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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Água mineral lidera ranking de vendas no primeiro bimestre de 2011



Água mineral lidera ranking de vendas no primeiro bimestre de 2011
Produto foi o que mais cresceu na avaliação de 134 categorias de itens do mercado
O mercado brasileiro de águas envasadas segue em franca expansão. De acordo com dados da pesquisa Nielsen, a água mineral liderou o ranking de vendas no primeiro bimestre de 2011 com alta de 32,7%, na avaliação de 134 categorias de produtos. O vinho foi o vice-campeão no segmento de bebidas, com um incremento de 29,1%.
Ainda conforme o levantamento, o crescimento do produto água mineral foi impulsionado pela venda de embalagens de 20 litros no Nordeste, principalmente no canal tradicional. Pernambuco é o segundo maior consumidor do País, depois de São Paulo.
Para o presidente da Abinam, Carlos Alberto Lancia, o setor deverá registrar crescimento da ordem de 15% em 2011, na comparação com o ano anterior.
Mercado Global – A expansão do setor de água de mineral é uma tendência mundial. Segundo a consultoria Zenith Internacional, o consumo global deverá atingir o patamar de 250 bilhões de litros em 2011, superando a performance dos refrigerantes, cujo volume de consumo é estimado em cerca de 220 bilhões de litros.

Caso as projeções se concretizem, o consumo mundial do produto deverá registrar crescimento de 124% nos últimos dez anos, contra 36% das bebidas carbonatadas e 34% das cervejas.
Nesse cenário, o Brasil reafirma posição como mercado com grande potencial de expansão. Já é o sétimo maior produtor do planeta, com crescimento a taxas próximas a 20% ao ano. Em 2010, foram produzidos 8,4 bilhões de litros contra 7,8 bilhões no ano anterior.
O baixo índice de consumo per capita de água mineral no País (cerca de 45 litros/ano), bem inferior ao de países como Portugal (100 litros per capita/ano) e Alemanha (127 litros per capita/ ano), mostram que o mercado brasileiro ainda tem muito para crescer. Na opinião de Lancia, as estimativas apontam que, em menos de uma década, o Brasil atingirá o volume consumido pela França, ou seja, cerca de 135 litros per capita/ano, segundo dados da Zenith.

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