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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Sem Garrafinhas



          Nada de água em garrafinhas plásticas na COP 15 – 15ª Conferência das Partes da Convenção do Clima, que será realizada entre 7 e 18 de dezembro em Copenhague. Em vez disso, os participantes do evento terão à disposição 40 fontes de água purificada e refrigerada instaladas no Bella Center, local onde será realizado o evento na capital dinamarquesa.

          Em linha com os compromissos assumidos para a promoção e incentivo das soluções sustentáveis no âmbito da iniciativa Sustainable Food (alimento sustentável) foram escolhidas fontes com canalização integrada, que purificam a água da torneira no ponto de distribuição, fornecidas pela empresa Waterlogic.
        De acordo com o COP 15, ao contrário de outras alternativas, tal como a água engarrafada que ultimamente tem sido alvo de crítica e atenção negativa por parte da mídia, a escolha desse tipo de fontes representa uma poupança energética considerável, já que o processo de produção, transporte e eliminação das garrafas de água é eliminado.
        Jeremy Ben-David, fundador e CEO da Waterlogic, afirma: “Existe uma grande sinergia no envolvimento da empresa na COP 15. A natureza e a tecnologia dos nossos produtos têm por objetivo alcançar uma solução de água sustentável e superior, e, ao mesmo tempo, substituir alternativas de água que não atinjam o mesmo resultado”.

domingo, 29 de novembro de 2009

Audiência Pública das Portarias 387 e 358

          A direção da Associação dos Distribuidores de Água Mineral do RS atenderão a convite feito pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio para expor a situação do RS quanto ao Impacto Econômco daas Portarias 387 e 358 em Brasília/DF no dia 01/12/2009 as 14:00 Horas na Câmara dos Deputados.
          O convite foi feito pelo Deputado Federal EDMILSON VALENTIM, Presidente da CDEIC

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Braulio Braz Realiza Audiência Pública Para a Redução do Imposto da Água Mineral em Minas

A cobrança de tributos sobre a produção da água mineral no Estado foi discutida, na manhã da quarta-feira (18/11/09), durante reunião conjunta das comissões de Minas e Energia e Fiscalização Financeira e Orçamentária da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, no Plenarinho III. O requerimento que resultou nessa audiência foi de autoria do deputado Braulio Braz.

Segundo o parlamentar, a excessiva tributação sobre a água mineral onera a produção no Estado e abre espaço para produtores de fora venderem aqui seus produtos. “Isso gera perda de arrecadação para Minas e favorece, claramente, os produtores de outros Estados”, alerta Braulio Braz.

Na reunião, foi solicitado ao assessor da Superintendência de Tributação da Secretaria da Fazenda, Ricardo Luiz Oliveira de Souza, a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de 18% para 12% e eliminar a substituição tributária nos garrafões de 10 e 20 litros.

“Água mineral deve ser considerada alimento e não bebida. E já está passando da hora do governo analisar a situação da água mineral no Estado de Minas Gerais. Com a carga tributária de 18%, que é maior que os outros Estados, impede que Minas tenha a capacidade de competir no mercado nacional”, ressaltou o parlamentar.

Os secretários ficaram de levar a proposta ao governador Aécio Neves para que se tenha uma solução paliativa para o problema. Ricardo Luiz Oliveira de Souza vai levar a reivindicação novamente ao chefe do Executivo.

Participaram da reunião juntamente com Braulio Braz: o diretor de Mineração da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Newton Reis de Oliveira Luz; o presidente da Associação Brasileira da indústria de Água Minerais (Abinam) e do Sindicato Nacional de Indústrias e Água Mineiras, Carlos Alberto Lancia e o Delegado Regional da Abinam, Robison Fortes de Araújo.

Nathália Aquino Sigiliano

Assessora de Imprensa do Deputado Estadual Braulio Braz

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Nova restrição integra reforma do Código de Trânsito

Trânsito: Projeto veta tráfego de motocicletas entre carros.


A primeira grande reforma do Código Brasileiro de Trânsito proíbe que motociclistas trafeguem entre os carros quando estes estiverem em movimento e criminaliza a recusa ao teste do bafômetro. As mudanças estão em projeto de lei que começou a ser votado ontem na Comissão de Viação e Transportes da Câmara. Para os poucos deputados contrários à restrição para as motocicletas, a medida é inaplicável: "As motos não poderão mais ultrapassar os carros. Fico imaginando isso em São Paulo: uma moto atrás da outra", disse Marcelo Almeida (PMDB-PR). O texto também eleva a multa por dirigir falando ao celular.

Principais mudanças

Celular

Falar ao telefone enquanto dirige passa a ser infração gravíssima, punida com 7 pontos na Carteira de Habilitação

Motos

Ficam proibidas de trans itar nos corredores entre veículos

Bebida

Quem fugir do bafômetro poderá ser punido como se estivesse comprovadamente bêbado

Multas

Os valores sobem. Nos casos de excesso de velocidade, a multa pode chegar a R$ 957,65 (O Estado de São Paulo)

terça-feira, 24 de novembro de 2009

CONFREBRAS 2009 CONSAGRA-SE EM RECORDE DE PÚBLICO, EXPOSITORES E PARTICIPAÇÃO

          A 3ª edição do CONFREBRAS – Congresso Brasileiro de Bebidas superou as expectativas de todos que participaram e estiveram presentes nos dias 11 e 12 de novembro no Centro de Eventos São Luís, em São Paulo – SP, pois além de cumprir com a sua proposta inicial de contribuir com a união e organização do setor, o evento promoveu palestras sobre temas relevantes ao mercado de bebidas e debateu questões fundamentais para o bom andamento do segmento.
          Foram dias de movimento intenso, devido à quantidade de pessoas, - cerca de 3.000 que participaram de palestras, debates e da feira de negócios -, e expositores que prestigiaram o Congresso, muitos dos quais participando pela primeira vez, como a San Martin e a PreFomax. “Esta é a primeira vez que participamos do Confrebras e acabou sendo uma surpresa. Fizemos bons contatos. Foi uma grata impressão que tivemos do evento esse ano”, revelou Ricardo Stallivieri, gerente comercial da SanMartin.
           Uma das singularidades do Confrebras foi a participação da Caixa Econômica Federal - CEF, que trouxe produtos e serviços especiais aos fabricantes de bebidas. “Para esta edição do evento, nós trouxemos uma linha de crédito diferenciada, para que os associados da Afrebras pudessem adquirir máquinas e equipamentos, bem como linhas para capital de giro, Enquanto no mercado a CEF, normalmente, financia 80% do bem, para os associados da Afrebras, a CEF está financiando até 100% do valor do bem. A ideia é atender a necessidade dos associados que desejam trocar a garrafa PET por engarrafados, ou seja, ela não tem não só cunho econômico, mas também sócioambiental”, revelou o Fernando Tadeu da Costa Passos, gerente Regional de Negócios da Caixa Econômica Federal.


Prêmio - Programa de Qualidade AFREBRAS (PQA)


          O CONFREBRAS também mostrou os frutos do trabalho da Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil – AFREBRAS, ao entregar o primeiro Selo de Qualidade AFREBRAS à Frutty Refrigerantes Ltda, representada, na ocasião, pelo diretor Rogério Vilela Silva.
         O Selo é a prova máxima do empenho da empresa em adotar as normas do Programa de Qualidade AFREBRAS, desenvolvido desde 2007 junto ao Centro de Tecnologia SENAI-RJ. A Frutty Refrigerantes é a primeira empresa brasileira a ser certificada, apresentando os requisitos relacionados à segurança alimentar, ou seja, Boas Práticas de Fabricação, Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle e Atendimento às Exigências Legais, o que acabou por melhorar a produtividade, qualidade e segurança de seus produtos fabricados, beneficiando o negócio, o mercado e o consumidor.


Sabores do Brasil

          Entre as novidades apresentadas no CONFREBRAS 2009 estava o Bar - Sabores do Brasil, que permitiu ao público degustar, gratuitamente, bebidas inusitadas e exóticas de pequenos e médios fabricantes nacionais, como: refrigerantes nos sabores framboesa, caju e banana. O bar foi extremamente comentado e frequentado durante os dois dias do evento.
        “O evento mostrou uma diversidade muito grande de fornecedores e produtores de bebidas, mas o que mais me surpreendeu foi o bar, no qual as pessoas podiam degustar os produtos com os clientes ou com as pessoas que queriam conhecê-los, o que enriqueceu o trabalho de todos”, salientou a gerente de análise sensorial e ciência do consumidor da América Latina da Symrise, Partricia Arnosti.
         Outra novidade desta edição do evento foram os produtos Fraccaroli, que levaram ao Congresso os primeiros sucos de soja com engarrafamento feito diretamente em garrafas PET.

