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terça-feira, 24 de abril de 2012

Beber água mineral no inverno é tão importante quanto no verão



A falta de ingestão regular nos períodos de frio causa desequilíbrios ao corpo e pode levar a graves problemas de saúde
23/04/12 às 17:40 Redação Bem Paraná
Água mineral refresca no verão, mata a sede e faz bem para a saúde. Mas muitas pessoas se esquecem de manter o consumo diário de água mineral também nos dias frios, principalmente no auge do inverno. O fato de sentirmos menos sede e a ausência de calor não significa que nosso corpo não precise de água mineral nesse período do ano. Em qualquer época, a falta do consumo influencia no bom funcionamento do corpo, podendo comprometer a saúde. 
 
O hidrogeólogo da Empresa de Águas Ouro Fino, Carlos Lancia, explica que os benefícios de ingerir água no inverno são muitos. “A água colabora na manutenção da temperatura corporal, na hidratação de todas as células do organismo e serve como meio de transporte de muitas substâncias para o interior das células, também para a eliminação de toxinas e compostos orgânicos, que eventualmente são ingeridos na nossa alimentação”, diz Lancia. O que ocorre no verão é que devemos beber mais água que o recomendado, uma vez que ocorre mais perda de líquidos devido à transpiração. “Perde-se muita água pela urina e suor durante a realização de exercícios.”
 
Além disso, o fato de diminuir o consumo de água no inverno causa a sensação de fome, aumentando a ingestão de alimentos, principalmente à noite. “Ou seja, as pessoas confundem sede com fome”, diz o hidrogeólogo da Ouro Fino.
 
Quantidades x Funções

Quando não se bebe água em quantidade suficiente, as funções bioquímicas das células podem ser prejudicadas, assim como pode ser comprometida a integridade do sistema vascular e urinário. A quantidade, afirma Lancia, depende da temperatura, umidade e intensidade das atividades físicas que são realizadas. “Recomenda-se beber no mínimo oito copos de água, o que equivale a dois litros por dia. Com os alimentos, já ingerimos diariamente cerca de 2 a 3 copos de água.”
 
Para pessoas que fazem atividade física, recomenda-se beber um copo de água a cada 30 minutos durante os exercícios, orienta Lancia. Segundo o especialista, uma pessoa em repouso perde aproximadamente 2 litros de água por dia, enquanto que um esportista perde mais ou menos 6 litros de água, dependendo da atividade física que realiza. “Os sintomas da falta de água mineral durante os exercícios são dor de cabeça, câimbra e perda de equilíbrio.”
 
Sede é sinal de desidratação

No homem, o balanço de água se mantém graça a três mecanismos que estão intimamente relacionados: sistema de vasopressina (hormônio antidiurético), capacidade de concentração e de diluição renal e a sede. Esta última é um mecanismo extremamente complexo. Quando sentimos sede já é um sinal de que o processo de desidratação no organismo foi iniciado. “É um alarme para que bebamos água”, afirma Lancia.
 
A nossa necessidade de água se modifica ao longo da vida. No idoso, o risco de desidratação aumenta, devido à diminuição dos sinais da sede por causa do envelhecimento. Por isso as pessoas da melhor idade devem beber mais água, para manter uma correta hidratação. “Mesmo sem sentir sede devem ingerir água mineral com maior freqüência, para compensar a perda que ocorre normalmente no organismo pela transpiração através da pele, da urina e dos pulmões”, explica.
 
Qualidade da água

Nem todas as águas são iguais, consequentemente, seus efeitos no corpo são distintos. No caso das águas minerais, elas contêm minerais, oligoelementos e micronutrientes dissolvidos, que são essenciais ao bom funcionamento do organismo e uma vida saudável. A ingestão de água mineral é importante para manter a hidratação e  prevenção cardiovascular, saúde óssea, saúde oral e prevenção de diversos distúrbios metabólicos, dependendo de sua composição química.
 
A água mineral se diferencia das outras águas pela composição mineral estável, benefícios à saúde, potabilidade na fonte, poços profundos e surgências bem protegidas, além de serem submetidas a controles contínuos rígidos desde a fonte até o consumidor. “Pessoas que têm dieta pobre em sódio devem dar preferência a águas minerais com baixo teor de sódio, sendo, portanto, adequadas também para crianças”, recomenda Lancia.
 
A água potável de rede de distribuição ou de outras fontes alternativas tem composição e origem variável, estando suscetível a diversos poluentes presentes nos mananciais superficiais. Nesse caso, ela é submetida a vários tipos de tratamentos químicos para que se torne potável. “No Brasil, a maioria dos sistemas de tratamento utiliza o cloro, que é necessário para a manutenção de sua potabilidade”, diz.
 
Motivos para beber água mineral diariamente:
 
· Digestão: as substâncias presentes nos alimentos precisam ser transportadas para todas as células e tecidos do organismo;
· Remoção de resíduos via sistema intestinal, renal e hepático, podendo evitar a prisão de ventre (constipação);
· Circulação do sangue: facilita a distribuição do oxigênio para o cérebro e demais órgãos do organismo;
· Manutenção de unhas, cabelos e pele hidratados e saudáveis, favorecendo a elasticidade da pele;
· Equilíbrio das funções básicas do metabolismo: agiliza a nutrição e melhora a oxigenação das células;
· Oxigenação e manutenção da temperatura corporal.
 
O corpo de quem não tem hábito de beber água mineral sofre distúrbios:
 
· do aparelho digestivo;
· metabólicos;
· vasculares;
· alérgicos;
· das vias respiratórias;
· do aparelho urinário; 
· dermatológicos.

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