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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Minérios: para o Brasil, só ficam os buracos ?



Está sendo realizado, pelo Ministério de Minas e Energias, o estudo de um novo Marco Regulatório para Mineração. No artigo a seguir, uma leitura crítica: "Já basta termos entregue a Vale do Rio Doce por migalhas e vendo ela arrancar nosso ferro, em ritmo frenético, para simplesmente exportá-lo em bruto, sem investir na siderurgia. A responsabilidade do Legislativo é enorme. Se não agirmos já, estaremos diante do fantasma dos “direitos adquiridos” que, ou eterniza o saque colonial de nossos minérios, ou nos coloca no impasse de que só uma ruptura política permita ao país reaver o controle do que, pela Constituição, pertence a todo o povo brasileiro".
         Para outras informações, verificar página do MME ou aprofundar com estudos sobre o Plano do Setor Mineral.
          A Folha de S. Paulo anuncia hoje a presentação, esta semana, do projeto do governo que altera o Código de Mineração nacional. Já não era sem tempo e temo que, por mais avanços que contenha, teremos de nos mobilizar no Congresso para que prevaleçam e se ampliem as defesas e salvaguardas do interesse público na questão.
           A matéria - cuja íntregra só está disponível para assinantes - diz que o Governo pretende atacar com mais intensidade a questão da manturenção de reservas inexploradas pelas companhias que obtém direitos de pesquisa e de lavra e a cobrança de bônus de concessão sobre áreas de grande potencial mineral.  Correto, mas insuficiente, no caso de ser verdadeira a informação que pouco se alteraria na cobrança de royalties sobre o minério explorado nas novas minas e nas já existentes.
           Esta questão é de enorme importância, e uma das maiores injustiças econômicas em matéria de exploração de nossas riquezas naturais. E, também, algo que está intimamente relacionado com a especulação sobre direitos de pesquisa e lavra, como se verá adiante.
          Você sabe quanto reverte para o país do que se autoriza a pesquisar e, em seguida, extrair do subsolo brasileiro? Quase nada. A Lei 8.001 estabelece que os royalties sobre o minério serão de 3% para o manganês, potássio e sal, 2% para o ferro e outros minerais, 1% para o ouro e 0,2% para pedras preciosas e metais nobres(prata, platina, etc). Isto, depois de descontados os custos do transporte, seguros e impostos pagos na comercialização, o que desestimula a industrialização e reforça a venda do minério em bruto. Ou seja, menos emprego, menos renda e venda direta de nossa riqueza natural ao estrangeiro.
           Todos – notem bem, todos – os royalties pagos pela extração de ferro, manganês e qualquer outro minério no Brasil no ano de 2008, somaram R$ 880 milhões, menos do que só o município de Campos (RJ) recebeu pelo petróleo. Como só a exportação primária de ferro brasileiro alcançou US$ 16 bilhões em 2008 (ou cerca de R$ 30 bilhões) pode-se afirmar que, com grande otimismo, não ficou para o povo brasileiro nem 1% de toda a riqueza tirada do solo desta mãe gentil.
          Ninguém se espante, por isso, com o fato dos chineses estarem comprando os direitos de mineração do grupo MMX, do empresário Eike Batista. Afinal, eles sabem que o Brasil é “um negócio da China”, não é? E a denúncia publicada há dias pela revista Carta Capital, de que o onipresente Daniel Dantas, esta figura angelical, estaria recebendo concessões minerárias às centenas, através da empresa Global Mine Exploration, com o confessado interesse de especular com o direito de exploração? Nem denúncia é, aliás, pois está no site da empresa que ela negocia “seus projetos de exploração mineral sobre autorizações de pesquisa concedidas pelo Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM)” para “alienar ou realizar joint ventures com estes ativos de commodities minerais no mercado nacional e global”.Tenho certeza que o quadro técnico do DNPM está constrangido diante da falta de esclarecimentos do órgão e do Ministério das Minas e Energia diante destas informações. Estão levando nossa riqueza e, literalmente, deixando buracos no Brasil.Vou tentar, ainda hoje, mostrar os números gigantes da extração mineral em nossos país, mas o gráfico da Folha, que reproduzo neste post, já dá idéia do tamanho desta atividade bilionária.
          Todos sabem que a mineração é um das atividades mais danosas ao meio-ambiente. O panorama de devastação das áreas exploradas é aterrador. Arrastam-se, no Legislativo, os projetos compensatórios, como o do deputado Fernando Aparecido de Oliveira, que propõe que os mineradores paguem 2% de sua receita para um fundo de recuperação de áreas degradadas.
          Precisamos deter este processo. Já basta termos entregue a Vale do Rio Doce por migalhas e vendo ela arrancar nosso ferro, em ritmo frenético, para simplesmente exportá-lo em bruto, sem investir na siderurgia. A responsabilidade do Legislativo é enorme. Se não agirmos já, estaremos diante do fantasma dos “direitos adquiridos” que, ou eterniza o saque colonial de nossos minérios, ou nos coloca no impasse de que só uma ruptura política permita ao país reaver o controle do que, pela Constituição, pertence a todo o povo brasileiro.
         Será que do exemplo de Tiradentes só nos ficou o feriado de 21 de abril?
Fonte: Brizola Neto, http://tijolaco.com, 26 de outubro de 2009

