Multinacional pode erguer fábrica em SP ou na Bahia, para trazer ao país a marca Aquafina
A Pepsico prepara sua entrada no mercado brasileiro de água mineral, historicamente hostil a engarrafadores estrangeiros. Os norte-americanos pretendem construir uma fábrica em São Paulo ou na Bahia. A decisão dependerá da localização das fontes que vierem a ser compradas pela empresa.
O projeto da Pepsico é trazer para o país a Aquafina, uma das marcas mais vendidas em todo mundo e a segunda mais importante dos Estados Unidos.
O grupo chegou a estudar a compra de uma engarrafadora nacional. Houve sondagens junto ao Grupo Edson Queiroz, dono das marcas Minalba e Indaiá e líder do mercado nacional. As conversas, no entanto, se evaporaram pelo caminho, o que levou os norte-americanos a optar pela montagem de uma fábrica do zero.
A entrada no Brasil deve ser creditada à estratégia da matriz de reduzir parte dos investimentos nos EUA e redistribuir os recursos em mercadosemergentes, como China e Leste Europeu.
A Pepsico joga as fichas na sua rede de distribuição para assegurar uma presença significativa no mercado brasileiro de água mineral. Trata-se de uma aposta de risco. Por maior que seja, ter uma estrutura logística não é garantia de sucesso no setor, principalmente entre fabricantes estrangeiros. Grandes grupos internacionais têm suado para se posicionar no país. Que o diga, por exemplo, a Danone, que, mesmo após intensos investimentos, ainda tem uma market share pequeno, inferior a 2%.
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