.
A China é um mercado gigantesco para quase tudo. Mas há, no caso da água engarrafada, um fator adicional para explicar o ímpeto dos consumidores: a dificuldade em conseguir água de qualidade no país. Nos últimos 60 anos, a China perdeu metade de seus rios e a água que sobrou (em rios, lagos e lençóis subterrâneos) está poluída. O governo vem realizando obras em escala monumental para tentar abastecer a população crescente, mas há problemas que parecem intransponíveis para garantir a qualidade daquilo que está sendo fornecido. O problema é ainda maior nas grandes cidades, infladas pela migração das ultimas décadas. Uma reportagem da The Economistdescreve o drama vivido pelos chineses: mesmo nos raros casos em que a água atende aos padrões mínimos de qualidade na fonte, seu consumo pode ser prejudicial depois de percorrer as tubulações em decomposição espalhadas pelo país.
A reportagem também relata a falta de controle das autoridades sobre os produtores locais. Em geral, há pouca fiscalização e o nível de tolerância à presença de metais pesados nocivos à saúde (como cádmio e arsênio) na água engarrafada é alto demais. Em dezembro passado, descobriu-se que um quarto da água engarrafada vendida em Xangai estava contaminada com bactérias. Isso incluia a marca mais vendida no país, a Hangzhou Wahaha, pertencente a um dos chineses mais ricos do mundo (e que já teve uma parceria com a Nestlé).
Nesse cenário, quem tem dinheiro corre aos supermercados para comprar água – e, muito melhor, na concepção deles, se na garrafa estiver estampado o rótulo de uma marca com reconhecimento mundial. Vendidas com essência de frutas exóticas ou em sua composição mais pura, a água de produtores como Danone podem custar até 18 yuan (aproximadamente R$ 9 reais) – contra 1 yuan (R$ 0,50) cobrado, em média, pelos produtos de fabricantes locais. Juntas, Coca-Cola, Danone e Nestlé ainda têm pouco mais de 13% do mercado. Mas nunca a perspectiva para essas marcas pareceu tão promissora.
Consumo cresce no mundo
Marcas de água da Danone, Nestlé e Coca-Cola podem aumentar a participação no mercado chinês (Foto: Thinkstock)MARCAS DE ÁGUA DA DANONE, NESTLÉ E COCA-COLA PODEM AUMENTAR A PARTICIPAÇÃO NO MERCADO CHINÊS (FOTO: THINKSTOCK)
Globalmente, o consumo de água engarrafada cresceu 6% desde 2008, segundo a Canadean, especializada em pesquisas de mercado. Se mantiver essa tendência, até o final deste ano, a água passa a ser a mais vendida entre os soft drinks (categoria que inclui os carbonatados, como refrigerantes).
São os países da Ásia, com destaque para a China, que devem puxar essa expansão até pelo menos 2016. O crescimento estimado para a região é 12% – quase o dobro do que deve crescer o segundo lugar, o Oriente Médio. Na América Latina, o aumento estimado para o período de 2011 a 2016 é de 4%.
Além dos problemas de abastecimento, outras questões também têm contribuído para o avanço, segundo a reportagem do Financial Times. Há iniciativas de alguns governos que aumentaram os impostos sobre produtos com alto teor de açúcar. Há ainda uma preocupação maior da população em consumir bebibas mais saudáveis. Mas essa consciência acontece de forma mais abrangente apenas em países europeus, onde o crescimento previsto do mercado no período será de apenas 2%. Os europeus também estão bebendo mais água. A diferença é que lá, diferentemente do acontece na maior parte das regiões dos países em desenvolvimento, água boa vem da torneira mesmo – e é de graça.

Minas Gerais: Água Mineral


FOTO: Fotos: Tião Mourão / VB comunicação

O governo do Estado vai continuar no negócio da água engarrafada. A garantia é do presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), Marco Antônio Castello Branco. “Vamos fazer uma parceria com gente do setor de bebidas? É uma alternativa? Vamos ser nós mesmos os gestores?”, estuda o dirigente. Castello Branco liberou R$ 2 milhões para a manutenção dos equipamentos, pagou R$ 27 milhões pelos ativos, pelas máquinas que a Copasa comprou e indenizou a estatal para assumir a gestão. A Codemig acredita que a produção pode chegar a 80 mil litros de água mineral por mês. “Mas devemos estar com menos de 10% disso. A fábrica de Araxá só opera dois dias por mês”, conta à coluna. Castello Branco admite que era muito difícil para a Copasa, uma empresa de saneamento, se dedicar a essa operação. “Então, estamos retomando a missão de fazer esse negócio ser autossustentável, que o contribuinte mineiro não tenha que botar dinheiro para cobrir buraco, porque, até o momento, ela só deu prejuízo”, critica. De 2007 até o momento, a Copasa fez um aporte de R$ 100 milhões, e, a maior parte disso foi perdida. “Ela estava dando R$ 8 milhões em prejuízo por ano”, calcula. “Vamos dar uma nova feição às águas minerais das jazidas em Lambari, Caxambu, Cambuquira e Araxá”, conta o dirigente da Codemig, uma das empresas patrocinadoras do Sexto Conexão Empresarial Araxá.

Licenças ambientais

O presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Adalclever Lopes, disse à coluna que conseguir licenças ambientais virou uma burocracia e que o Estado perde muito investimento com isso. “Por isso, chegou à Assembleia Legislativa uma lei para desburocratizar o meio ambiente e as licenças”, contou. Para Lopes, Minas passa por uma grande fase de investimentos. “O Walmart está investindo entre a região do Triângulo Mineiro e um centro de distribuição em Betim, na região metropolitana, R$ 1 bilhão”. O chefe do Legislativo também contou que a Suíça está fazendo um grande investimento no Estado, além do aeroporto de Confins. “São empresas que serão instaladas no entorno do aeroporto, e tudo isso estava dependendo de licenças”, afirmou.