Palestras


         Os dois dias de Congresso apresentaram palestras ilustres, como a da gerente de Novos Negócios da LatinPanel, Tathiane Frezarin, que abordou a Tendência de Comportamento do Consumidor Brasileiro, com Foco na Cesta de Bebidas (não-alcoólicas + cerveja), que mostrou que o consumidor brasileiro está cada vez mais exigente e procurando alternativas na hora de escolher os produtos que vão à mesa.
         O primeiro dia do evento também contou com as palestras do economista e ministro da fazenda no período de 1988 a 1990, Maílson da Nóbrega, que abordou as Perspectivas da Economia Brasileira, analisando os motivos que fizeram o Brasil ser um dos primeiros países do mundo a passar quase incólume pela crise econômica, e do diretor da Gonac – Indústria de bebidas, Rafael González, que comparou as dificuldades enfrentadas pelos fabricantes, produtores e distribuidores mexicanos e brasileiros.
        Em seu segundo dia, o Congresso teve como palestrante o sr. Waldemar Niclevicz, o maior alpinista  brasileiro de todos os tempos e um dos mais completos alpinistas da atualidade, que teve como foco: a superação de desafios, o planejamento estratégico, a gestão de riscos e de projetos, o trabalho em equipe, o empreendedorismo, e a prevenção de acidentes. Logo em seguida, foi a vez da fiscal Federal Agropecuário e Coordenadora-Geral de Vinhos e Bebidas do Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento – MAPA, Graciane Gonçalves Magalhães de Castro, mostrar as mudanças no registro, padronização, classificação, inspeção e fiscalização da produção e do comércio de bebidas, estabelecidas pelo Decreto nº. 6.871/09, tanto por parte do Ministério, quanto do empresário.
         A sessão de debate foi finalizada com o Painel A Indústria de Bebidas no Brasil – Debate sobre os Desafios e Oportunidades do Mercado de Bebidas que contou com a exposição de executivos do setor sobre relevantes temas relacionados ao mercado


CONFREBRAS 2009 - (11) 4221-1555

Centro de Distribuição da Fruki começa a operar em Santo Ângelo

O diretor-presidente da Fruki, Nelson Eggers, vai estar em Santo Ângelo nesta terça-feira, 24, reunido com o prefeito Eduardo Loureiro. Na oportunidade, Eggers deverá anunciar ao chefe do Executivo a data de inauguração do Centro de Distribuição da Fruki (CD) de Santo Ângelo. Em programa de rádio, na última semana, o diretor confirmou que o início das operações do CD será no dia 30 de novembro.

Segundo Eggers, com o funcionamento do Centro de Distribuição de Santo Ângelo será possível o melhor atendimento de uma população de mais de um milhão de habitantes em 102 municípios da região, com a distribuição dos produtos da linha Fruki, como o Fruki refrigerantes, o Frukito e a água mineral Água da Pedra. “Vamos iniciar as atividades no fim de novembro e a inauguração deverá acontecer na primeira quinzena de dezembro”, revelou o diretor da empresa.

O prefeito Eduardo Loureiro ressalta a importância do início das atividades da Fruki em Santo Ângelo e lembra as ações que a administração municipal implementou para viabilizar esse empreendimento. “A prefeitura não mediu esforços para tornar realidade o Centro de Distribuição da Fruki na cidade. Acreditamos que a Fruki vai gerar mais emprego e desenvolvimento para Santo Ângelo”, ressaltou.

CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO

O Centro de Distribuição da Empresa de Bebidas Fruki S/A atenderá 102 municípios e um mercado consumidor de mais de 1 milhão de habitantes. O prédio de 1.500 metros foi erguido em uma área de 15 mil metros quadrados, ao lado da Brigada Militar, às margens da RS 344. A obra faz parte do projeto de expansão da empresa que possui centros de distribuição em Lajeado, Porto Alegre, Osório e Pelotas.
Fonte: C.DEVICARI/AIPSA

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Controlar a água

         A profecia de que a escassez da água para abastecimento humano será motivo para a provocação de guerras pelo controle dos mananciais hídricos já correspondem a uma realidade presente. Assim, palestinos e israelenses disputam as preciosas fontes d´água existentes na árida região do Oriente Médio, aumentando o raio de seus conflitos que não têm previsão de término.
         Outrora, um elemento abundante no Brasil, a água passou a ser vista estrategicamente pelo risco de sua finitude, obrigando, primeiro, a tarifar seu consumo; depois, a promover a formação de comitês nas bacias hidrográficas para gerenciar o uso e desestimular o plantio de culturas dependentes de grande consumo de água. Os órgãos de pesquisa buscam, mais do que nunca, identificar os aquíferos ainda não mapeados como reservas para o futuro.
         Em decorrência das pesquisas realizadas pelo antigo Grupo do Vale do Jaguaribe, as sondagens do subsolo no Vale do Cariri identificaram um reservatório de águas subterrâneas, capaz de abastecer, no futuro, as comunidades urbanas situadas no seu entorno. Essa descoberta adquiriu tanta relevância que os projetos de culturas irrigadas com essas fontes d´água são desestimulados. Existe todo cuidado para evitar desperdício hídrico.
         A Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) começa a mensurar a quantidade e a qualidade da água existente no subsolo. Essa preocupação não é apenas local. Comissões integradas por técnicos do Ceará e do Rio Grande do Norte farão, também, o gerenciamento das águas da Bacia Potiguar estendida entre os dois Estados. É uma forma de integração objetivando garantir o suprimento das comunidades urbanas, diante do uso desordenado da água.
         Esse gerenciamento da Cogerh se processa na Chapada do Apodi, onde se localiza o Perímetro Irrigado Jaguaribe-Apodi, distribuído entre os municípios de Limoeiro do Norte e Quixeré. Isso porque a falta de preservação e mau uso das águas subterrâneas causam vulnerabilidade, poluição, contaminação, perda de qualidade e de quantidade, comprometendo esse recurso escasso.
         A Chapada do Apodi separa o Ceará do Rio Grande do Norte. Em face da qualidade das terras do seu entorno e dos recursos hídricos localizados e em fase de mapeamento, a Cogerh elaborou o Plano de Gestão Participativa dos Aquíferos da Bacia Potiguar. Em torno dele, vem promovendo o cadastramento dos poços existentes e levantando informações sobre hidroquímica, isótopos ambientais e bacteriologia.
         Essa mobilização envolverá uma série de estações de monitoramento, levantamento planialtimétrico, avaliação das dimensões de contorno dos aquíferos, balanço hídrico e estimativa da recarga e das reservas diante da demanda social. A escassez desse recurso tem levado os gestores do plano hídrico a uma preocupação constante com a quantidade da água consumida e, especialmente, com a qualidade.
         Tivesse sido adotada essa prevenção no passado, o semiárido nordestino teria evitado a triste marcha da desertificação.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Portaria Continua SUSPENSA no RGS

Para relembrar:
A Portaria 387 do DNPM continua suspensa no RGS, conforme já foi publicado neste Blog
        
O Excelentíssimo Sr Juiz Alexandre Vidigal de Oliveira, da 20º Vara Federal de Brasília/DF, no Processo de Número 2009.34.00.030500-7 DEFERIU hoje , dia 18/09/2009, o pedido de TUTELA ANTECIPADA da Portaria de Número 387/2008 do DNPM, em favor da ADAM-RS (Associação dos Distribuidores de água Mineral do Rio Grande do Sul), impetrada pelo Compententissimo Advogado Sr. Iotar Nunes Teixeira em nome da ADAMRS e das Fontes, sito: Fontes de Belém, Itati, Elan, Itacolomi, Santo Anjo, Boca da Serra, Vida leve ,do Campo Branco e Liquid Gold.;
Isso quer dizer que:
         Fica SUSPENSA a vigência da referida portaria e seus efeitos tornando ilegal qualquer fiscalização nela baseada até o final do PROCESSO.


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Este é um exemplo de que unidos podemos mais, e a união da ADAM-RS com as Fontes de água mineral foi fundamental para obtermos esta vitória contra uma portaria autoritária, que foi publicada sem o consenso de todos.

