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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
Fruki se prepara para estrear no setor de cervejas
Nova planta industrial deve ser construída para fabricação da bebida
Nova planta industrial deve ser construída para fabricação da bebida | Foto: André Ávila/CP Memória
Uma nova marca de cerveja 100% gaúcha promete entrar no disputado mercado consumidor. Até 2025, a Bebidas Fruki S/A, com matriz em Lajeado, pretende colocar a sua marca nos milhares de pontos de venda distribuídos entre supermercados, restaurantes, hotéis bares e afins. Para a execução do projeto será instalada uma nova planta industrial.
Mais de 60 municípios do Estado já encaminharam propostas para sediar o investimento orçado em R$ 200 milhões em área que varia de 800 mil a 1 milhão de metros quadrados. A nova fábrica de cerveja integra o projeto de expansão da produção da Fruki.
Atualmente, a Fruki tem capacidade de produção anual ao redor dos 300 milhões de litros de bebida. Alcança 12% do mercado de refrigerantes e 15% de água mineral no RS.
Fonte: Correio do Povo
'Não temos água, não insista', diz cartaz na porta de distribuidora em MG
Lama de barragens de Mariana prejudica abastecimento em Valadares. Disputa por galões de água mineral é intensa e filas dobram quarteirões.
Diego SouzaDo G1 Vales de Minas Gerais
Fila dobra o quarteirão em um estabelecimento do Bairro de Lourdes em Valadares (Foto: Diego Souza/G1)
Mais de 260 mil pessoas podem ficar sem água no próximos dias em Governador Valadares, cidade do Leste de Minas que foi atingida pela lama proveniente do rompimento das barragensFundão e Santarém, em Mariana, na quinta-feira (5). A captação de água do rio Doce foi suspensa no último domingo (8) e os reservatórios do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) estão vazios. Os rejeitos de minério começaram a chegar à região no fim de semana.
Nos pontos de venda de água mineral as filas são grandes, a procura é intensa e a quantidade é pouca. Em uma distribuidora no Bairro de Lourdes a fila avançou um quarteirão, e uma equipe da Polícia Militar precisou ir até o local para evitar confusão. A Polícia Civil informou que vai investigar as distribuidoras que estariam praticando preço abusivo na venda dos galões de água mineral.
Este cartaz foi pregado na porta de uma
distribuidora de água (Foto: Diego Souza/G1)
distribuidora de água (Foto: Diego Souza/G1)
“A Polícia Civil vai compilar todas as informações que chegarem a nosso conhecimento através do trabalho da Polícia Militar, no sentido de percorrer os estabelecimentos comerciais que estão praticando esse tipo de crime contra a economia popular. Vamos também orientar e fiscalizar, mas caso haja a necessidade, vamos promover até uma eventual prisão em flagrante em razão destas práticas delitivas, cuja pena pode chegar a dois anos de prisão”, explicou o delegado Bernardo Pena Salles.
A prefeitura disponibilizou 23 caminhões-pipa para abastecer escolas, creches e hospitais, mas a quantidade de água não é suficiente para atender a demanda. A previsão, segundo a prefeitura, é de mais 60 caminhões-pipa para esta quarta.
Hemodiálise
Cerca de 150 pacientes com deficiência renal precisam fazer hemodiálise pelo menos duas vezes por semana no Hospital Nossa Senhora das Graças, e a máquina que faz esse processo depende de água para funcionar. O hospital informou que vai acionar a empresa Samarco Mineradora, empresa responsável pelas barragens de Mariana, para conseguir novas máquinas, que gastam menos água para fazer a hemodiálise.
Cerca de 150 pacientes com deficiência renal precisam fazer hemodiálise pelo menos duas vezes por semana no Hospital Nossa Senhora das Graças, e a máquina que faz esse processo depende de água para funcionar. O hospital informou que vai acionar a empresa Samarco Mineradora, empresa responsável pelas barragens de Mariana, para conseguir novas máquinas, que gastam menos água para fazer a hemodiálise.
“Para o procedimento são necessários 60 mil litros de água, a hemodiálise gasta 20 mil litros, por isso, não teremos mais água para os pacientes”, afirmou a coordenadora de enfermagem do Hospital Municipal, Renata Soares.
A falta de água também tem mudado a rotina de alguns departamentos públicos de Governador Valadares. A Câmara Municipal vai funcionar em horário reduzido de 13 às 17 horas e a partir desta quinta-feira (12), os funcionários vão trabalhar em esquema de revezamento.
A medida é para racionalizar a água que ainda resta nos reservatórios do local. Já o Parque Municipal de Governador Valadares vai ficar fechado de quinta-feira (12) até terça feira (17). A ação faz parte do plano de emergência elaborado pela prefeitura da cidade.