Congresso de água Mineral Realizado

Written by inthemine in News
        A décima oitava edição do Congresso Brasileiro da Indústria de Águas Minerais foi realizado no período de 29 de setembro a 02 de outubro, na cidade de São Pedro (SP),paralelamente ao evento, aconteceu o 1º Simpósio Brasileirode Crenologia e Hidrologia Médica, organizados pela Comissão Permanente de Crenologia do DNPM e pela Associação Brasileira da Indústria e Águas Minerais - ABINAM.
         A abertura contou com a presença do diretor-geral do DNPM, Miguel Nery, que proferiu a palestra inaugural, abordando o tema “Gestão das Águas Minerais e o Papel da Comissão Permanente de Crenologia no Brasil”. O congresso é voltado aos empresários, executivos, técnicos, pesquisadores, cientistas, estudantes e profissionais que atuam no setor de águas minerais, termais e potáveis de mesa.
          O tema central do evento foi “A Indústria de Águas Minerais e sua Tradição na Sustentabilidade Ambiental”. Vale destacar a tradição da indústria de águas minerais na sustentabilidade dos recursos hídricos minerais, particularmente com relação à reciclagem de embalagens plásticas, aos novos sistemas de qualidade, às questões comerciais, às inovações que estão ocorrendo no mercado de águas minerais e potáveis de mesa nos âmbitos nacional e internacional, dentre outros aspectos.
           Em relação ao Simpósio de Crenologia seu principal objetivo foi o de contribuir para a difusão da cultura crenológica e de hidrologia médica no país, em conformidade com o disposto no Código de Águas Minerais, Decreto-Lei nº 7.841, de 1945. No Simpósio, contou-se ainda com a realização de conferências, cursos, debates e mesas redondas envolvendo a participação de especialistas de reconhecido saber de expressão nacional e internacional.
          O DNPM participou das duas ações com delegação de 35 técnicos que trabalham com a substância água mineral nos vários Distritos e Sede em Brasília. Miguel Nery, durante o congresso, assinou a Portaria nº 374, de 2009, que aprova a Norma Técnica nº 001/2009, que dispõe sobre as “Especificações Técnicas para o Aproveitamento das Águas Minerais e Potáveis de Mesa e destinadas ao envase, como ingrediente para o preparo de bebidas em geral ou para fins de balneoterapia”, considerando a necessidade de disciplinar e uniformizar os procedimentos a serem observados na outorga e fiscalização dos títulos minerários.
              Esta revoga a Portaria nº 222, de 1997.
          Além disso, a autarquia também foi homenageada, duplamente no evento. Na pessoa do seu Diretor-Geral, foram-lhe concedidos a Comenda “Benedictus Mário Mourão” e o ‘Prêmio Waldemar Junqueira – 2009’, pelos relevantes serviços prestados à Crenologia brasileira e pela contribuição à sustentabilidade do aproveitamento das águas minerais em nosso país, respectivamente.
          Durante o Congresso, foi realizada a 20ª Reunião da Comissão Permanente de Crenologia, a qual foi determinante para o fechamento da Portaria DNPM nº 374, de 2009. O DNPM também realizou uma reunião com todos os seus técnicos presentes aos eventos, sobre a questão da fiscalização dos balneários e indústrias de envase de Água Mineral, bem como a EXPOABINAM 2009 – Exposição que contou com 54 estandes. O DNPM participou com um estande montado na Exposição, com o objetivo de demonstrar seus produtos e serviços aos visitantes, tirar dúvidas dos mineradores.
FONTE: Boletim DNPM