Garrafas PET

         Minas Gerais perde milhões de reais anuais por não conseguir processar e adicionar valor agregado às garrafas PET (de plástico) usadas. Cerca de 80% da matéria-prima recolhida no estado abastece indústrias em São Paulo, Rio de Janeiro e mercados no Sul do país, onde o produto mineiro é lavado, moído e transformado em uma resina que abastece a indústria têxtil, de refrigerantes, serve como base para fabricação de piscinas a cabines de caminhões, além de ser um elemento importante da indústria química. O motivo para exportação da matéria-prima é que as empresas instaladas em Minas são de pequeno porte e não absorvem a demanda do mercado, que no ano passado faturou, em todo o país, R$ 1,1 bilhão, segundo dados do censo divulgado ontem pela Associação Brasileira da Indústria do PET (Abipet).
         Apesar de a coleta seletiva no país atingir somente 5% das cidades, 54,8% das PETs produzidas em 2008 foram recicladas. Os bons números, superior a média europeia (44%) e dos Estados Unidos (27%), são empurrados por um mercado consumidor ávido, que tem a contabilidade em aberto, já que a oferta é inferior à demanda. Segundo os números do censo, a capacidade ociosa das 500 indústrias instaladas no país chega a 20%. ?Se houvesse matéria-prima disponível, poderíamos crescer o faturamento, de imediato, em R$ 200 milhões?, aponta o presidente da Abipet, Auri Marcon.
         Em Minas, a quantidade de PET recolhida das ruas tem potencial para dobrar de tamanho. Estima-se que, somente na Região Metropolitana de Belo Horizonte, sejam recolhidas por mês mais de mil toneladas do produto, mas só 20% ficam no mercado interno ?Compramos todo PET que encontramos no mercado e enviamos para usinas de moagem, com alta tecnologia, no Rio de Janeiro e no Rio Grande Sul?, comenta Mara Fróis, diretora da Green Pet, em Vespasiano, indústria especializada na triagem e prensa do material. Segundo a empresár ia, que recolhe cerca de 350 toneladas/mês de PET, uma usina de médio porte que tivesse capacidade de absorver 600 toneladas mensais do produto seria capaz de criar 150 empregos diretos. Se a capacidade saltasse para 2 mil toneladas, o número de funcionários seria de pelo menos 450.
         De acordo com Auri Marcon, existe uma série de projetos para montagem de usinas engavetados no país. ?A coleta seletiva é o grande gargalo.? Segundo ele, o receio dos investidores é não ter produto para processar. Em 2008, segundo números do censo, o mercado se ampliou 9,5%. Em 2008, foram recicladas 253 mil toneladas do produto.

Setor de bebidas ataca "taxa de fiscalização"

Folha de S. Paulo - SP (19/11/2009)


      Associação contesta na Justiça cobrança de R$ 0,03 por unidade para custear sistema eletrônico do fisco que monitora a produção
    Casa da Moeda deverá receber cerca de R$ 1,3 bi por ano quando equipamentos estiverem instalados em todas as fábricas, diz setor
FÁTIMA FERNANDES
CLAUDIA ROLLI
DA REPORTAGEM LOCAL
         A Associação dos Fabricantes de Bebidas do Brasil (Afrebras) vai à Justiça pedir que os associados deixem de pagar à Casa da Moeda R$ 0,03 por unidade produzida, como prevê o Sicobe (Sistema de Controle de Produção de Bebidas).

Estabelecido na lei nº 11.827 de 2008, o Sicobe permite que a Receita Federal controle -em tempo real- a produção de bebidas no país por meio de equipamentos que possibilitam o registro, a gravação e a transmissão das informações para a sua base de dados. Para o fisco, o sistema é mais um instrumento para combater a sonegação fiscal no setor, assim como o Sistema de Med ição de Vazão, já instalado nas fábricas.

Cerca de cem fabricantes de refrigerantes e água mineral aprovaram na semana passada, em assembleia, encaminhamento de pedido à Justiça para ficarem livres do pagamento de R$ 0,03 por unidade.

Quando os equipamentos estiverem instalados em todas as fábricas do país, a Casa da Moeda do Brasil deverá receber cerca de R$ 1,3 bilhão por ano, segundo cálculos da associação. A estimativa foi feita pela Afrebras considerando o volume anual de refrigerantes, água mineral, cervejas e outras bebidas (isotônicos, energéticos).

"Os pequenos fabricantes de refrigerantes e água mineral não têm como arcar com esse custo. Além disso, não consideramos correto a indústria ter de pagar ao governo para ser fiscalizada", afirma Fernando Bairros, presidente da Afrebras.

Os fabricantes tentam, desde o início do ano, discutir com representantes da Receita Federal o custo do Sicobe. "Sem resposta, vamos à Justiça", afirma.

O R$ 0,03 pago pelos fabrican tes por unidade produzida (recolhidos pela Receita Federal e repassados à Casa da Moeda) podem ser compensados no pagamento de PIS e Cofins. Mas, mesmo fazendo esse desconto, segundo a Afrebras, sobram créditos que não podem ser compensados.

"Há falhas no sistema de compensação. A cada pagamento de R$ 0,03 por unidade, conseguimos compensar R$ 0,02 de PIS e Cofins. O restante [R$ 0,01] não pode ser compensado. Somado esse valor a outro R$ 0,05 por unidade referente a créditos obtidos na compra de matérias-primas [suco, aroma, tampa, rótulo], que também não podem ser compensados, há um prejuízo de R$ 0,06 por unidade."

Desvio

Para a Afrebras, há também desvio de verbas com destinação definida em lei. "O ressarcimento se dá com o PIS e a Cofins, que possuem a finalidade de financiar a seguridade social e o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador). Isto é, o ressarcimento desvia dinheiro dos trabalhadores", diz Bairros.

A Afrebras contesta o fato de o Sicobe estar sendo implementado por funcionários terceirizados, e não por fiscais da Receita Federal. "A Casa da Moeda contratou uma empresa, que, por sua vez, subcontratou outras. É no mínimo estranho esse funcionário, que se apresenta como terceirizado da Receita, passar o dia todo dentro das fábricas", afirma.

Na Arco Íris, fábrica de refrigerantes de São José do Rio Preto (SP), dois funcionários terceirizados do Sicobe acompanham atualmente a produção durante o dia na empresa, segundo a Folha apurou.

Fábio Macedo, diretor financeiro da Afrebras, diz que os fabricantes "não têm receio da fiscalização. Só que as fábricas têm segredos industriais, que estão sendo compartilhados com pessoas desconhecidas e com livre acesso à produção", diz. "Além disso, não tivemos sequer notícia de que houve licitação para a contratação de empresa que faz e instala os equipamentos", diz Bairros.

A Cervejaria Petrópolis chegou a obter liminar para que a fábrica de Teresópolis (RJ) ficasse fora do contr ole do Sicobe, mas a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional conseguiu suspender a liminar.

A Petrópolis informa que é favorável ao sistema de controle de produção, mas questiona a legalidade na forma de "ressarcimento" à Casa da Moeda do Brasil, com a posterior compensação tributária no pagamento de PIS e Cofins.

A AmBev informa que já concluiu a instalação do Sicobe nas 28 fábricas que possui no Brasil e tem 100% de sua produção controlada pelo novo sistema do fisco. A companhia informa que apoia o sistema e investiu R$ 6 milhões para instalar 166 contadores nas fábricas. Até 31 de dezembro, todos os fabricantes de bebidas do país devem instalar o sistema.

Cervejarias brasileiras brilham no European Beer Star 2009

Eisenbahn, Bamberg e Baden Baden estão entre as melhores cervejas do mundo

         A sexta edição do European Beer Star, realizada este ano na Alemanha, na região da Francônia, premiou três cervejarias do Brasil. Ao todo foram quatro medalhas: Uma de ouro, duas de prata e uma de bronze.
         A grande vencedora foi a Cervejaria Subtrack, com um ouro pela cerveja Eisenbahn Drunkel, na categoria Schwarzbier (cerveja preta de baixa fermentação) e prata com a Eisenbahn Weizenbock, na categoria Weizenbock (cerveja de trigo forte de cor marrom).
         Outra ganhadora foi a Cervejaria Bamberg, com a cerveja Bamberg Rauch, ficando em segundo lugar na categoria Smoked Beer (cerveja defumada de cor marrom).
          Finalizando a lista, a medalha de bronze foi para a famosa cervejaria Baden Baden de Campos do Jordão, pela cerveja Baden Baden Stout, na categoria Dry Stout (cerveja preta de alta fermentação).
        Para o mestre cervejeiro Mathias Reinold, o mercado brasileiro está acordando para a produção de cervejas especiais, valorizando outros tipos além da Pilsen. "Depois do surgimento da AmBev, muitos profissionais de qualidade, com know how, foram trabalhar em microcervejarias espalhadas pelo Brasil, levando a elas todo o conhecimento adquirido em anos de experiência na área".
        O European Beer Star 2009 contou com 78 jurados que realizaram testes cegos com 836 cervejas de 36 países do mundo todo. A cerimônia de premiação acontece hoje, dia 18, em Nuremberg, na Alemanha.

