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terça-feira, 27 de outubro de 2015

Pauta para garrafões de 20 litros é renovada

Foi publicado na página 5 no Diário Oficial do Estado de hoje (21/10/2015), o decreto nº 50.620 que modifica o regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (RICMS).
A Alteração nº 4553 prorroga pelo período de mais um ano, de 1º de novembro de 2015 a 31 de outubro de 2016, a base de cálculo prevista no inciso II, relativamente ao item I da Seção III-F do Apêndice II, do Decreto nº 37.699, de 26/08/97, que regulamenta o ICMS, reduzindo para 60% (sessenta por cento) o valor da pauta da substituição tributária para os garrafões de 20 litros.

Oferta de água mineral supera a demanda


No País, consumo cresce 14% ao ano desde 2010, divididos em mais de 600 indústrias e 800 marcas no mercado 
FRUKI/DIVULGAÇÃO/JC
Explorado em 10 fontes, produto garante 40% de share à fabricante
Explorado em 10 fontes, produto garante 40% de share à fabricante
A Associação Brasileira da Indústria de Águas Minerais (Abinam) garante: tão cedo não faltará produto nas gôndolas do País, mesmo considerando a estiagem que abala alguns estados. “Dizer que as fontes de água mineral vão secar se não chover é um engano, porque isso interfere no processo de residência nas fontes somente a um longo prazo - cerca de 30 anos. Além disso, hoje, a oferta do setor é três vezes maior do que a demanda em todo o Brasil”, garante o presidente da Abinam, Carlos Alberto Lancia. Segundo o dirigente, a potente capacidade instalada por 600 indústrias, que respondem por 800 marcas de água mineral espalhadas em solo nacional, aguarda a procura do produto por mais da metade dos municípios brasileiros.

“Estamos presentes em apenas 48% das cidades e nossa média de consumo é de 55 litros por habitante, enquanto, na Europa, essa média é de 150 litros por habitante.” Em São Paulo não está faltando o produto, garante Lancia. “No máximo, o consumidor pode vir a não encontrar eventualmente a marca de preferência, mas há 120 atuando em todo o estado.”

Justamente porque há mais oferta que procura, os preços também não devem sofrer alteração. “Sempre pode ocorrer de um ou outro cometer abuso”, pondera Lancia, lembrando que, dependendo da localidade onde o produto é distribuído, também há o fato de a logística encarecer o custo final ao consumidor, como é o caso do interior paulista. Ainda de acordo com o presidente da entidade representativa do setor no País, de dezembro de 2013 para dezembro de 2014, a água mineral já teve um acréscimo de 10% no valor de mercado, e, a princípio, não deve ficar mais cara nos próximos meses.

De acordo com dados da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), somente em janeiro e fevereiro de 2014, foram comercializados 50 milhões de litros de água mineral nos estabelecimentos gaúchos. Segundo a entidade, no verão, o consumo da bebida costuma crescer 35% na comparação com o inverno. No Centro-Oeste e Sudeste do País, onde, além da escassez de chuva, as temperaturas aumentaram nos últimos anos, este índice atualmente é de cerca de 30%, compara o presidente da envasadora Bio Leve, Flávio Aragão dos Santos. A empresa, situada em Lindoia (SP), abastece, em grande escala, os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, mas também distribui água no Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás e Brasília.

Santos afirma que este ano a crise hídrica no País tem aumentado em “muito” o consumo de água mineral no Sudeste. “Aqueles consumidores que bebiam água de filtro estão correndo para comprar água mineral, porque sabem que a do abastecimento público vai piorar de qualidade, apesar da potabilidade que sai das estações de tratamento.” E a crise do abastecimento e o calor excessivo estão gerando uma correria às fontes de exploração de água mineral, conta o empresário.