Empresário sugere criação de indústrias de reciclagem

Kwanza Norte

        Ndalatando - O responsável da empresa de água mineral Cristalis, localizada em Ndalatando, província do Kwanza Norte, considerou quinta-feira, nesta cidade, necessário que o país crie políticas para assegurar o surgimento de indústrias de reciclagem de plástico.
          Falando à margem de uma visita de trabalhadores da delegação da Angop no Kwanza Norte àquela fábrica, Marcelo Moraes referiu que essas indústrias têm grande contributo na redução da poluição ambiental, pois facilitam a importação de matéria-prima e garantem novos empregos.
Explicou que as vasilhas usadas para a embalagem de água Cristalis são produzidas no exterior, situação que tem contribuído para a elevação dos custos da fábrica e podia ser invertida com a adopção de políticas estaduais capazes de captar investimentos para a abertura de fábricas de reciclagem.
          Para si, o surgimento de indústrias contribuiria para o sustento de muitas famílias, pois dedicar-se-iam à venda de matéria-prima às fábricas de reciclagem, colaborando ainda na higiene do meio ambiente através da recolha de vasilhas e outros objectos de plástico.
          Recordou que as matérias plásticas quando expostas ao ambiente acarretam inúmeras consequências para a natureza, face ao processo demorado de decomposição a que estão voltados, sendo necessários cerca 400 anos para a sua decomposição completa e com sérios danos para o meio.
Inaugurada em Fevereiro deste ano, a fábrica de água mineral "Cristalis" dispõe de uma capacidade actual para enchimento de 27 mil vasilhas de 1,5 litros/dia e 60 mil vasilhas de 350 mililitros/dia, cuja produção é assegurada por 28 trabalhadores, na maioria nacionais.
          A unidade fabril está ainda equipada de tecnologia para produzir diariamente cerca de 50 mil vasilhas para enchimento de água.
         A visita dos trabalhadores da Angop enquadrou-se no programa de celebração dos 34 anos da única agência noticiosa do país, a celebrar-se hoje.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Ouvidoria da Agevisa faz ranking de produtos alvos de reclamações na PB

        Água mineral, alimentos, medicamentos, hospitais e o Programa Saúde da Família (PSF) são alvos das principais reclamações que chegam a Vigilância Sanitária Estadual. Segundo um levantamento feito pela Ouvidoria da Agevisa, esses produtos e serviços de saúde foram os que mais geraram solicitações de informações e mais geraram denúncias e sugestões por parte das pessoas que procuraram o órgão.
         O ‘ranking’ contém dados de 2002 até outubro deste ano. No total, as reclamações referentes a alimentos somam 354 casos; denúncias relacionadas aos serviços hospitalares e PSF chegam a 261; em relação aos medicamentos foram instaurados 138 procedimentos no mesmo período e a água mineral foi alvo de 109 denúncias. Para a ouvidora Jéssica Bezerra, essas informações permitem que a Agevisa apresente uma análise das demandas mais importantes para os cidadãos.
Validade – “Neste mês de outubro percebemos que houve o aumento de denúncias em relação ao comércio de água mineral vendida em galões retornáveis de dez e 20 litros, que deve observar o prazo de validade das embalagens”, disse. A determinação está prevista na Portaria nº. 358 do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e proíbe, conforme prazos estabelecidos, a reutilização de garrafões fabricados entre os anos de 2004 e 2007.
        As solicitações ou denúncias que chegam a Ouvidoria da Agevisa são encaminhadas às Diretorias Técnicas, que podem adotar os procedimentos de inspeção para identificar os riscos à saúde da população. As empresas e serviços denunciados são notificados e, dependendo do caso, podem ser autuados, interditados ou suspensos.
        Investigação – O diretor técnico de Medicamentos e Alimentos da Agevisa, João Peixoto, explicou que após a equipe técnica receber as denúncias é iniciado um processo de investigação para comprovar as denúncias. Geralmente as reclamações estão relacionadas ao desvio de qualidade de produtos de ampla comercialização, que são os medicamentos, alimentos e água mineral.
“As denúncias dizem respeito a falsificações, adulterações e outras fraudes que, dependendo da gravidade, podem demandar intervenções mais radicais por parte da Agevisa, a exemplo de interdições e apreensões. Quando são comprovadas as irregularidades as empresas podem responder por responsabilidade administrativa, penal e cível”, acrescentou Peixoto.
        A diretora técnica de Serviços de Saúde da Agevisa, Fátima Arnaud, garantiu que 90% das denúncias procedem, as empresas são notificadas e os problemas solucionados. As reclamações estão relacionadas a serviços de saneamento básico, equipamentos, recursos humanos e envolvem órgãos públicos, privados e filantrópicos. “Quando os inspetores da Agevisa apontam as irregularidades nos serviços de saúde, um dos procedimentos é a suspensão de determinadas ações que não podem colocar em risco a saúde da população”, disse.
        Disk Denúncia – O diretor-geral da Agevisa, José Alves Cândido, anuncia que até o início de 2010 será implantado um serviço de atendimento da Vigilância Sanitária Estadual com três dígitos - 150. “Esta é uma forma de facilitar o acesso aos cidadãos que buscam um canal aberto para solucionar problemas relacionados aos produtos e serviços sob o controle sanitário”, disse. Mais informações sobre a Ouvidoria da Agevisa podem ser obtidas através do telefone 3218-5933.

