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sábado, 17 de março de 2012

Após sete anos, Água Mineral Araxá volta a ser comercializada



As marcas mineiras de água mineral Araxá e Lambari voltam a ser comercializadas no país em abril e julho

Marta Vieira - Estado de Minas

Quase sete anos depois de sair do mercado, a Água Mineral Araxá volta a ser comercializada em Minas, Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro no mês que vem e a Água Mineral Lambari em julho. Segundo Ricardo Simões, presidente da Copasa, controladora da Copasa Águas Minerais de Minas, até o fim deste ano, serão comercializados 40% da capacidade instalada de 50 milhões de litros anuais da marca Araxá. A Água Mineral Lambari entra no mercado três meses depois. Com capacidade de produção de 2 milhões de litros ao ano, a Lambari atingirá 30% dessa marca (600 mil litros) até o final de 2011.

Com uma história cheia de romantismo, conhecida não só pelos mineiros, mas, especialmente por paulistas e cariocas, as marcas Araxá e Lambari deixaram de ser comercializadas porque Superágua, empresa que detinha a concessão das fontes tradicionais de água mineral no estado desde 1981, perdeu disputa judicial para o governo mineiro e fechou as portas em 2005. Só quando o estado retomou a concessão das fontes do Circuito do Sul de Minas e criou a subsidária da Copasa, em 2006, é que começaram os planos para reeguer as duas fábricas.

A Caxambu foi a primeira a ser relançada, em 2008, distribuída em toda a Região Sudeste, e a Cambuquira retornou ao mercado em julho do ano passado. Além da qualidade das fontes mineiras, para disputar vendas num segmento dominado por grandes marcas e multinacionais, a exemplo da Perrier, importada da França, cada uma das quatro marcas de Minas tem as suas particularidades.

Uma das vantagens sobre as concorrentes é que elas contêm o menor índice comprovado de sódio, lembra o superintendente-executivo da Copasa Águas Minerais de Minas, Eduardo Otávio Moraes Raso. "Todas as fábricas ganharam novos equipamentos e foram redesenhadas. Só esperamos agora o aval dos fiscais da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e do DNPM (Departamento Nacional da Produção Mineral)", informa. A água das fontes de Araxá tem por referência a imagem de produto saudável, considerado ideal para hidratação do corpo e reposição de líquidos no organismo. A produção terá origem da fonte Beja V.

Caracterizada como água com poderes energéticos, a Lambari auxilia, também, no processo digestivo e é a mais gasosa do Circuito do Sul de Minas. A fábrica está, ainda, em processo de remodelagem para voltar a produzir. A diversidade das fontes é uma das especificidades que a subsidiária da Copasa tem a explorar, destaca Eduardo Raso. Diferentemente das marcas que serão lançadas nos próximos meses, a Cambuquira tem o sabor mais suave, naturalmente gasosa, e por isso mesmo admirada pelos chefes de cozinha e baristas, como opção ideal para acompanhar receitas sofisticadas. As garrafas PET das marcas Araxá e Lambari serão sopradas em unidade própria do parque industrial de Caxambu

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