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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Minas e Energia aprova isenção fiscal para produção de água mineral

A Comissão de Minas e Energia aprovou na quarta-feira (23) o Projeto de Lei 1999/11, do deputado Marcos Montes (PSD-MG), que isenta a produção de água mineral e água gaseificada do pagamento de Pis/Pasep e Cofins.
 
A proposta altera a Lei 10.925/04, que já isenta produção de insumos e defensivos agropecuários e de alguns derivados do leite e do trigo.

O relator, deputado Bernardo Santana de Vasconcelos (PR-MG), recomendou a aprovação. Ele ressaltou que a água mineral representa um bem essencial à vida, sendo o seu uso comum nos casos de calamidades climáticas, como secas e enchentes, ou de desastres naturais e acidentes ambientais, em que as fontes disponíveis de água potável tornam-se inexistentes. “É mais do que justa a proposta”, disse.

Tramitação

O projeto, que tramita de forma conclusiva, ainda será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

Reportagem - Oscar Telles
Edição – Daniella Cronemberger

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

ITATI Água Mineral e SESI - Projeto Crescendo com Arte


          Itati Água Mineral Natural recebe em sua área industrial escolares para conhecer a empresa, receber informações sobre cultura, meio ambiente, responsabilidade social. Os alunos de escolas públicas de Canoas, RS, também assitem a uma peça teatral trazida pelo Sesi, e tem a oportunidade de interagir com os atores

Fluxograma Água Mineral

Nova garrafa de água da Coca tem menos PET e pode ser torcida

 
A Coca-Cola Brasil lança a nova garrafa Crystal Eco de água mineral sem gás, de 500 ml, que adota uma série de diferenças em relação às demais garrafas do gênero. A embalagem utiliza a tecnologia PlantBottle, que usa 20% menos PET que as versões anteriores e até 30% do PET feito a partir da cana de açúcar. A garrafa também pode ser torcida para diminuir em até 37% o seu volume. Além disso, A Crystal Eco tem uma tampinha menor, com 0,8 gramas a menos de polipropileno (um tipo de plástico) que as anteriores, já utilizada em outras bebidas da marca.

Além de mais leve (de 15,6 gramas para as atuais 12 gramas), a superfície da nova garrafa tem alguns sulcos que facilitam a torção da embalagem por parte do consumidor. A inovação demandou um ano de adaptação das máquinas e mais de 10 milhões de reais em investimento, segundo a empresa.

“Hoje, o problema da reciclagem é o espaço que o lixo exige. Muitas pessoas precisam carregar seu lixo reciclável até os pontos de coleta em sacolas enormes. As garrafas menores estimularão a reciclagem por parte do consumidor”, explica o diretor de marketing da Coca-Cola FEMSA do Brasil, Rodrigo Campos.

“Crystal quer convidar o consumidor a participar de ações que ajudem a aumentar reciclagem no País. Fizemos nossa parte, criando uma garrafa moderna, revolucionária e sustentável. Agora é a vez do consumidor, que ao torcer a garrafa após o consumo, diminui em 37% o volume que ela ocupa, o que facilita bastante o transporte e a reciclagem. O Brasil já é um campeão de reciclagem, mas nossas metas são ainda mais ousadas e queremos que o consumidor esteja ao nosso lado nessa jornada”, complementa Aliucha Ramos, diretora de Marketing da categoria de Hidratação da Coca-Cola Brasil.

O produto será lançado no Festival SWU no próximo fim de semana, mas só deve chegar aos mercados de todo Brasil a partir de janeiro. Regiões como a grande São Paulo e alguns municípios no interior do estado, grande Belo Horizonte e região serrana do estado do Rio de Janeiro receberão a novidade primeiro. A expectativa é de que em três anos, 100% das garrafas de água sem gás da marca devem seguir o padrão da nova embalagem. A estimativa é que cerca de 90 milhões de garrafas nos novos moldes saiam da fábrica da FEMSA de Mogi das Cruzes em 2012.

domingo, 6 de novembro de 2011

China investe bilhões de dólares para tornar potável a água do mar

Michael Wines, do The New York Times
Garrafas-plastico-agua-size-598 (ThinkStock)
Elevando-se sobre a costa do Mar de Bohai, na periferia da cidade homônima, a Usina de Energia e Dessalinização de Pequim é uma maravilha técnica que custou ao governo chinês 26 bilhões de yuans - o equivalente a cerca de 4 bilhões de dólares. Trata-se de um gerador de temperaturas ultraelevadas alimentado a carvão, com controles de poluição de última geração, combinados a avançados equipamentos israelenses, que utilizam o calor excedente para destilar água salgada e transformá-la em água doce. Embora a ideia possa ser a solução para a produção de água potável, a conta tem um pequeno problema: a água que passa pelo processo de dessalinização tem um custo de produção duas vezes maior que seu preço de venda.