Na Bio Leve, a demanda aumentou substancialmente. Contando com um aquífero com limitação do Departamento Nacional da Produção Mineral para explotar 100 mil litros de água por hora, a empresa retira 800 mil litros por dia, para envazar desde copos de 200 ml até garrafas de 6 litros descartáveis e garrafões de vidro de 10 litros e 20 litros. Do total explorado, 70% é envazado para venda de água, e outros 30% para fabricação de sucos e refrescos.

Como não pretende expandir nos próximos anos, Santos optou por não abrir mais pontos de distribuição dos galões. “Recebemos cerca de 20 consultas por dia de diversos lugares, inclusive do Rio Grande do Sul. Mas não estamos atendendo além dos clientes já formados.”

Engarrafada em Lajeado, Água da Pedra atinge todos os municípios do Rio Grande do Sul

Lajeado, onde a Fruki engarrafa a marca Água da Pedra, hoje já não comporta mais a demanda. De acordo com informações do presidente da empresa, Nelson Eggers, há um crescimento gradativo da produção previsto para ser executado em 10 anos. Mas, já em 2015, o orçamento destinará parte dos investimentos para ampliar o volume em 8%.

Contando com mais de 40% do share do Estado, a Água da Pedra é distribuída em todos os municípios gaúchos. De acordo com Eggers, dos 1,4 milhão de litros por dia utilizados para engarrafamento, metade é para água mineral e o restante é usado na fabricação de sucos, refrigerantes e chás. A empresa mantém a exploração de 10 fontes, todas no entorno da fábrica, em Lajeado, e trabalha utilizando cinco Centros de Distribuição (CDs).

“A última fonte, que concluímos recentemente (investimento de R$ 300 mil em perfurações de poço), verte entre 50 mil e 55 mil litros por hora. É a maior que temos. As outras variam de 8 mil a 25 mil litros por hora”, calcula Eggers. Este ano, a Fruki irá desembolsar aproximadamente R$ 17 milhões, dos quais R$ 8 milhões serão injetados na construção de um CD em Pelotas (para atender toda a região Sul do Estado), em um terreno de 30 mil m2, que deverá comportar estrutura de cerca de 6 mil m2, quatro vezes maior que a atual, que é locada. Ainda para 2015, está prevista a compra de seis a oito caminhões e de seis a oito veículos, 30 motos, e mil geladeiras para serem instaladas em todo o Rio Grande do Sul, onde já funcionam outras 5,5 mil. “Também procuramos um terreno na Serra para a construção de um CD próprio.” E, em 2017, deve ser erguida uma segunda fábrica da empresa, em local ainda não definido.

Estado atingiu teto de consumo, afirma a Agas

O Rio Grande do Sul não deve registrar crescimento na comercialização de água mineral, segundo previsão do presidente da Agas, Antônio Cesa Longo. “Chegamos a um teto de consumo”, disse. ,O diretor comercial da Sarandi, Jairo Alberto Zandona, afirmou que a capacidade instalada para produção chega a 1 milhão de litros/dia, “mas não há demanda para tanto”. “Dobrar o consumo de água no verão é curva normal do mercado. Apenas em 2014, quando ocorreu uma semana com picos de calor, o índice fugiu deste patamar.”  Atendendo 30 mil clientes na região Sul, e contando com 35% do market share no Estado, Zandona afirma que não há previsão da empresa atender outras regiões do País. “A logística e a carga tributária encarecem muito. Além disso, metade dos engarrafadores de água está concentrada no Sudeste. E a questão da falta de chuva ainda não está afetando, isso demora”, garante. O empresário calcula que a Sarandi cresça de 13% a 15% este ano – menos que em 2014, quando cresceu 20%. De acordo com a Abinam, o setor todo cresce 14% ao ano desde 2010. “Hoje, em qualquer cidade do interior, há um distribuidor e a logística melhorou muito neste período”, observa o presidente Carlos Alberto Lancia.