Fonte: Cozinha Profissional Online - 18/11/09 - Por Daniel Mori

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Ouro Fino lança Refrigerante de Água Mineral


    A Empresa de Águas Ouro Fino lança no mercado nacional a Ouro Fino Fresh, refrigerante feito com água mineral da fonte Ouro Fino. O novo produto virá em três sabores Fresh Limão, Fresh Limão e Maçã e Fresh Maçã e Tangerina, nas versões 500ml e 1.500ml. Entre equipamentos, pesquisas e tecnologia, o investimento no novo produto é de R$1,2 milhão.
     O Presidente do Conselho de Administração da empresa, Guto Mocellin, explica que o grande diferencial do produto é a sua composição mineral natural, "agregamos valor ao produto com este conceito que é a grande tendência para a alimentação no mundo, pois os consumidores estão em busca de propostas mais saudáveis", explica Mocellin.
          A bebida é feita com água mineral natural da fonte Ouro Fino, suco concentrado das frutas e os aromas naturais são importados da Áustria e da Holanda. A embalagem da versão 500ml segue o padrão criativo da marca, com design exclusivo. Ela foi projetada para ser usada por pessoas ambidestras, que poderão ingerir o refrigerante na própria embalagem.
          Em tons de verde, o que diferencia as três opções de sabores, além dos rótulos, são as cores das tampas a Fresh Limão tem a tampa verde, o sabor limão e maçã tem a tampa na cor vermelha e a versão tangerina e maçã tem a tampa alaranjada. "A Ouro Fino Fresh coloca a empresa em um nicho de mercado que busca uma opção diferenciada e com um perfil saudável. Este lançamento zero açúcar, zero caloria e feito com água mineral natural atende estas novas xigências", explica Guto Mocellin.
           A Ouro Fino Fresh já está disponível para compras em suas seis versões. A nova aposta da marca veio somar à já consagrada água aromatizada Ouro Fino Plus, nos sabores limão, pêssego, tangerina e maçã, no mercado desde 2007. A estimativa é que os dois produtos representem em 2010 17% do faturamento da empresa, que se prepara para mais um lançamento ainda em 2009, "o verão está chegando e esta é a melhor época para apresentarmos as novidades", comenta o empresário.

NOTICIA TRABALHISTA: Moradia para a realização do trabalho não é salário

          A Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho deu provimento ao recurso de revista da Itaipu Binacional para descaracterizar a condição de salário-utilidade da habitação fornecida a uma ex-empregada da empresa. Com essa decisão, prevaleceu a sentença de primeiro grau que havia excluído da condenação os respectivos reflexos dessa vantagem.
         Como afirmou o relator e presidente do colegiado, ministro Barros Levenhagen, na medida em que ficara esclarecido que a habitação era fornecida à empregada pela Itaipu para o trabalho, não se pode caracterizar o benefício como salário-utilidade. Segundo o relator, a jurisprudência do TST considera que a habitação fornecida pelo empregador ao empregado, quando indispensável para a realização do trabalho, não tem natureza salarial (Súmula nº 367).
         O Tribunal do Trabalho da 9ª Região (PR) tinha reformado a sentença de primeiro grau por entender que a concessão de moradia gratuita configurava salário-utilidade, não importando se esse fornecimento tenha sido para o trabalho ou pelo trabalho prestado. Para o TRT, o fornecimento de habitação caracterizava sempre salário-utilidade quando a presença do trabalhador nela fosse vantajosa para o empregador.
         Durante o julgamento na Turma, o advogado da trabalhadora afirmou que a moradia fornecida tinha natureza salarial, pois a situação nos dias atuais na região era bem diferente do início das obras no local, ou seja, não haveria mais necessidade de fornecimento de habitação aos trabalhadores que teriam opções de moradia na cidade.
         Entretanto, o voto do relator foi acompanhado por unanimidade pelos demais ministros da Quarta Turma. O ministro Fernando Eizo Ono, inclusive, destacou que a Itaipu continua fornecendo essas moradias com a mesma filosofia do passado, ou seja, para facilitar a prestação do serviço pelo trabalhador. Ainda de acordo com o ministro, nas cidades do interior, não existem tantas ofertas de moradias - o que demonstra a importância da vantagem fornecida pela Itaipu. (RR- 567.720/1999.5)

(Lilian Fonseca)

EUA e Cnina jogam "Ducha de água Quente" na reúnião do Clima, diz Minc

            BRASÍLIA - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, criticou há pouco a decisão dos Estados Unidos e da China de adiarem a definição de percentuais para redução de gases que causam o efeito estufa. "É uma ducha de água quente, e deve levar ao retrocesso da reunião sobre clima em Copenhague", afirmou ele.
            Minc destacou que os Estados Unidos e a China "são responsáveis por 50%" da emissão mundial de CO2. Nesse fim de semana, o presidente americano Barack Obama e líderes chineses acenaram com o adiamento do acordo contra o aquecimento global para 2010. Já o governo brasileiro tinha anunciado, na última sexta-feira, uma meta de redução de emissões de gases do efeito estufa entre 36,1% a 38,9% até 2020.
           O ministro do Meio Ambiente defende que o Brasil se una a países europeus e a outros emergentes para rever essa possibilidade da reunião sobre o clima, no início de dezembro em Copenhague, ser esvaziada. "Queda de braços cabe em disputas comerciais, quando temos outros produtos disponíveis para comercializar. No caso do clima, não temos outros planetas para colocar no lugar da terra", afirmou Minc.
Junto com os ministros Alexandre Padilha, de Relações Institucionais e Reinhold Stephanes, da Agricultura, Minc participa de reunião temática do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (Conselhão) sobre os compromissos que o governo brasileiro levará à Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (COP-15).
(Paulo Lyra :Valor Econômico)

Advogados Debatem Situação Mineral

         Minas antecipa-se à discussão sobre o aprimoramento da legislação mineral do Brasil e debate a criação do novo marco regulatório da mineração. No dia 29 de outubro, o Departamento de Direito de Minas e Energia do Instituto dos Advogados de Minas Gerais, coordenado pelo advogado especialista na área, William Freire, promoveu o seminário Marco Regulatório da Mineração. O objetivo principal do encontro foi colher sugestões de especialistas e autoridades para influenciar positivamente na elaboração da nova legislação do setor.
          William Freire proferiu palestra sobre os fundamentos do Direito Minerário e o novo marco regulatório. Segundo ele, o Código de Mineração é muito antigo, de 1967, tem muitas falhas e está desatualizado. “Nós precisamos de um marco regulatório novo, mas que privilegie o setor produtivo, o desenvolvimento, com responsabilidade social e responsabilidade ambiental. Ele deve estar direcionado a atender o setor produtivo com todas as garantias para o minerador”, salientou. O professor fez um alerta: “nós precisamos que o novo marco regulatório venha trazer mudanças estruturais significativas garantindo competitividade, segurança e estabilidade para o setor e não, apenas, mudanças de terminologia e de cargos. Além disso, é a primeira vez que se cogita impor obrigações também para a Administração Pública.”
          Os trabalhos contaram com a contribuição do Deputado Federal Leonardo Quintão, membro da Comissão de Minas e Energia da Câmara de Deputados. O Deputado apontou a necessidade do aprimoramento da estrutura do Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM – de física, de sistemas e capacitação dos servidores – para que os processos ganhem agilidade. Com relação especificamente ao marco regulatório, Quintão afirmou que a intenção da Comissão é aprimorar o projeto.
          “Após a chegada do projeto, iremos fazer um seminário para criar subcomissões para que toda a sociedade civil organizada possa trazer a sua contribuição e, assim, ampliar o debate. Após concluído o relatório, vamos apresentá-lo à comissão e abri-lo a possíveis emendas para, então, aprová-lo”, descreveu Quintão, destacando que o marco relatório também contará com a contribuição de outras comissões a exemplo da Comissão de Constituição de Justiça e a de Tributação, antes de ser encaminhado ao Plenário para votação.
          O Chefe do 3º Distrito do Departamento de Nacional de Produção Mineral – DNPM/MG, Sérgio Damaso, que integrou a Mesa, esclareceu: “Temos os tópicos que foram recentemente apresentados, mas não o texto completo. Em minha opinião, se o novo marco vier com uma mudança muito brusca vai afastar o investidor estrangeiro. Um dos pontos que poderia ser regulado é a extração em reservas em terras indígenas”.
          O encontro contou presença de cerca de 60 profissionais do setor mineral, que, ao final dos trabalhos, expuseram seus anseios e indagações. A mesa de debates foi coordenada pelo Diretor do Departamento do Instituto dos Advogados de Minas Gerais, Dr. Dalmar Pimenta.