Vem aí nova Fonte de Água Mineral... CASA DA PEDRA
Olá Pessoal, para encerrar o ano vamos deixar essa boa nova... Mais um indústria de Água surgindo na Serra Gaúcha no nosso Estado e que sejam bem vindos.
o nome... ÁGUA MINERAL CASA DA PEDRA
terça-feira, 29 de dezembro de 2015
A "Desidratação" do setor de Água Mineral
Há 20 anos o setor de Água Mineral mostrava seus primeiros sinais de farto crescimento. Algumas poucas indústrias dominavam, por inteiro, a distribuição e comercialização do produto no RS. A qualidade da água entregue pelo poder público sem dúvida era melhor nessa época, mas a procura pela evidente qualidade superior das águas minerais do RS eram crescentes dia a dia...
Cientes da qualidade da água mineral no RS os empresários começaram uma busca frenética pela legalização de novos poços e novas indústrias. Plantas industriais surgiram em todo canto do nosso estado e assim surgiram o que temos hoje, ou seja, inúmeras fontes envazadoras de água mineral buscando um lugar ao sol literalmente... Fazendo uma rápida observação verificamos que surgiu mais capacidade de produção que capacidade de consumo residencial, pois este é o foco de quase todas as indústrias que surgiram no nosso estado. O mercado passa a contar com aproximadamente 30 indústrias em pouco mais de 20 anos e um número maior ainda de marcas que por sua vez começaram um disputa ferrenha no mercado gaúcho . O monopólio deixa de existir e o mercado de água mineral se fragmenta de forma assustadora.
Quem agradece é o consumidor, que passa a contar com muitas marcas com características fisico-quimicas bem diferentes uma das outras . O consumidor agradece, porém perde a referência dos produtos dando, a nítida impressão que água mineral é tudo igual, e isso temos a absoluta certeza que não é. O consumidor tem a possibilidade hoje de escolher a água que melhor lhe cabe no paladar e no bolso, mas ainda não as conhece e nem sabe onde encontrá-las.
O mais interessante de se observar nesse processo é que o mercado dividido fez aumentar o preço do produto onde geralmente aconteceria o contrario. Claro , vamos levar em conta a fome exagerada do poder público na arrecadação de tributos, inclusive deste setor. mas também vamos levar em conta o alto custo de produção e transporte deste produto que muitas vezes não conta com politica reversa de transporte. Incrivelmente as fontes vendem menos hoje do que vendiam a 15 anos atrás.
Vamos pensar que uma coisa puxa a outra e vamos transpor esta realidade para as distribuidoras, que estão cada vez menores e mais espalhadas... e num processo absolutamente natural acabaram os grandes atacadistas do setor , e não se vê que voltarão tão logo. Os atacadistas foram exprimidos pela logística própria de algumas indústrias, e as que não fizeram estão a caminho de fazê-lo sob pena de ter seu mercado tomado pela agilidade do concorrente. As indústrias precisam obter o controle do produto do início ao fim e isso se dá através de uma logística que começa na indústria e passa pela distribuidora , sem a necessidade do atacadista, que visivelmente inflaciona o preço do produto e ao longo do tempo acaba reduzindo a venda da própria indústria que representa. Muitos já fazem o caminho oposto, apostando em centrais de distribuição exclusiva novamente, numa tentativa de fidelizar mais seu distribuidor e porque não dizer, seu cliente
No que tange as distribuidoras podemos dizer que elas são o reflexo da própria industria: menores e mais espalhadas. O distribuidor está arcando com um alto custo , pois deles dependem quase toda a mídia que existe no setor, salvo raras exceções. Partem das distribuidoras também boa parte da distribuição do produto em residencias, comércios e órgãos públicos. Não podemos deixar de mencionar a alta quantia de mão de obra necessária para distribuirmos esse produto que é desajeitado e pesado.
O Custo das distribuidoras foram as alturas, bateram no teto e o apoio que os distribuidores recebem das indústrias são quase inexistentes, representamos um produto no qual o fabricante pouco se importa com quem o distribui. Onde estamos errando ? Onde as fontes estão errando ? mea culpa ?
As fontes quando ajudam patrocinam aqui e ali um panfleto, uma camiseta, mas quantos o fazem? Além do produto, que é o fundamental, qual a outra contribuição que as indústrias estão deixando a seus distribuidores ?
Como podemos admitir que 60 % das marcas de água mineral que estão nas gondolas dos nossos supermercados não sejam do nosso estado ? Porque as indústrias permitem sisso ? nosso produto não é bom ? Divisas Fiscais ? Precisamos urgentemente repensar nosso modelo de negócio, precisamos rever nossos conceitos, precisamos inovar... como vamos fazê-lo ? Fica a pergunta .
Por Leandro Greff (Água Saudável)
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
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