Produtor rural deu entrada no processo em 2001 e, até hoje, ainda não recebeu a autorização para explorar a fonta localizada em sua propriedade, em Indaiatuba
- João Henrique Bosco | Indaiatuba (SP)
Desde a década de 1980, o produtor rural Gervásio Fanger se dedica ao cultivo de uva em sua propriedade localizada no município de Indaiatuba, no interior de São Paulo. A produção exclusiva da fruta, porém, nem sempre favorece os negócios. Por isso, em 1999, Fanger decidiu explorar a fonte de água mineral que possui em suas terras.
Com a qualidade da água assegurada pelas autoridades responsáveis, o produtor deu entrada em um processo no Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), solicitando autorização para explorar a fonte. A estimativa inicial era de que o documento fosse emitido em quatro anos, mas o prazo acabou se estendendo e Fanger já aguarda há 12 anos pela liberação.
Desde a abertura do processo, a papelada já passou por três Estados, percorrendo escritórios de órgãos governamentais. De São Paulo, o processo foi para o DNPM em Brasília. Mais tarde, voltou para o DNPM em São Paulo e viajou para o Rio de Janeiro até o Laboratório de Análises Minerais. De lá, mais uma vez retornou a São Paulo, desta vez para Jundiaí, onde atualmente permanece na Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cestesb).
A fonte, perfurada a 180 metros de profundidade, está pronta há 10 anos e segue os padrões exigidos pelo Ministério de Minas e Energia. Desde 2001, quando foi dada a entrada no processo, a família já investiu R$ 200 mil só para cobrir os gastos com a burocracia.
Com a qualidade da água assegurada pelas autoridades responsáveis, o produtor deu entrada em um processo no Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), solicitando autorização para explorar a fonte. A estimativa inicial era de que o documento fosse emitido em quatro anos, mas o prazo acabou se estendendo e Fanger já aguarda há 12 anos pela liberação.
Desde a abertura do processo, a papelada já passou por três Estados, percorrendo escritórios de órgãos governamentais. De São Paulo, o processo foi para o DNPM em Brasília. Mais tarde, voltou para o DNPM em São Paulo e viajou para o Rio de Janeiro até o Laboratório de Análises Minerais. De lá, mais uma vez retornou a São Paulo, desta vez para Jundiaí, onde atualmente permanece na Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cestesb).
A fonte, perfurada a 180 metros de profundidade, está pronta há 10 anos e segue os padrões exigidos pelo Ministério de Minas e Energia. Desde 2001, quando foi dada a entrada no processo, a família já investiu R$ 200 mil só para cobrir os gastos com a burocracia.
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