Intercâmbio comercial

          Como parte da programação do seminário, foi instalado o Comitê de Mineração da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China, com a posse de William Freire e Daniel Manucci como presidente e vice-presidente da entidade. O Comitê terá atuação nacional e, entre suas funções, esta a criação de ambiente de alto nível que favoreça a discussão de temas relevantes relacionados com negócios na mineração. Também fazem parte de seus objetivos proporcionar oportunidades de captação de investidores e de compradores estrangeiros que possam ajudar no crescimento do setor mineral nacional e discutir a logística necessária para a valorização do setor.
Daniel Manucci destacou o caráter pró-ativo da recém criada instituição. “O Comitê veio para ser atuante e           aproximar empresários brasileiros e chineses e criar ma ambiente de negócio favorável a investimentos social e ambientalmente sustentáveis”, definiu. “Pretendemos casar os interesses entre os mineradores e o Governo para criar um sistema de trabalho e dar maior solidez o sistema minerário no Brasil como um todo. Nosso propósito é fomentar o setor minerário, aproximar as empresas mineiras das empresas chinesas e fomentar investimentos em Minas Gerais. Promover o processo de verticalização crescente das indústrias”, descreveu o vice-presidente.
          Segundo Manucci, a importância da discussão sobre o marco regulatório se faz urgente e necessária. “O debate é importante justamente para que se possa ter regras claras e atrativas para o investimento estrangeiro no Brasil”, avaliou.
Mais informações sobre o Comitê de Mineração podem ser obtidas com Elisa Pernisa, na Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China, pelo e-mail mg@ccibc.com.br ou através do número (31) 2552.2009.

Debates em sequência

           Segundo William Freire, os debates sobre um marco regulatório novo não se encerraram neste primeiro encontro. “Minas Gerais, pela própria importância que a mineração tem para o Estado na cadeia produtiva, seja em matéria de reservas seja em matéria de produção, naturalmente sai na frente. Vamos promover vários debates e encontros e, certamente, Minas vai capitanear essa discussão”, avaliou.
Um dos passos neste sentido é a criação de uma equipe com o objetivo exclusivo de oferecer orientações frente às inovações do marco regulatório da mineração. A iniciativa é do escritório William Freire Advogados Associados. O grupo terá base em Brasília para facilitar o acompanhamento dos projetos de lei e contatos com os órgãos e entidades do setor.
         Mais informações sobre o grupo podem ser obtidas pelo e-mail marcoregulatorio@williamfreire.com.br.


Composição da mesa: Daniel Manucci, William Freire, Leonardo Quintão, Sérgio Damaso e Dalmar Pimenta

Água e Pobreza

         Especialistas reunidos na cidade de Midrand, na África do Sul, concluíram que a falta de água limpa e saneamento adequado afeta diretamente a saúde e a economia da África. Delegados da sociedade civil, por outro lado, pediram "mais que palavras", ao também participarem da Segunda Semana da Água na África.


          A ministra da Água e de Assuntos Ambientais da África do Sul, Buyelwa Sonjica, eleita presidente do Conselho de Ministros Africanos da Água para os próximos dois anos, destacou que a cooperação com esses temas será fundamental para romper o ciclo de pobreza no continente. Também enfatizou a necessidade de fortalecer a infraestrutra regional para levar adiante programas de água e saneamento.

          Vários acordos foram assinados na conferência, incluindo empréstimo de US$ 67 milhões concedidos pela Holanda para apoiar o desenvolvimento de infraestrutura nas comunidades pobres. Durante todo encontro, foram realizadas sessões paralelas sobre temas relacionados, como financiamento e mudança climática. (Envolverde)

Garrafa Ecologicamente Correta


     Eu sempre tive essa dúvida. Será que não poderíamos reduzir a quantidade de plástico jogados na natureza proveniente de descarte como por exemplo os das garrafas PET usadas em refrigerantes e água mineral?
      Com tanta tecnologia a nossa disposição ficava essa pergunta. Claro que não podemos esquecer que uma indústria vive de lucro e sendo assim a linha mais rápida a ser pensar é tentar baixar sempre o custo de produção de determinado produto. E nesse ponto o plástico ganha de longe. O Bioplástico já é usado na Austrália, vamos torcer para que a onda chegue aqui que nem um tsunami.
      A Cool Change Natural Spring Water é a primeira a água mineral da Austrália que usa frasco elaborado com bioplástico Ingeo™. No Brasil ele é comercializado pela Cargill.
     O design gráfico é limpo, com um bom uso de tipografia e seu símbolo lembra o ciclo de vida cíclico do produto.
As garrafas de Cool Change Natural Spring Water são elaboradas com o PLA Ingeo™ (Acido Poliláctico), ele é um bioplástico derivado dos açúcares das plantas, um recurso anualmente renovável. Já as garrafas em PET (Tereftalato de polietileno) derivado do petróleo, é um recurso não renovável.
     PLA Ingeo™ se desintegra em cerca de três a quatro meses sob condições de compostagem industrial (umidade de 80% e temperatura constante superior a 60º C) ou um pouco mais se descartado na natureza, sem produzir resíduos tóxicos.

     Pode também ser reciclado junto com outras garrafas feitas de PLA, não pode ser misturado ao PET.


     O uso do PLA Ingeo™ utiliza 67% menos combustível fóssil para fazer a resina dos frascos comparados ao PET de tamanho similar. Isto conduz a 90% menos em emissões de gases de efeito estufa para se fazer a resina. Todas as emissões de gases de efeito estufa que são produzidas no processo de produção estão sendo diminuídos, minimizando o impacto no meio ambiente.
     O uso do bioplástico Ingeo™, retem o gosto natural da água mineral e é uma alternativa mais amigável a sua saúde e ao planeta. A água mineral Cool Change Natural Spring Water está atualmente disponíveis em lojas cafés, restaurante, lojas de produtos orgânicos em toda Austrália.


segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Vanilla Caffè assina marca própria de café e água mineral

Rede desenvolve produtos exclusivos em parceria com Grupo Branco Peres e com a Mineradora de Água Pompéia      
   O Vanilla Caffè acaba de estender a sua marca para produtos ao lançar café e água mineral próprios. A rede de cafeterias oferece as versões Special Café Torrado em Grãos Vanilla Caffè e Special Café Torrado e Moído Vanilla Caffè, em pó feitos em parceria com o Grupo Branco Peres. Já a Água Mineral Natural Vanilla Caffè foi produzida em conjunto com a Mineradora de Água Pompéia.


           Os produtos já estão sendo comercializados nas lojas de São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Ceará e Amazonas. O pacote de 1kg do Special Café Torrado em Grãos Vanilla Caffè é vendido por R$42,00. Já a versão Special Café Torrado e Moído Vanilla Caffè, na embalagem de 250gr, pode ser adquirida por R$25,00. A Água Mineral Natural Vanilla Caffè 330ml custa R$2,90.

Água que vale água

        

         A água embalada Earth Water é o único produto no mundo com o selo do Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), revertendo os seus lucros a favor do programa de ajuda de água daquela instituição.
         Em Portugal, a Earth Water é um projecto que conta com a colaboração da Tetra Pak, do Continente, da Central Cervejas e Bebidas, da MSTF Partners, do Grupo GCI e da Fundação Luís Figo.
          Com o preço de venda ao público (PVP) de 59 cêntimos, a embalagem de Earth Water diz no rótulo que «oferece 100% dos seus lucros mundiais ao programa de ajuda de água da ACNUR», apresentando, mais abaixo, o slogan «A água que vale água».
          Actualmente morrem 6 mil pessoas no mundo por dia por falta de água potável. Com 4 cêntimos, o ACNUR consegue fornecer água a um refugiado por um dia.
         "Todos os dias morrem seis mil pessoas devido à falta de água potável e destas 80% são crianças. A cada 15 segundos morre uma criança devido a uma doença relacionada com a água. Com a criação da Earth Water pretende fazer-se a diferença e melhorar estas estatísticas assustadoras. Ao desenvolver o conceito "You Never Drink Alone" pretende-se criar solução para a falta de água mundial.

