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quinta-feira, 27 de novembro de 2014

FÁBRICA DE LENÇOS UMEDECIDOS PARA ÁGUA MINERAL

Não deixe de usar o lenço umedecido, seu cliente merece:
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Joalheria coloca garrafa de água mineral na vitrine a R$ 15 mil


Ação faz parte de campanha pela economia de água em São Paulo.
Preço é simbólico, mas valor de eventuais compras será doado a ONG. 
Fonte: G1
 


Uma joalheria de São Paulo está exibindo em suas vitrines uma pequena garrafa de água mineral, ao lado da indicação do preço, de R$ 15.890. A ação faz parte de uma campanha de marketing da Montecristo Joalheria para estimular a economia de água.

Segundo a empresa, a ideia é que a água seja vista como um elemento tão precioso como uma joia, em meio ao período de seca que atinge o estado de São Paulo. A campanha teve início no dia 1º de novembro nas três unidades da joalheria, nos shoppings Anália Franco, Iguatemi e JK Iguatemi.

As três garrafas não estão à venda de verdade, mas, caso algum cliente queira comprar uma delas, o valor será doado a uma ONG de preservação ambiental. "Não está à venda, mas, já que está na vitrine com preço, a gente teve que pensar nessa possibilidade", explica a gerente de marketing Alessandra Semeoni.

“Já teve gente que perguntou se tem diamante dentro da água”, conta. Pelo preço anunciado da garrafa de água mineral, é possível comprar na mesma loja um par de brincos de ouro branco e diamantes, com 1,55 quilates.

Nem só com H2O se enchem as garrafinhas de água mineral


Consumo cresce, mas poucos sabem que há três tipos de água no mercado: mineral, natural e com sais.

Ascom Sefaz
Na escola, os professores ensinam que a água é composta por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio (H2O), mas as garrafinhas à venda por aí guardam muito mais do que só isso. Há sais minerais que podem fazer bem e até o controverso sódio. O consumo de água envasada tem crescido constantemente. Dados da Associação Brasileira de Indústria de Água Mineral (Abinam) e do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) mostram que a produção também tem avançado ano a ano e, em 2014, o aumento esperado é de 30%.
Porém, informações sobre o conteúdo das garrafas não parecem caminhar no mesmo ritmo. Poucos sabem que nem toda água envasada é mineral. O tipo deve ser indicado no rótulo.
Não à toa foi editada uma portaria do Inmetro que concederá selo de qualidade a águas minerais e naturais vendidas em embalagens de plástico e de vidro retornável. A certificação, voluntária, foi um pedido da própria Abinam. A expectativa é que as primeiras embalagens certificadas cheguem ao mercado em 2015.
Segundo resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os três tipos de água vendidos no país têm em comum a origem (podem ser de fontes naturais ou de extração de águas subterrâneas). Mas, enquanto a mineral não sofre qualquer tratamento ou adição de componentes e deve ter um mínimo de sais minerais, a água natural não respeita este mínimo. Já a adicionada de sais precisa ter, pelo menos, 30 mg/L de sais minerais, como bicarbonato de cálcio, carbonato de magnésio ou sulfato de cálcio, entre outros. Nenhuma das três deve conter açúcares, adoçantes, aromas ou outros ingredientes. E o produto tem zero calorias.
NATURAL OU ARTIFICIAL?
Outro fato percebido por poucos é que a gaseificação pode ser natural ou artificial:
— Quando a água é gaseificada artificialmente, pegamos o gás carbônico da atmosfera, tratamos e injetamos na água. Na natural, ela já sai gaseificada da fonte, mas retiramos o gás, que é tratado e reinjetado. O tamanho das bolhas também é diferente. Elas são maiores no caso da naturalmente gaseificada— esclarece presidente da Abinam, Carlos Alberto Lancia.
O tipo de gaseificação não chega a fazer diferença para a saúde, garante a nutricionista Vânia Barberan, que relativiza a questão do sódio:
— As águas de fontes naturais são uma fonte extra de sais minerais. O sódio presente nela dificilmente vai afetar a saúde.
Para a nutricionista Isabel Jereissati, como algumas águas têm mais sódio, é importante sempre checar a quantidade no rótulo.
Os rótulos também têm que indicar a composição química da água listando, no mínimo, os oito elementos predominantes no produto, de acordo com portaria do Ministério de Minas e Energia (MME). Os sais devem estar em forma de cátions e ânions, por isso, no caso do cloreto de sódio, a quantidade de cloreto fica em uma linha, e a de sódio, em outra.
Apesar de a regulação da Anvisa não permitir que o rótulo indique possíveis propriedades medicinais das águas, algumas podem ser benéficas à saúde, desde que tenham um mínimo de certos minerais. De acordo com dados da Abinam, entre as propriedades medicinais estão ser digestiva, ajudar quem tem problemas de pele, combater a anemia, ser laxante e até auxiliar na reposição de cálcio. O fato é que o mercado têm crescido tanto que há locais em que, como acontece com os vinhos, se oferece carta de água, tamanha a variedade do produto.
Por outro lado, ressalva Cláudia Darbelly, coordenadora de regulamentação de alimentos da Anvisa, as “águas saborizadas” não podem ser chamadas de água, já que são acrescidas de substâncias que lhes conferem gosto:
— A legislação não permite que bebidas com sabor sejam vendidas como água. Se tem sabor, passa a ser outro tipo de bebida — explica.
As regras de rotulagem preveem um alerta caso sejam ultrapassadas certas quantidades de alguns ingredientes. Entre eles, está o aviso indicando que a água contém sódio quando a concentração dele ultrapassar 200 mg/L. O rótulo depende de uma aprovação do DNPM, e os dados devem coincidir com os aferidos pelo Laboratório de Análises Minerais (Lamin). Se aprovado, o rótulo é publicado no Diário Oficial da União, e o modelo precisa ser respeitado pelas marcas. Cabe ao Inmetro verificar a conformidade das embalagens à venda.
— Tampas e rótulos são avaliados através de inspeções visuais para verificar se há evidências de violação que possam afetar a integridade do produto. Por exemplo, é verificada a existência de lacre, se está rompido ou danificado e se a tampa está danificada — explica Roberta Chamusca, técnica da Divisão de Regulamentação Técnica e Programas de Avaliação da Conformidade do Inmetro.
CONSUMIDOR ATENTO
As características físico-químicas têm um dado que pode deixar um ponto de interrogação na cabeça do consumidor: radioatividade na fonte. Mas não há motivo para alarme. Lancia esclarece que é normal rochas terem radioatividade, inclusive, as comuns, como o granito usado em bancadas de cozinha. O item no rótulo, explica, é um controle do índice da fonte.
Outra informação desta tabela é a condutividade da água, que é um dado usado para verificar a procedência da água, de acordo com Lancia:
— A condutividade é diretamente proporcional à quantidade de sais minerais presentes na água. A informação serve mais como parâmetro de controle e uma espécie de impressão digital da água. Ao comparar águas supostamente da mesma marca e fonte, se a condutividade não é igual, há um indício de que pode ter havido falsificação — confirmada com análise química.
Outra propriedade listada é o pH da água, diz:
— O pH está ligado à presença de ânions de bicarbonato na água. Quanto maior a concentração, maior o pH, ou seja, mais alcalina (básica) é a água. Quanto menor o volume destes ânions, menor o pH (mais ácido). Porém, o pH não influi na potabilidade nem no gosto da água.
Os consumidores devem estar atentos ainda a contaminações. Só este ano, duas marcas de água mineral natural tiveram as vendas suspensas após testes indicarem a presença da bactéria Pseudomonas aeruginosa além do permitido. Além disso, é preciso ter cuidado para não comprar produtos falsificados ou adulterados, diz Cláudia.
— É importante verificar se o lacre está íntegro, se a embalagem não está arranhada. A armazenagem também importa: a garrafa não pode ficar no chão, por exemplo — alerta.
Lancia dá uma outra dica:
— Deve-se pegar a garrafinha, virá-la de cabeça para baixo e apertar no meio com força. Caso a parte da rosca da tampa se encha de água, mesmo que não vaze, é melhor não beber.
Fonte: O Globo