Produtores de água mineral reivindicam incentivos fiscais em Minas Gerais

         Representantes de produtores de água mineral no Estado solicitaram aos deputados da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Minas Gerais apoio junto ao governador para que sejam concedidos incentivos fiscais para o setor. O tema foi discutido em audiência pública realizada na manhã desta quarta-feira (28/10/09), que, a pedido do deputado Carlos Mosconi (PSDB), debateu a legislação que disciplina o uso, exploração e comercialização de águas minerais.
         De acordo com o parlamentar, a alíquota aplicada à água é a mesma relativa às bebidas alcóolicas e industrializadas, o que, na opinião dele, caracteriza um equívoco fiscal. Segundo Carlos Mosconi, as empresas do setor estão fechando ou sendo vendidas a corporações multinacionais. "Apesar da tradição de termos a melhor água mineral do País, não estamos viabilizando sua produção no Estado", alertou.
         O presidente da Associação Mineira da Indústria de Águas Minerais (Aminam), Robison Fortes de Araújo, lembrou que existem 57 empresas produtoras de água em Minas Gerais, mas que atendem, em sua maioria, ao consumo local. Segundo ele, a tributação chega a 46%, o que, para o pequeno produtor, é inviável comercialmente. "Temos custos de produção, pessoal, transporte, captação, industrialização e embalagem. A carga tributária é mais um encargo pesado, que tem sido fatal para os produtores", afirmou. Ele destacou ainda a necessidade da modernização do parque industrial, que tem ficado sucateado pela impossibilidade de novos investimentos.
          A representante da Associação Brasileira da Indústria de Águas Minerais, Petra Sanches, destacou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) tratam a água mineral como alimento, em virtude de suas propriedades benéficas para o organismo humano, por isso a legislação é semelhante à de outras bebidas. De acordo com ela, há um compromisso com a qualidade da água no Brasil, por isso, as normas são rigorosas e complexas.