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sexta-feira, 13 de novembro de 2009

ADAM-RS NO CORREIO DO POVO

Incremento de 30% nas bombonas

          As distribuidoras de água mineral estão projetando incremento de 30% nas vendas de bombonas de 20 litros entre dezembro e março. A previsão feita pelo vice-presidente da Associação dos Distribuidores de Água Mineral do RS (Adam-RS), Leandro Greff, acrescenta que a demanda mensal atual é de 1,6 milhão de bombonas. Diante da expectativa de elevação da procura, os revendedores decidiram incrementar estoques. Greff ainda faz um alerta às pessoas para que adquiram produtos exclusivamente em estabelecimentos licenciados.
          Ao comprar a água, é preciso verificar se a embalagem está lacrada e rotulada, com aspecto límpido, armazenada em local adequado, não depositada diretamente no chão, sem acúmulo de impurezas na bombona e protegida de raios solares, já que a luz pode provocar proliferação de algas. Mesmo cuidado deve ser tomado em casa. O crescimento no consumo de água é sinônimo de intensificação da fiscalização por parte da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) sobre estabelecimentos que vendem o produto. A Vigilância Sanitária de Alimentos da SMS reforçará as inspeções para avaliar condições de higiene desses locais.
          Greff destacou também que os dirigentes da Adam-RS estão empenhados em combater os revendedores irregulares. "Tínhamos 1,7 mil distribuidoras em atividade no Estado e, agora, temos 1,3 mil por conta das ações contra a clandestinidade", comparou. Conforme observou ele, os clandestinos não prestam serviços de qualidade aos consumidores e, em alguns casos, armazenam bombonas de água mineral e botijões de gás no mesmo espaço.
          A Adam-RS está mobilizada para assegurar a aprovação, na Assembleia Legislativa, de projeto de lei que discipline com rigor o comércio de água mineral no Rio Grande do Sul. Eventuais irregularidades que sejam verificadas em distribuidoras devem ser denunciadas pelo telefone (51) 3362-7426.
Fone: Correio do Povo

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Portaria 387


da esquerda para direita: Pres. Dorival Diesel, Marcelo Daneris e Leandro Greff

Diretores da Associação dos Distribuidores de Água Mineral do Estado do Rio Grande do Sul (ADAMRS) participaram ontem, 11/11/2009, de uma reúnião com o Chefe de Gabinete do Deputado Federal Henrique Fontana (PT-RS) Sr Marcelo Daneris, para tratar da participação da Associação na Audiência Pública que será realizada ainda este mês em Brasilia/DF, audiência esta que foi solicitada pelo Dep. Marco Aurélio Ubiali (PSC/SP) e onde a ADAMRS pleiteia participação com direito de fala para defender seus associados no debate das portarias 387 e 358 do DNPM.
Foto/Divulgação: Adam-RS

Cabinda inaugura fábrica de água mineral

Cabinda - Uma fábrica de água mineral denominada "Tchiowa" foi inaugurada sexta-feira, na localidade de Tchimutiako, arredores da cidade de Cabinda, no quadro das festividades do 34º aniversário da Independência Nacional, assinalado no dia 11 de Novembro.
O investimento feito no empreendimento, uma iniciativa privada, está orçado em nove milhões e 500 mil dólares norte-americanos, sendo dois milhões financiados pelo banco BIC e os restantes por fundos próprios.
A fábrica, construída em dois anos, tem capacidade para, numa primeira fase, produzir 50 mil garrafas de água mineral por dia. Prevê, nos próximos três anos, aumentar gradualmente a produção para a casa das 100 e 120 mil garrafas/dia.
A fábrica emprega actualmente 42 trabalhadores e deverá atingir, nas próximas duas semanas, 93 postos de trabalho directos.
Certificado pelo Instituto Nacional de Controlo de Qualidade Alimentar, adstrito ao Ministério da Saúde, o produto da fábrica será canalizado para o mercado de Cabinda (primeira prioridade), campo petrolífero do Malongo, Soyo (base do Kwanda, no Zaire) e Luanda, numa segunda fase.
O governador provincial, Aníbal Rocha, que presidiu o acto de inauguração do empreendimento, que ocupa uma área de 12 mil 264,25 metros quadrados, disse que Cabinda orgulha-se por ganhar esta unidade fabril que engrandece o parque industrial do país e da província em particular.
"Foi um investimento produzido por filhos desta terra. Grande parte dela feito com recursos próprios e da sua boa vontade, conseguindo trazer para a população de Cabinda um empreendimento que vai tocar muito na vida dos seus habitantes”, disse Aníbal Rocha.
Já o proprietário da fábrica, Francisco Raul Rocha, disse que a fábrica funcionará com absoluta autonomia técnica, produzindo todos os componentes para a produção de garrafas, importando unicamente os rótulos e a resina granulada, o que torna a fabrica numa unidade de produção dinâmica e competitiva na produção de águas engarrafadas.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Revenda de Água Mineral sem Alvará

                 Duas revendas de água mineral foram autuadas ontem, na capital, por estarem sem alvará. A ação foi desenvolvida pelos fiscais da Smic. Os estabelecimentos comerciais ficam na rua Coronel Feijó (Higienópolis) e na Estrada Martin Félix Berta (Rubem Berta).
Fonte da Noticia: Jornal O Sul

Estudo Importantíssimo sobre Água Mineral no RS

 no RSAVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE ÁGUA MINERAL NATURAL E DE TAMPAS PLÁSTICAS UTILIZADAS EM UMA INDÚSTRIA DA GRANDE PORTO ALEGRE/RS

RESUMO:
           Embora a presença de bactérias seja esperada em águas minerais naturais, contaminações elevadas podem ocorrer e comprometer sua qualidade e segurança O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade microbiológica de amostras de água mineral natural e de tampas plásticas utilizadas em uma indústria localizada na grande Porto Alegre/RS. Foram analisadas 152 amostras de água do poço e 15 amostras de água envasada em garrafões de 20 litros, utilizando-se as técnicas de membrana filtrante e “pour plate”. Os microrganismos pesquisados foram aqueles preconizados pela RDC 275/2005, da ANVISA, além da contagem total de microrganismos heterotróficos.O número de microrganismos heterotrófi cos também foianalisado em 22 tampas plásticas de garrafões de 20 litros.Os resultados demonstraram que em nenhuma amostra foi detectada a presença de coliformes totais, coliformes fecais/Escherichia coli, Enterococcus spp., Pseudomonasaeruginosa e Clostridium perfringens. Todas as amostras analisadas continham microrganismos viáveis, sendo que as contagens de microrganismos heterotróficos variaram de 1,0x10¹UFC/mL a 7,0x103UFC/mL. As tampas plásticasapresentaram contagens que variaram de 6,0x10¹UFC/mL a 1,2x10²UFC/mL e essa contaminação representouaproximadamente 0,003 a 0,006% das contagens totais obtidas nos garrafões analisados. Os resultados indicaramque a água mineral natural estava dentro dos padrões exigidospela legislação brasileira, além de demonstrar que aavaliação microbiológica foi importante como ferramenta para a melhoria dos processos empregados pela indústria em questão.
         Um aumento expressivo no consumo de água mineral natural tem ocorrido em muitos países. 10 No Brasil, isso pode ser explicado devido aos freqüentes sabores e odores causados pela adição de fl úor e cloro nas águas de abastecimento público e também devido ao maior número de empresas de distribuição de água mineral natural. 13 Além desses fatores, somam-se outros como a desconfi ança por parte da população na qualidade das águas de distribuição pública e o preço mais acessível da água mineral natural,
nos últimos anos. 
O Brasil está classifi cado em oitavo lugar no mercado mundial de águas, com uma produção de 6,1 bilhões de litros em 2006. 3 A expectativa do setor é de que, até o ano de 2010, a produção brasileira de água mineral atinja 11 bilhões de litros por ano. 11 O aumento desse consumo tem sido impulsionado pela percepção de que o consumo de água mineral está ligado a um estilo de vida saudável e por se acreditar que estes produtos são seguros. Em relação às embalagens, o Brasil se destaca no mercado mundial por concentrar cerca de 60% de suas vendas em garrafões de 20 litros. Uma vez que essas embalagens são retornáveis, a higienização dos garrafões tem sido um fator preocupante na indústria de águas envasadas.Embora águas minerais naturais adequadamente extraídas devam apresentar qualidade microbiológica elevada, diversos microrganismos fazem parte da flora natural desse alimento. Dessa forma, análises laboratoriais da água mineral natural podem e até devem demonstrar a presença de bactérias capazes de crescer e formar colônias em meios de cultura apropriados. 18, 23 A maioria da fl ora endógena da água mineral natural é classifi cada como Gram-negativa, ao contrário da flora contaminante que, geralmente, é Grampositiva. As bactérias heterotrófi cas da água mineral natural são consideradas psicrotrófi cas, ou seja, são bactérias mesófilas com capacidade de crescimento em temperaturas de refrigeração. Tal característica ocorre porque geralmente a temperatura das águas minerais naturais dentro dos poços é baixa, propiciando a adaptação bacteriana. Ainda que contagens bacterianas sejam naturalmente esperadas nas águas minerais naturais, contaminações mais elevadas podem ocorrer e comprometer sua qualidade e segurança. Quantidades expressivas de microrganismos têm sido relatados em diversos estudos, 1, 9, 24 motivando um maior controle por parte das autoridades sanitárias brasileiras, nos últimos anos. Como prova disso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) publicou, em 2005, os padrões de identidade e qualidade da água mineral natural na RDC 274 e os padrões microbiológicos na RDC 275..Esse último regulamento prevê a ausência em 100mL (amostra indicativa) ou menos de 2,0 UFC/100mL (amostra representativa) de Escherichia coli ou coliformes fecais; coliformes totais, Enterococcus spp., Pseudomonas
aeruginosa e Clostridium perfringens. Já no ano de 2006, a mesma agência reguladora publicou a RDC 173, estabelecendo as Boas Práticas de Fabricação (BPF) e os Procedimentos Operacionais Padronizados (POP) para estabelecimentos industrializadores de água mineral natural. .Além disso, esse setor é tradicionalmente regulado pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) que publicou, em 1997, a Portaria 222 que estabelece as exigências para exploração e fiscalização de águas minerais e potáveis de mesa. Baseado nessas legislações e em uma iniciativa conjunta entre a Vigilância Sanitária do Rio Grande do Sul e o DNPM, contando com o auxílio do Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos ICTA/UFRGS, SENAI/RS e CIENTEC, houve a organização de cursos de capacitação e maior vigor nas fiscalizações das indústrias de água mineral natural do Rio Grande do Sul. Tais ações levaram a melhorias em grande parte dessas indústrias e objetivaram aprimorar o seu controle de qualidade e prevenir a contaminação microbiológica das águas minerais envasadas.
          Tendo em vista os aspectos mencionados, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a qualidade microbiológica da água mineral natural e de tampas plásticas das bombonas de 20 litros de uma indústria localizada na grande Porto Alegre/RS.