Mesmo assim, o proprietário do complexo, um conglomerado estatal chamado SDIC, está trabalhando para quadruplicar a capacidade de dessalinização da usina, e torná-la a maior da China. "Alguém tem que perder dinheiro", disse Guo Qigang, gerente geral da usina, em uma entrevista recente. "Somos uma empresa de propriedade do estado, e essa é nossa responsabilidade social". Em alguns lugares, isso seria uma loucura econômica, mas, na China, a atitude é encarada como uma estratégia econômica.

Como fez com os painéis solares e aero geradores, o governo estabeleceu o objetivo de se tornar uma potência em mais uma nova indústria relacionada ao meio ambiente: abastecer o mundo com água doce. O projeto Beijiang, no sul de Pequim, irá fortalecer a perícia chinesa na dessalinização, afinar a economia, ajudar a construir uma estrutura industrial e, enquanto isso, diminuir a falta de água crônica em Tianjin.

Dessalinização - "Os fatores de política são mais importantes que os fatores econômicos", disse Olivia Jensen, uma especialista em políticas hídricas chinesas e diretora da Infrastructure Economics, uma consultoria sediada em Cingapura. "Se o governo central diz que a dessalinização será uma área de foco, e que o dinheiro deve ir para a tecnologia de dessalinização, então isso irá acontecer".

A China está rapidamente se tornando um dos maiores mercados mundiais em crescimento para a água dessalinizada. A meta mais recente é quadruplicar a produção até 2020, dos atuais 680.000 metros cúbicos diários para pelo menos 3 milhões de metros cúbicos, equivalentes à produção de quase uma dúzia de outras usinas de 200 toneladas diárias, como a que está sendo expandida em Pequim.

Espera-se que o mais recente plano de cinco anos da China para o setor ordene o estabelecimento de uma indústria nacional de dessalinização, segundo Guo Yozhi, que lidera a Associação de Dessalinização da China. Institutos localizados em pelo menos seis cidades chinesas pesquisam avanços em membranas, a principal tecnologia presente nas técnicas de dessalinização mais sofisticadas e de melhor custo-benefício. A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, a mais alta agência estatal de planejamento chinesa, está rascunhando planos para fornecer tratamento preferencial para companhias nacionais que fabriquem equipamentos ou patenteiem tecnologias para dessalinização. Existem rumores sobre diminuição de impostos e empréstimos a juros baixos, para encorajar a produção nacional.

Em uma entrevista, Guo Yozhi definiu a atuação governamental na dessalinização como "simbólica", dizendo que o investimento governamental direto em projetos para água salgada não excede 10% de seu custo. Em comparação, disse, grandes investimentos em água como o enorme Projeto de Desvio de Águas Sul-Norte, que irá desviar água do rio Yangtzé do sul para o norte, são completamente financiados pelo governo.

Investimento - Ainda assim, os planos do governo poderiam significar um investimento de até 200 bilhões de yuans, ou aproximadamente 31 bilhões de dólares, das companhias estatais, agências governamentais e parceiros privados. O complexo de dessalinização de Beijiang, construído pela SDIC por ordem da Comissão de Desenvolvimento e Reforma como um projeto-conceito, foi quase completamente desenvolvido em Israel, enviado para Tianjin e montado localmente. Em todo o país, menos de 60% dos equipamentos e tecnologias de dessalinização são nacionais.

A meta da China é aumentar esse número para 90% até 2020, disse Jennie Peng, analista e especialista na indústria da água, no escritório de Pequim da Frost & Sullivan, empresa de consultoria sediada em San Antonio.

Existem muitas razões para a China querer uma indústria de dessalinização local, sendo que a menor delas não é a água doce local. Espera-se que a demanda por água na China cresça 63% até 2030 – mais que em qualquer outro lugar do planeta, segundo a Asia Water Project, uma organização de informações de mercado.

O norte da China há muito tempo sofre com a falta de água, e cidades de rápido crescimento como Pequim e Tianjin voltaram-se para programas extensos de reciclagem e conservação, para atenderem às necessidades. Em Tianjin, considerada uma cidade-modelo para a conservação de água, 90% da água utilizada na indústria é reciclada, 60% do sistema de irrigação da agricultura utiliza tecnologias de economia de água, e 238 quilômetros de tubulações serpenteiam abaixo da cidade. Os apartamentos situados dentro de uma área de 26 quilômetros quadrados da cidade possuem duas torneiras, uma de água potável, e uma de água reciclada, adequada para outros usos.