sábado, 3 de outubro de 2015

Investidores garimpam água, a próxima commodity quente



Monica Almeida/The New York Times 
Visão aérea de um campo que pertence a Cadiz Inc., no deserto de Mojave


DO "NEW YORK TIMES"
EM CADIZ, CALIFORNIA03/10/2015 02h00
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Contemplando da janela de um avião turboélice voando alto por sobre o principal ativo de sua companhia —13,6 mil hectares de terras no deserto do Mojave, com bilhões de galões de água fresca aprisionados por sob a areia e a vegetação rasteira—, Scott Slater descreve uma paisagem luxuriante, que vem atraindo investidores experientes há um quarto de século.

Sim, admite Slater, sua empresa, a Cadiz, não ganhou um centavo com a água. Ele admite abertamente que serão necessários pelo menos mais US$ 200 milhões para escavar poços, filtrar a água e transportá-la por 70 quilômetros de deserto em um novo aqueduto antes que o sedento sul da Califórnia possa beber a primeira gota. Mas obter dinheiro, em contraposição a encontrar água, nunca foi problema para a Cadiz.

"Creio que haja muito dinheiro por aí", diz Slater.

Lucros reais podem ser mais escassos que neve na High Sierra, mas Wall Street, como é seu hábito, fareja ganhos enquanto a Califórnia enfrenta sua pior seca em décadas.
Monica Almeida/The New York Times 
Scott S. Slater, presidente executivo da Cadiz Inc.


"Investir no setor de água é uma das grandes oportunidades das próximas décadas", disse Matthew Diserio, da Water Asset Management, empresa que é grande investidora na Cadiz. "A água é o recurso escasso que definirá o século 21, mais ou menos como o petróleo abundante definiu o século passado".

Até agora, porém, essa verdadeira corrida do ouro encontrou só ouro dos tolos. Nos 10 últimos anos, a Cadiz acumulou US$ 185 milhões em prejuízos, e a receita dos limoeiros e vinhedos que ela controla no Mojave mal representa uma garoa: US$ 7,1 milhões de 2005 para cá.

Para desenvolver o projeto, a empresa consome entre US$ 10 milhões e US$ 20 milhões anualmente, pagando por uma batalha interminável em tribunais e salas de conferência em toda a Califórnia a fim de obter licenças fundamentais do governo e cobrir os salários de seus 10 funcionários de tempo integral. A Cadiz gera esse dinheiro tomando empréstimos e realizando emissões regulares de novas ações, o que leva os céticos a imaginar que ela talvez nunca venha a encontrar água, quanto mais lucro.

"É um jogo duro", disse John Dickerson, presidente-executivo da Summit Global Management, uma companhia criada 20 anos atrás em San Diego que investe em empresas de infraestrutura de água, distribuidoras locais de água e em direitos sobre a água, tanto nos Estados Unidos quanto no exterior.

"A Cadiz promoveu esse sonho e por anos Wall Street vem bombeando capital baseado no otimismo quanto à água", ele acrescentou. "Mas agora a questão difícil para eles é onde está a água de verdade, e quando será possível bebê-la?"
Monica Almeida/The New York Times 
Trilhos de trem junto dos quais se planeja a construção de canos com água


Outros empreendimentos de água prometeram mais do que foram capazes de cumprir, pelo menos até agora. Há obstáculos em profusão, a começar por autoridades regulatórias céticas, clientes cautelosos e grupos ambientalistas implacavelmente opostos a esse tipo de projeto.

Alguns projetos estão por fim próximos de render frutos. Perto de San Diego, a Poseidon Water, uma empresa de capital fechado, está a ponto de colocar em ação uma usina de dessalinização que construiu, depois de 15 anos de luta contra processos de grupos ambientais e de espera por licenças conferidas por autoridades cautelosas. A seca, porém, não abrandou a oposição local à entrada de grupos de capital fechado como a Cadiz ou a Poseidon no mercado de água da Califórnia.