MATERIAIS E MÉTODOS
Amostragem:
          Foram coletadas amostras individuais de 100mL de água mineral natural, tanto do poço (n=152) quanto do produto final envasado (n=15) de uma indústria localizada na Cidade de Novo Hamburgo, Grande Porto Alegre/RS. As amostras do poço foram coletadas na casa de captação através de torneira própria para coleta de amostras.O poço de onde as amostras foram coletadas apresentava uma profundidade de 100 metros e o segmento rochoso do aqüífero era de arenito Botucatu. A casa de captação, assim como as torneiras para a coleta das amostras, apresentavam adequação conforme a RDC 173/2006 da ANVISA 5 e
Portaria 222/97 do DNPM. 8 As amostras foram coletadas em frascos com capacidade para 100 ou 250mL, esterilizados em autoclave a 121°C/15 minutos. As coletas foram realizadas no período de julho a novembro de 2007, em 5 visitas à indústria. Foram coletadas 30 amostras da água do poço em cada uma das quatro primeiras visitas, e 32 amostras na quinta visita, somando as 152 amostras acima citadas. Em cada visita também foram coletadas três amostras da água envasada em garrafões de 20 litros, perfazendo o total de 15 amostras de água dos garrafões. Três a Cinco amostras coletadas em cada dia de coleta foram analisadas para cada um dos microrganismos preconizados pela RDC 275/2005 da ANVISA 7 (coliformes fecais, coliformes totais, Enterococcus, Pseudomonas aeruginosa e Clostridium perfringens). Nas quatro primeiras coletas foram analisadas oito amostras de água para microrganismos heterotróficos totais. Na quinta coleta esses microrganismos foram analisados em 9 amostras de água de poço. Após as coletas, as amostras foram acondicionadas em bolsa térmica e transportadas imediatamente ao Laboratório de Microbiologia de Alimentos do Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos da UFRGS, onde foram analisadas.
          Análises Microbiológicas de Amostras de Água Mineral
          Dentre as 152 amostras de 100mL de água mineralnatural do poço, 41 foram analisadas para contagem de microrganismos heterotróficos, 25 para contagem de Clostridium perfringens, 25 para contagem de Pseudomonas aeruginosa, 25 para contagem de Enterococcus spp. e 18 para contagem de coliformes totais e coliformes fecais. As 15 amostras de 100mL de 15 garrafões de 20 litros foram analisadas para os mesmos microrganismos acima citados.Contagem de microrganismos heterotrófi cos
A técnica do “pour plate” foi utilizada para realizar as contagens de microrganismos heterotrófi cos. Para tanto, as amostras foram diluídas em água peptonada 0,1% estérile alíquotas de 1mL foram semeadas nos meios Plate Count  Agar (PCA, MERCK, Darmastadt, Alemanha) e R2A (Himedia,Mumbai, India). As placas foram incubadas a 35°C, por 24/48 horas.Análise de patógenos A técnica de membrana fi ltrante (membrana com 47mm de diâmetro e porosidade de 0,45μm) foi utilizada para análise de Enterococcus spp., coliformes totais e fecais, Pseudomonas aeruginosa e Clostridium perfringens (3; 24). Para isso, foram fi ltrados 100mL de cada amostra, para cada microrganismo. Após a fi ltração, as membranas foram colocadas sobre Ágar m-Enterococcus (Himedia, Mumbai, India), para contagem de Enterococcus spp., e em Ágar m-Endo (Himedia, Mumbai, India), para contagem de coliformes totais e fecais, sendo incubadas em temperatura de 35ºC, por 24 e 48h, respectivamente. Para contagem de Pseudomonas aeruginosa, as membranas foram colocadas  sobre Ágar Cetrimide (Himedia, Mumbai, India), incubadas a 41,5°C, por 96h, enquanto que para detecção de Clostridium  perfringens, as membranas foram colocadas sobre meio SPS (Himedia, Mumbai, India), os quais foram incubadas a 35°C, por 24/48h, em jarra de anaerobiose, contenbia. A confi rmação de coliformes totais, fecais/Escherichia coli foi realizada através do produto Aquateste COLI (Laborclin, Pinhais, PR), em 5 amostras de 100mL, coletadas separadamente, uma a cada dia de coleta. Análise microbiológica das tampas dos garrafões Foram coletadas 22 tampas novas para garrafões de 20 litros de dentro das suas embalagens plásticas originais.Utilizando luvas estéreis, as tampas foram colocadas dentro de sacos plásticos estéreis para serem transportadas até o laboratório de análise. As tampas foram analisadas quanto à contagem de microrganismos heterotrófi cos totais, através da técnica do pour plate. Para tanto, em condições assépticas, foram adicionados 2mL de água peptonada 0,1% estéril, na parte interna de cada tampa sem uso. As tampas foram agitadas manualmente, por dois minutos e 1mL foi coletado e semeado em meio R2A. Em seguida, as placas foram incubadas em temperatura de 35ºC, por 24h e então as Unidades Formadoras de Colônia (UFC) foram quantificadas. Todas as análises foram realizadas em duplicata e os resultados foram expressos em UFC/mL.

