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quinta-feira, 30 de julho de 2015

Varejo gaúcho apoia flexibilização da jornada


Plano em discussão entre entidades do setor e o governo federal prevê criação de turno 'móvel' para o comércio

Luiz Eduardo Kochhann

As entidades que representam o varejo gaúcho são favoráveis à criação de uma jornada móvel para o comércio. A proposta, que está em discussão entre 15 organizações do setor e o governo federal, prevê uma flexibilização trabalhista, permitindo, por exemplo, a contratação por períodos inferiores às oito horas determinadas por lei. O objetivo seria adaptar a quantidade de funcionários aos horários de pico na movimentação de clientes. A introdução do modelo depende de uma medida provisória a ser votada no Congresso, assim como aconteceu com o Programa de Proteção ao Emprego (PPE) voltado à indústria.

"A mudança seria positiva. Uma legislação rígida como a que está imposta agora serve bem para a indústria, mas nem sempre é adequada ao comércio", opina o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn. Atualmente, a lei estabelece jornada de 44 horas semanais com oito horas diárias, enquanto a regra que regulamenta a profissão do comerciário permite seis horas diárias em turnos de revezamento. Caso a mudança seja aprovada, os trabalhadores poderiam ser admitidos por períodos de tempo inferiores e em datas preferíveis pela empresa, como de quinta-feira a domingo. Dessa maneira, os empresários pretendem alocar os funcionários nos dias e horários de maior movimento.

Parte dos funcionários seguiria tendo a jornada fixa normal, e o novo modelo manteria os direitos trabalhistas da CLT - férias, INSS, FGTS etc. A remuneração, por sua vez, seria proporcional às horas trabalhadas, com possibilidade de negociação entre empregador e sindicatos. Bohn, entretanto, é contra a definição de um limite para contratação de pessoas sob essas condições, como querem as centrais sindicais dos trabalhadores. "A carteira assinada permanece e a carga horária máxima será respeitada, apenas adequando ao timing do comércio. Mas se exigisse estabilidade e um número máximo, teria pouca adesão", ressalta Bohn.

Para o presidente do Sindilojas Porto Alegre, Paulo Kruse, a mudança seria um "grande avanço", tendo em vista o atual momento da economia brasileira. "Em uma época de dificuldades, é importante flexibilizar para manter o trabalhador nas horas de pico e os negócios em evolução, uma vez que o empresário não pode abater custos fixos, como aluguel e impostos, entre outros", destaca. Segundo Kruse, quando o setor voltar a crescer, a medida poderia garantir o surgimento de novos postos. "Em um primeiro momento, facilitaria a manutenção do emprego. Mas, em seguida, poderia até ajudar na criação de novas vagas", completa.

A Associação Gaúcha para o Desenvolvimento do Varejo (AGV) também manifestou apoio às alterações na jornada de trabalho. De acordo com o presidente da entidade, Vilson Noer, estudantes e aposentados podem se beneficiar da flutuação de horários. "Por um lado, acaba com a dificuldade do comércio de não ter gente suficiente para atender em momentos de grande movimento, pois a lei é inflexível e dificulta contratações temporárias. Mas, além disso, abre oportunidade de geração de renda para jovens que estudam em um turno e para pessoas da terceira idade que pretendem complementar sua renda", afirma Noer.

Fruki apresenta nova linha de bebidas

    
Já está no mercado gaúcho a nova Linha Sabores Intensos Fruki, com os produtos Água Tônica e Citrus. Ambos estão disponíveis em latas de 350 mililitros e em garrafa de PET de 1,5 litro.

     O design dos rótulos foi criado pela Attitude Comunicação e Marketing, de Lajeado, que elegeu um visual retrô, inspirado na história da marca, que já produziu Água Tônica, ainda sob denominação Bella Vista.  

     Para as garrafas PET, os rótulos foram produzidos em BOPP pela Plasc. As latas com verniz fosco são produzidas pela Crown.