De fato, a despeito do medo de que Wall Street esteja lucrando com a seca, até agora o prejuízo ficou principalmente com os investidores na Poseidon. O primeiro retorno sobre o investimento que a empresa planeja oferecer só acontecerá no ano que vem, depois de anos de planejamento. Um projeto semelhante da Poseidon mais ao norte na costa, perto de Huntington Beach, continua atolado no processo de licenciamento.

"Foi necessária mais de uma década de batalha para que a Poseidon conseguisse licenciar seu projeto —uma experiência que não cria investidores felizes", disse Dickerson. "Isso bem pode desencorajar investidores em futuros projetos de dessalinização na Califórnia".

Mas para as pessoas com um horizonte de tempo longo, a água pode um dia se provar um bom investimento.

"A água é sempre considerada como algo automático, mas o acesso confiável a ela já não é garantido", disse Disque Deane Jr. veterano de Wall Street que comanda a Water Asset Management em companhia de Diserio. "Ela será uma categoria de ativos que constará de carteiras de investimento, em companhia de ações de companhias de saúde, de energia ou de imóveis".
Monica Almeida/The New York Times 
Trem passando pelos trilhos onde os canos de água devem ser construídos


A companhia deles agora administra mais de US$ 500 milhões em capital de planos de pensão, fundos nacionais de investimento de outros países e famílias ricas, e seu principal fundo em geral apresenta resultados superiores aos padrões do mercado mundial, desde que foi criado em 2006. Os ativos da Impax Asset Management, uma empresa de Londres cujo foco também é a água, dobraram para US$ 1,8 bilhão nos dois últimos anos.

Embora alguns projetos possam parecer mais audaciosos que outros, os especialistas envolvidos com o negócio insistem em que não há coisa alguma de errado em ganhar dinheiro vendendo água.

"É preciso dinheiro para processar, tratar e mover água, mas agora a água em si está se tornando cada vez mais valiosa no oeste", disse Steve Maxwell, veterano consultor do setor radicado em Boulder, Colorado.

"Não faz diferença que seja uma agência pública ou companhia privada que administre a água: os preços vão subir", ele disse. "Não é por incompetência dos administradores ou cobiça das empresas: é porque a água está acabando".

Muitos investidores estão em busca de maneiras menos arriscadas de ganhar dinheiro com a água. Em lugar de enfrentar batalhas dolorosas sobre os direitos de água ou desenvolver novas fontes de suprimento e enfrentar acusações de que estão lucrando com a seca, investidores como Simon Gottelier, da Impax, estão se concentrando em empresas que fornecem infraestrutura para empresas de água e usuários industriais, e não na água em si.

"Como investidores de longo prazo cujo foco é gerir um fundo que nos permita dormir à noite, somos reticentes quanto a companhias que lidam com direitos de água, porque essa questão pode se tornar muito emocional", disse Gottelier. "Não queremos fazer investimentos em empresas que se tornem alvo de ira dos agricultores ou gerem manchetes".

Para a Impax, isso significa que há apelo em ações como as da Xylem, fabricante de bombas, equipamento de filtragem e suprimentos para tratamento e teste de água. Outros investimentos da Impax incluem fabricantes de membranas de osmose reversa, como as que têm papel central na nova usina de dessalinização da Poseidon, visitada por Gottelier em junho. Ele considera a escassez de água na Califórnia como não só um propulsor de demanda para as empresas de sua carteira mas como incentivo para pessoas e instituições que desejem começar a investir em água mas não em projetos ambiciosos como o da Cadiz.

"Houve um crescimento dramático no apetite real e potencial dos investidores", disse Gottelier.

Boa parte do dinheiro que acorre ao caixa da Impax provém de investidores institucionais da Europa, onde sistemas de água operados com fins lucrativos têm um longo histórico, em contraste com os Estados Unidos.

Tradução de PAULO MIGLIACCI

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

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