RESULTADOS E DISCUSSÃO
          Os resultados das análises microbianas estão demonstrados na Tabela 1. No primeiro dia de coleta (dia 1), as contagens de bactérias heterotrófi cas variaram de 2,4x103UFC/mL até 7,0x103UFC/mL, com média de 4,0x103UFC/mL.Contagens mais baixas foram observadas nos dias de coleta2, 3 e 4, as quais variaram de 1,0x102UFC/mL (dia 2) a 9,8x102UFC/mL (dia 3), com médias de 2,7x102UFC/mL, 6,2x102UFC/mL e 5,5X102UFC/mL, respectivamente. A diferença entre as contagens obtidas no primeiro
dia com as demais pode ser explicada devido ao fato de ter ocorrido uma higienização com 200ppm de cloro livre, por 30 minutos, nos tanques de armazenamento depois da coleta 1. As contagens no dia de coleta 5 foram ainda mais baixas, variando de 1,0x101UFC/mL a 1,4x102UFC/mL com média de 6,0x101UFC/mL, as quais podem ser justificadas por mais uma higienização desses tanques. Leclerc &Moreau 18 consideram a contagem total de microrganismos heterotrófi cos de grande importância em água mineral natural, uma vez que ajuda a monitorar prováveis alterações desde a fonte até o produto fi nal envasado. Além disso, os mesmos autores relataram que esse tipo de análise pode auxiliar na identifi cação de fontes de contaminação ou se o produto foi adulterado por agentes sanifi cantes, haja vista que a água mineral natural deve apresentar contaminação por bactérias indígenas.
          Segundo Jayasekara et al. 14 amostras de água mineral natural diretamente no aqüífero podem ter uma população bacteriana de 10 a 100 UFC/mL, as quais são geralmente psicrotróficas, aeróbias, saprofíticas e Gram negativas. A presença de bactérias Gram positivas geralmente indica contaminação externa do poço. Embora a legislação brasileira não estabeleça parâmetros para as contagens de bactérias heterotrófi cas na água mineral natural, essas análises são bastante importantes para as indústrias desse alimento, uma vez que além de fornecerem informações valiosas, são de fácil realização, economicamente acessíveis e relativamente rápidas. Contudo, alguns cuidados devem ser  tomados na realização dessas análises. No presente estudo amostras foram semeadas paralelamente em dois tipos de meio de cultura próprios para contagem de bactérias heterotróficas (PCA e R2A). Enquanto a média das contagens obtidas no meio PCA foi de 1,9x101UFC/mL, a média das contagens no meio R2A foi de praticamente o dobro, ou seja, 3,3x101UFC/mL (resultados não mostrados).
          Estes resultados conferem com os estudos de Reasoner & Geldreich, 22 Leclerc & Moreau 18 que afi rmam que quando o meio R2A é utilizado para quantificação de microrganismos em amostras ambientais, um signifi cativo aumento nas contagens viáveis pode ser observado se comparado com o meio PCA. Resultados ainda melhores podem ser obtidos quando amostras de água mineral natural são semeadas em meio R2A, incubado a 20oC, ao invés de PCA a 37oC. 17. A diferença entre as contagens de uma mesma amostra semeada em dois meios também pode ser, em parte, explicada pelo estado Viável, mas Não Cultivável (VNC) que alguns microrganismos da água mineral podem apresentar. Esse estado, assim como outra condição fisiológica bacteriana conhecida como Fome-Sobrevivência, podem ocorrer em microrganismos presentes em águas mineraisnaturais, uma vez que esses ambientes são considerados oligotróficos e apresentam pouca matéria orgânica pare ser utilizada como fonte de nutrientes. Devido à falta de um parâmetro ofi cial para a contagem de microrganismos heterotrófi cos em águas minerais naturais (RDC 275/2005), 7 indústrias do setor freqüentemente adotam o padrão utilizado em água potável no Brasil (Portaria 518/2004) 4 como referência, o qual é de 500UFC/mL. Os resultados do presente estudo demonstraram contagens inicialmente maiores que esse parâmetro (dia de coleta 1), contudo, após as higienizações dos tanques de armazenamento, as contagens foram expressivamente reduzidas, demonstrando a eficiência e necessidade desse procedimento. Em todas as amostras analisadas não foram encontrados Enterococcus spp, Clostrudium perfringens, Pseudomonas aeruginosa, corroborando a adequação da qualidade da água mineral natural analisada. Nascimento et al. 20 verifi caram que em 70 amostras analisadas de duas fontes, 35 amostras referentes a uma delas encontravam-se fora dos padrões vigentes, sendo a presença de Paeruginosa uma das causas de irregularidade. Já Giacometti et al. 13 encontraram Enterococcus spp. e clostridios sulfi to redutores em 18% e 3%, respectivamente ,de 225 amostras de água mineral natural envasada, no município de Jaboticabal/SP.Não foram encontrados coliformes totais, colifornes fecais /E. coli em nenhuma das amostras analisadas por ambas técnicas empregadas (membrana fi ltrante e Aquateste COLI). Cabrini & Gallo, 9 ao analisarem águas minerais naturais envasadas na cidade de Piracicaba- São Paulo/Brasil encontraram duas, de 21 amostras, positivas para coliformes totais. Embora nenhuma das amostras das águas envasadas tenha apresentado contaminação por coliformes totais, fecais, E. coli, P. aeruginosa, Enterococcus spp. e Clostridium sulfi to redutores, as contagens de bactérias heterotróficas encontradas nos garrafões de 20 litros foram expressivamente maiores que as contagens da água do poço nos dias 2, 3, 4 e 5 (Tabela 1), realizadas após higienização dos tanques de armazenamento. Essas contagens variaram de 1,0x10¹UFCmL até 4,1x103UFC/mL, com média de 1,3x103UFC/mL (Tabela 2). Tal aumento na contaminação microbiana pode ser justifi cado pela contaminação devido às diferentes etapas de processamento da água mineral ou pela multiplicação bacteriana dentro das bombonas. Leclerc & Da Costa 17 reportaram que após envasada, o número de microrganismos viáveis na água mineral natural pode aumentar rapidamente, atingindo 104-105UFC/mL. Esse aumento, conhecido como “efeito Garrafa” pode ser justifi cado, em parte, devido à matéria orgânica adsorvida nas paredes dosenvases. 15 As contagens microbianas podem aumentar nos primeiros dias de envase, diminuindo nas semanas subseqüentes até atingirem uma estabilização.
          O aumento das contagens totais nos garrafões também pode ser devido à falhas nas higienizações dos mesmos.Cabrini & Gallo, 9 ao analisar amostras correspondentes a galões de 10L, 1,5L e 500mL, verifi caram contaminação de coliformes apenas nos galões de 10L, assim como a maior contagem total de heterótrofi cos (8,1x104UFC/mL).Esta contaminação pode estar associada às embalagens, uma vez que os galões de 10L eram retornáveis e passiveis de ter apresentado problemas durante a higienização. Para Cardoso et al. 10 a integridade física de embalagens utilizadas para o envase de água mineral natural deve sofrer inspeção individual, seguida de sanifi cação em lavadoras especificas, as quais devem localizar-se o mais próximo da sala de envase. Nas 22 tampas sem uso de garrafões de 20 litros analisadas, a contagem de microrganismos heterotróficos variou de 6,0x10¹UFC/mL a 1,2x10²UFC/mL, sendo que a contaminação representou aproximadamente 0,003 a 0,006% das contagens totais obtidas nos garrafões analisados. Jones et al. 16 verifi caram que a contaminação de tampas de envase de 1,5 litros foi de 11 a 632 UFC/cm2 e representou de 0,03 a 1,79% da contagem total de microrganismos heterotrófi cos das águas envasadas
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CONCLUSÕES
      
         Após a análise dos resultados, conclui-se que a água mineral natural analisada demonstrou estar dentro dos padrões exigidos pela legislação brasileira e que a avaliação microbiológica dessas amostras pôde auxiliar na melhoria dos processos empregados pela indústria em questão.

AGRADECIMENTOS
Os autores agradecem à Indústria Liquid Gold por possibilitar esse trabalho.

RITTER, A. C.; TONDO, E. C. Evaluation the microbiological quality of mineral water samples and
plastic covers used in an industry of bottled mineral water located in Porto Alegre/RS. Alim. Nutr.,  Araraquara, v. 20, n. 2, p. 201-206, abr./jun. 2009. 

ABSTRACT: Although bacterial counts are naturally expected in bottled mineral waters, higher bacterial levels can occur and compromise their quality and safety. The objective of this study was to evaluate the microbiological quality of mineral water samples and plastic covers used in an industry of bottled mineral water located in Porto Alegre/RS, Southern Brazil. Samples of mineral water were colleted from the well (n=152) and from 20 liters water bottles (n=15) and were analyzed by membrane fi lter and pour plate methods, for the microorganisms recommended by RDC 275/2005 of ANVISA. All samples, including plastic covers (n=22), were also analysed for heterotrophic bacterial counts. The results demonstrated that fecal and total coliforms, Enterococcus spp., Pseudomonas aeruginosa and Clostridium perfringens were not found in any sample. All samples contained viable microorganisms, being that the counts of heterotrophic bacteria ranged from 1.0 x 10¹ cfu/ml to 7.0 x103 cfu/ml. Plastic covers present counts between 6.0 x 10¹ cfu/ml to 1.2 x 10² cfu/ml, and such contamination represented approximately 0.003 to 0.006 % of the counts obtained in bottled water samples. The results indicated that the bottled mineral waters examined demonstrated to be within the standards required by Brazilian regulations, and that microbiological analysis were important as a tool for improving the quality processes employed by the industry investigated.
KEYWORDS: Natural mineral water; microbiological quality; microorganisms plate counts.

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