sábado, 22 de novembro de 2014

Invenção holandesa transforma Coca-Cola em água potável


Hoje em dia é mais provável que encontremos uma garrafa de Coca-Cola em qualquer ponto do Planeta do que água potável, e foi essa a teoria por trás deste equipamento desenvolvido por Martien Wubdemann, estudante de mestrado da Universidade de Amesterdão, e Helmut Smits.
A máquina chama-se The Real Thing – poderá ser um trocadilho com uma qualquer campanha de marketing da Coca-Cola – e utiliza um processo básico de destilação: ela ferve a Coca-Cola para produzir vapor de água, que é recolhido num copo em separado. E apesar de o aparelho não estar feito para ser produzido em larga escala, ele tem o dom de nos pôr a pensar nas nossas prioridades de consumo. “Não quero que todas as garrafas de Coca-Cola se transformem de volta em água, mas quero que as pessoas percebem como nós, humanos, criamos o mundo à nossa volta e fazemos perguntas”, explicou Smits.
A máquina esteve presente na Dutch Design Week – que esperamos não tenha sido patrocinada pela própria Coca-Cola ou algumas das suas marcas comercializadas. O que não deixaria de ser uma grande ironia.
Segundo Smits, a ideia para esta máquina teve como pano de fundo a forma hipotética como uma criança ou extraterrestre poderiam olhar para o mundo. Quando nos apercebemos da quantidade de água que uma Coca-Cola gasta, parece um desperdício de recursos, sobretudo quando, em algumas partes do globo, há quem mais facilmente tenha acesso a uma Coca-Cola do que a água potável.
“De repente, uma máquina que filtre Coca-Cola em água potável faz bastante sentido num mundo em que beber água potável pode ser mais difícil do que beber um refrigerante”, concluiu.
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