Representante do Estado concorda que tributação é alta

          O representante da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Newton Reis de Oliveira, entende que, apesar da complexidade da legislação que regulamenta o uso da água mineral, as alíquotas para o segmento são altas. Segundo ele, a tributação é o principal entrave para o crescimento do setor. "Sugiro que os produtores busquem o apoio da secretaria, para que possamos, juntos, propor modificações à Secretaria de Estado da Fazenda, que é a responsável pela área tributária no Estado", disse.
        Para o deputado Dalmo Ribeiro Silva (PSDB), a questão tem sido tratada há mais de dez anos, mas nenhum avanço foi obtido. Ele acredita que o novo regime especial de tributação proposto pelo governo deveria contemplar a indústria de água mineral.
        O deputado Neider Moreira (PPS) fez coro às palavras do colega e disse que a tributação é equivocada, uma vez que trata a água como bebida industrializada. De acordo com ele, foi sugerido ao governador que conceda incentivos fiscais em caráter provisório até que as indústrias apresentem crescimento e, com isso, proporcionem aumento na arrecadação do Estado.
Ainda sobre a arrecadação, o deputado Duarte Bechir (PMN) lembrou que outros Estados já concederam incentivos desta natureza e tiveram aumento nos seus ganhos. Para ele, a redução tributária garante geração de empregos, renda e modernização da cadeia produtiva.
         Consumidor - Os deputados Carlos Pimenta (PDT) e Ruy Muniz (DEM) concordaram com a redução da alíquota para os produtores de água, desde que a diferença seja repassada para o consumidor final. Para os parlamentares, os preços cobrados pela água no Estado são altos e, com isso, quem consome é o mais onerado. "O governo deve promover uma legislação específica para o setor, uma vez que a indústria e o mercado consumidor têm sido duramente penalizados", destacou Carlos Pimenta.


Deputados querem reunião com governador

         Em requerimento de autoria do deputado Carlos Mosconi, os parlamentares da Comissão de Saúde pretendem agendar uma reunião com o governador Aécio Neves, para que a tributação imposta ao setor de águas minerais seja tratada. Além desse, foram aprovados outros três requerimentos, sendo dois relativos ao tema debatido na reunião.
        O deputado Dalmo Ribeiro Silva solicitou envio de um apelo às secretarias de Estado da Fazenda e de Desenvolvimento Econômico para que a alíquota de ICMS do segmento seja reduzida de 18% para 12%, e que seja eliminada a taxa de substituição de tributação da embalagem retornável (garrafões de 10 e 20 litros). O deputado Duarte Bechir pediu o envio das notas taquigráficas da reunião às duas secretarias, para que tomem conhecimento do debate.
         Finalmente, foi aprovado requerimento de autoria do deputado Doutor Rinaldo (PSL), para a realização de uma audiência pública para debater os danos causados à saúde pelos alimentos ricos em açúcar e adoçantes.
        Presenças - Deputados Carlos Mosconi (PSDB), presidente; Carlos Pimenta (PDT), vice; Doutor Rinaldo (PSL), Fahim Sawan (PSDB), Ruy Muniz (DEM), Neider Moreira (PPS), Duarte Bechir (PMN) e Dalmo Ribeiro Silva (PSDB).

POLÍTICA MINERAL III

A síntese das mudanças anunciadas

          As principais mudanças propostas para a mineração são as seguintes: Será criado o Conselho Nacional de Política Mineral; Deverá ser criada a Agência Nacional de Mineração, que incorporará a estrutura atual do DNPM, com quadro técnico reforçado; Pretende-se manter o direito de prioridade. No entanto, somente as pessoas jurídicas poderiam requerer áreas para pesquisa. No caso dos garimpeiros, eles poderiam fazer solicitações via cooperativas; Seriam estabelecidas áreas consideradas de relevante interesse mineral; Ao invés de concessões de lavra seriam adotados contratos, com prazo variável em torno de 35 anos; As áreas passariam a ser concedidas através de oferta pública monetarizada, de forma similar à praticada hoje pela ANP para as áreas de petróleo; O prazo para a pesquisa seria de no máximo cinco anos, sem prorrogação. Após esse prazo, quem não tiver realizado a pesquisa terá que abrir mão das áreas; A taxa anual por hectare passará a ser progressiva: quanto mais tempo a empresa ficar com a área, mais caro vai pagar; A cessão de áreas somente poderá ser feita com anuência da agência; Para projetos de mineração de grande porte será exigida audiência pública; A critério da agência, poderá ser estabelecida a limitação de áreas para uma mesma empresa; Para adequação à nova legislação, deverá ser promulgada uma regra de transição, com prazo ainda a ser definido; A CFEM ou royalty sobre a atividade poderá ser cobrada de forma diferenciada, gravando-se menos aqueles minerais aos quais se agregue mais valor (etapas de transformação) e os de uso social.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Portaria 387/2008 : Noticias