A usina Beijiang, uma de duas usinas desse tipo, abastece diariamente uma periferia em crescimento com 10.000 toneladas de água dessalinizada, e tem planos de, algum dia, bombear 180.000 toneladas. Um segundo estabelecimento com capacidade de 100.000 toneladas abastece uma enorme usina de produção de etileno, fora da cidade. A instalação enfrentou alguns obstáculos. A água destilada e livre de minerais "raspa" a ferrugem das tubulações da cidade em seu caminho até as torneiras, o que torna a água marrom e, além disso, alguns residentes desconfiam da água, dizendo que sua pureza significa que lhe faltam nutrientes. A usina está atendendo a ambas as reclamações, adicionando minerais à água.

Mas, alguns dizem que saciar a sede da China pode ser um efeito colateral benéfico da tentativa de atingir metas maiores. O mercado global para a tecnologia de dessalinização irá mais que quadruplicar até 2020, chegando a aproximadamente US $50 bilhões anuais, predisse em setembro a companhia de pesquisas SBI Energy _ e o aumento da escassez de água em todo o mundo parece garantir o crescimento futuro.

Além disso, as cada vez mais sofisticadas tecnologias de membranas que filtram o sal da água do mar podem ser aplicadas ao tratamento de esgotos, controle de poluição, e inúmeros outros usos de alta tecnologia. Ultrapassada de longe pelos produtores de membranas estrangeiros, que comandam pelo menos 85% do mercado, a China agora está decidida a desenvolver suas próprias tecnologias avançadas. Alguns especialistas dizem que é aí que reside o maior interesse por parte do governo. "Mais que para uso local, a ideia é desenvolver uma indústria de membranas chinesa", disse Jensen, a analista de Singapura. "Essa é fundamentalmente uma indústria de exportação, e não uma indústria criada para desenvolver uma China mais ecológica". Quaisquer que sejam suas motivações, a China já está correndo em direção a seus alvos.

Da mesma maneira que as indústrias estrangeiras correram para a China para garantirem um lugar no florescente mercado da energia eólica do país, a lista de empresas estrangeiras que mergulharam na indústria de dessalinização chinesa é longa: Hyflux de Singapura, Toray do Japão, Befesa da Espanha, Brack de Israel e ERI dos Estados Unidos, entre outras.

E, assim como os estrangeiros mudaram suas pesquisas em energia solar e produção para a China, as companhias de dessalinização estão deixando a sede para trás. A companhia norueguesa Aqualyng é parceira do governo da cidade de Pequim na construção de uma usina de dessalinização em Tangshan, cidade costeira a aproximadamente 217 quilômetros a leste de Pequim, e está estudando a mudança de suas fábricas da Europa para a China.

A ERI, que é sediada em São Francisco e afirma possuir a mais avançada tecnologia da indústria da dessalinização, está mudando suas instalações de pesquisa para a China. A empresa considera também a mudança de suas fábricas para daqui a alguns anos.

A maioria das companhias estrangeiras que atuam em território chinês formou parcerias com empresas estatais, para receber ajuda na captação de negócios e por proteção política - é preciso lembrar que o estado de direito e a proteção à propriedade intelectual são instáveis no país.

O presidente do conselho de administração da Aqualyng, Bernt Osthus, disse que o governo de Pequim tem sido "o mais próximo possível do parceiro ideal", com os noruegueses controlando a tecnologia e os chineses fornecendo o dinheiro e o know-how local. Ele acrescentou, no entanto, que a empresa estava considerando uma joint venture de pesquisa com um parceiro chinês. "Ao reduzirmos nossa participação nos equipamentos, formos uma parceria com uma estatal chinesa, e realocarmos nossa produção da Europa para a China, a tecnologia efetivamente se torna chinesa", disse ele. "Eu ainda sou o dono. Eu ainda sou o dono do meu pedaço do bolo. Estou apenas aumentando o tamanho desse bolo". E é um bolo muito grande.

"Há projetos de dessalinização em larga escala por toda a costa leste da China", disse o CEO da ERI, Thomas S. Rooney Jr. "Nossa empresa possui a mais avançada tecnologia de toda a indústria de dessalinização. E uma das ótimas características chinesas é que eles gostam de adotar as tecnologias mais avançadas".

"Você pode lutar contra eles ou juntar-se a eles, e nossa filosofia é de que a China provavelmente será o próximo grande mercado para a dessalinização", ele acrescentou. "Prefiro desenvolver tecnologia para a China na China, seguindo uma abordagem mais aberta, do que ficar com jogos de segredinhos”.

