Vendedores de filtros de água mineral visitaram a casa do jornalista Ricardo Alexandre. Ofereceram à mãe dele o produto que prometia deixar a água livre de ameaças ou impurezas. Para “testar”, os vendedores sugeriram que o filtro ficasse na casa dele por 20 dias, de graça, sem compromisso. Se não gostassem do produto, ele seria devolvido.
Mas, durante o uso do filtro, a cor da água escureceu. “Descobrimos que a vela, que fica dentro do filtro, deveria ter um tipo de carvão especial para filtragem da água. Era carvão comum”, disse o jornalista.
Surpresa maior veio 20 dias depois: os vendedores exigiram o pagamento de R$ 268,00. Seria a primeira parcela, de três. “Me disseram que eu havia comprado o produto e não aceitavam devolução. Ameaçaram a minha mãe. Então, quando eles voltaram, eu os expulsei aos gritos”.
Na embalagem do produto, constava o nome da empresa: Aesse Presentes, de São Paulo. Ligando para a empresa, o jornalista descobriu que os vendedores não eram reconhecidos como funcionários do lugar; que não tinham autorização para a venda do produto; e que a empresa não tem representação em Alagoas.
O jornalista registrou Boletim de Ocorrência. Os dois vendedores são acusados de estelionato. E continuam vendendo o ”filtro falso” de porta em porta.
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