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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Requerimentos para pesquisa mineral cresceram 30% em 2010

 Por Redação Pantanal News/Governo Federal

A quantidade de requerimentos de pesquisa mineral no Brasil em 2010 atesta a plena recuperação do setor. O balanço divulgado na sexta-feira (21), pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), aponta que houve crescimento de 30% no número de requerimentos visando à descoberta de novas jazidas - ou depósitos - protocolados na Autarquia.

Em 2010, foram solicitados ao DNPM 20.982 pedidos de pesquisa mineral, contra 16.037 em 2009. Minas Gerais por sua tradição mineira lidera o ranking com 4.530 pedidos de pesquisa, o que corresponde 22% dos processos de requerimento. Em seguida, vem Bahia 14%, com 2.884 solicitações; Goiás aparece na terceira colocação 7%, com 1.508 pedidos de pesquisa.

O balanço traz também informações sobre os títulos minerários concedidos pelo DNPM em 2010. Segundo os dados, foram emitidos 18.299 alvarás para pesquisas de diversas substâncias, entre elas: ouro, minério de ferro, manganês, níquel e água mineral, além de calcário, fosfato e potássio, utilizados na produção de fertilizantes. Bahia, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Rio Grande do Sul representam 58% dos alvarás de pesquisa outorgados em 2010.

Os registros de licença de sustâncias de empregos na construção civil ou como corretivo de solos, a exemplo de areia, brita, argila, saibro, e calcário dolomítico, saltaram de 1.132 autorizações em 2009, para 1.584 em 2010, um crescimento de 40%, impulsionado pelas obras da PAC e do programa Minha Casa Minha Vida.

O reaquecimento da demanda mundial por matéria-prima levou a as empresas a fazerem uma previsão de investimentos expressivos para o setor até 2014. Segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), serão investidos US$ 62 bilhões na abertura de novas minas ou na ampliação das existentes, representando uma cifra recorde.

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