O gosto da água

A universalização da água vai da agricultura até a harmonização de cardápios, como acontece tradicionalmente com o vinho.
Cada vez mais surgem bares que vêm se dedicando a especialidade de servir “água”.  Água com designação de origem, com características especiais. Água para matar a sede, e especialmente para ser apreciada, interpretada, saboreada, degustada.
O direito à água integra a Declaração dos Direitos Humanos, Artigo 03, que se refere ao direito à vida (ONU).
A nossa água, nativa, é orientada pelo Código de Águas do Brasil, conforme o Decreto-Lei 7.841, de 08 de agosto 1945, que diz: “águas minerais são aquelas provenientes de fontes naturais ou que possuam composição química ou propriedades físicas ou físico-químicas distintas das águas comuns (…)”.

Há um crescente processo de valorização da água mineral no seu conceito de “terroir”, para se garantir identidade, e demais elementos singulares, onde a marca, a embalagem, a validade, a composição mineral, formam os principais indicadores para se ter acesso ao tipo, e ao sabor. Todos esses elementos compõem os rituais de uma verdadeira degustação e análise, como ocorre com os vinhos e outras bebidas.

Segundo a “Mineral water of the world”, há mais de 3500 marcas no mercado, em 135 países, o que resulta em muitas ofertas, e num cardápio de diferentes sabores, procedências e características.

A água é avaliada desde suas propriedades minerais até a embalagem. Pois, a embalagem, além de garantir a qualidade de tão precioso líquido, anuncia e dá identidade à marca.

Muitas vezes as embalagens são especialmente desenhadas e “assinadas”, como, por exemplo, é o caso de Jean-Paul Gaultier que desenhou garrafas que foram produzidas com o cristal “Baccarat”. Ainda nesse contexto de embalagens notáveis com designer especial estão as marcas “Bling” (USA) e “Vois” (Noruega).
Certamente a água é a bebida mais popular, uma bebida necessária e fundamental. Uma bebida que vem ganhando especialistas em sua degustação, apreciação; nas misturas, e nas criações de se fazer drinques de águas minerais.

As atribuições medicinais da água mineral que sempre distinguiram um consumo qualitativo e definiram um mercado, agora se ampliam para a  gastronomia.

O crescente consumo de água mineral indica preferências por procedência, estância hidromineral, composição da água, embalagem entre demais fatores que valorizam, e dão opções para o seu consumo.
Alcalinas-bicabornatada, alcalinas-terrosas, sulfatadas, nitratadas, cloretadas, ferruginosas, carbogasosas, são algumas das características e propriedades encontras na composição das águas minerais.
Tudo isso reforça a busca crescente de produtos naturais e saudáveis no mundo. Pois, crê-se que ao beber água mineral também se bebe a natureza.

Sem dúvida, a água é um caso que une memórias ancestrais com o “glamour” da gastronomia do século 21. Interpreta-se, atualmente, a água mineral como uma bebida para a harmonização de cardápios.

O consumo de água mineral no mundo é maior do que o de refrigerantes (2007), e esse fato revela a crescente busca pelos sabores verdadeiramente “telúricos”.

Também, são muito valorizadas as águas de certas geleiras, de montanhas famosas, de localidades com solo vulcânico; de regiões que agreguem uma história, um sentido especial e particular, pois ao se beber aquela água mineral  “bebe-se o lugar”.

É o mundo líquido nas suas muitas possibilidades: é a melhor “seiva” que se oferece à boca. É uma busca à mesa pela natureza. Prevalece um sentimento ancestral de purificação.


* Raul Lody é antropólogo, museólogo, pesquisador na área de alimentação com diversos livros publicados e, entre outras atividades, é idealizador do Museu de Gastronomia Baiana.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Fruki é destaque em pesquisa "Melhores Empresas para Trabalhar no RS


Mais uma conquista do Sr. Nelson Eggers e de toda a equipe Fruki
LAJEADO - Uma sucessão de conquistas no âmbito empresarial se encarrega de evidenciar ainda mais o nome da Fruki no mercado gaúcho.

A indústria lajeadense estreou na pesquisa de análise sobre o ambiente de trabalho com a 9ª colocação no ranking das Melhores Empresas para Trabalhar no RS. É o primeiro levantamento desse gênero da revista Amanhã, que realizou o trabalho com a Great Place to Work, pioneira no mundo nesse tipo de investigação. A conquista reflete a satisfação dos colaboradores, que manifestaram, em questionários, o gosto pelo trabalho no empreendimento.

A premiação será entregue no dia 17 de novembro, em Porto Alegre.

Em tempo

O reconhecimento no ambiente de trabalho se dá no mesmo ano em que a Fruki conquista o Troféu Ouro no Prêmio Qualidade RS, esse, por sua vez, focado em gestão.

Fonte: O Informativo - Simone Rockenbach