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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Indústria catarinense inova e coloca no mercado camisinha (Watterbag) para as bombonas de água mineral

O consumidor ambientalmente consciente e que deseja o melhor produto para consumir vive alguns dramas cotidianos. Ele não tem, por exemplo, a segurança de que o garrafão de 20 litros de água mineral seja devidamente utilizado quando está nas residências e o resultado é uma eterna suspeita quanto à real capacidade das envasadoras de garantir a perfeita higiene das embalagens.

“As empresas que se antecipam na apresentação de soluções para problemas como o acima mencionado ganham expressivas vantagens competitivas“, salienta o diretor regional do SENAI de Santa Catarina. Além dos cursos de educação profissional, a instituição presta serviços de metrologia e de consultorias em gestão ambiental e tecnológica. Esta última auxilia as indústrias a desenvolver inovações.

Camisinha da água mineral

Em 2011 deverão chegar ao mercado as primeiras bombonas de 20 litros de água mineral revestidas com uma película de plástico, que separa o frasco do líquido. Chamada oficialmente de Watterbag, mas apelidada de “camisinha da água mineral”, a invenção é uma iniciativa da Radcontrol Tecnologias para o Futuro, de Florianópolis. A empresa buscou um fornecedor de um plástico apropriado para uso em alimentos e no SENAI encontrou o apoio para a construção da máquina. A solução tecnológica foi encontrada e aprovada e o segundo passo é a redução do tamanho e a ampliação do número de cabeçotes, para facilitar a instalação e permitir o uso por envasadoras com maior volume de produção.

Fiscalização aperta o setor de água mineral A Radcontrol constatou que é possível melhorar a qualidade da água vendida. Pesquisa do Inmetro em nove estados mostrou que, em alguns casos, até 70% das amostras estavam inadequadas por possuírem quantidade excessiva de microorganismos (patogênicos ou não). Outra vantagem pode ser econômica. Com a película, as envasadoras poderão pleitear uma mudança na legislação que determina o prazo de 36 meses de validade das bombonas. No segundo semestre de 2010, os consumidores da Grande Florianópolis perceberam que os supermercados começaram a prestar atenção à data de validade dos vasilhames recebidos. A Vigilância Sanitária apertou a fiscalização e as indústrias tiveram que colocar novas bombonas no mercado. “Outra redução de custos pode ocorrer no processo de produção, já que hoje a limpeza dos garrafões exige o consumo de 10 litros de água mineral (ou seja, 50% do volume a ser vendido”, explica o físico Walmoli Gerber Jr, diretor da Radcontrol.

 

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