         A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, da Câmara Federal, aprovou na tarde de 21 de outubro, o requerimento do deputado federal Marco Aurélio Ubiali (PSB-SP) para a realização de uma audiência pública que irá discutir as portarias 387/2008 e 358/2009 do Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM, que regulamentam a utilização de garrafões retornáveis de 10 e 20 litros para envase de água mineral. Ubiali justifica seu pedido afirmando que o DNPM náo é o órgão indicado para regular a matéria.
        O presidente da Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil – AFREBRAS, Fernando Rodrigues de Bairros, um dos convidados a participar da audiência pública, juntamente com Miguel Antônio Cedraz Nery, diretor geral do Departamento Nacional de Produção Mineral e de um representante dos Distribuidores de Água Mineral, é favorável à iniciativa por entender que as portarias em questão foram elaboradas sem a devida atenção à cadeia produtiva do segmento, que são os produtores, os distribuidores e os consumidores, e por esta razão estãocausando tantas dúvidas e controvérsias. " É preciso discutir o tema profundamente e encontrar as soluções devidas para o desenvolvimento do setor”, diz o presidente da AFREBRAS.
         Segundo o deputado Ubiali a medida não foi elaborada com os devidos cuidados, visto que os vasilhames não são iguais em sua composição primária e por essa razão entende que a Comissão não poderia tomar essa medida de forma tão abrupta e sim determinar épocas diferentes para sua utilização. O deputado espera corrigir essa distorção colocando o tema em discussão pública: " Se os técnicos do Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM, forem suficientemente convincentes quanto à posição adotada as portarias poderão ser mantidas, caso contrário, poderão ser modificadas ou até mesmo anuladas", reforça.

Serviço:
Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil – AFREBRAS
Fonte: Gastronomia

Promotoria recomenda que comércio troque garrafões de mineral com mais de três anos

A Promotoria de Justiça Cumulativa de Patos baixou uma recomendação aos estabelecimentos comerciais do município que revendem água mineral em garrafões de 10 e 20 litros para que realizem a troca dos vasilhames com mais de três anos de validade apresentados pelos consumidores. Os comerciantes devem repassar essas embalagens para os fornecedores que farão a troca por vasilhames novos sem cobrar por isso.
De acordo com o promotor de Justiça Leonardo Cunha Lima de Oliveira, moradores denunciaram na Promotoria que alguns estabelecimentos estão se recusando a fazer a substituição dos vasilhames. O promotor ressalta que eles estão descumprindo a Portaria n° 387/2008 do Departamento Nacional de Produção Mineral do Ministério de Minas e Energia, de 23 de setembro de 2008, que estabelece as normas para a substituição dos vasilhames antigos por novos.
A recomendação também orienta os consumidores que tiverem negado o direito de troca que procurem imediatamente os Procons Estadual e Municipal para denunciar o fato. Aos Procons, a Promotoria recomenda que exerçam fiscalizam junto aos revendedores de água mineral, autuando aqueles que se recusarem a fazer a substituição

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Procon comprova variação de 139% no preço da água mineral em CG

Em pesquisa realizada nos dias 22 e 23 de outubro, o Procon Municipal constatou uma variação de 139% no preço do garrafão de 20 litros de água mineral, comercializados em Campina Grande. A diferença é em relação ao maior e o menor preço de marcas diferentes do produto e para orientar o consumidor, o órgão alerta para a pesquisa nos estabelecimentos, antes da efetuação da compra. A coleta analisou valores de quatro marcas: Indaiá, Sublime, Itacoatiara e Platina.
“Se o consumidor não levar em conta a marca da água ele pode obter uma boa economia”, avalia a coordenadora executiva do Procon-CG, Glauce Jácome, ressaltando que a melhor opção ainda é a pesquisa individual. O menor preço do garrafão encontrado foi de R$ 2,30, da marca Platina, e o maior, R$ 5,50, da Indaiá, uma diferença de R$ 3,20 no bolso do consumidor. Neste caso, a variação constatada foi de 139% entre os dois valores.
Como esta foi a primeira pesquisa realizada pelo órgão na cidade, não há como fazer um parâmetro de aumento relacionando os preços cobrados antes de entrar em vigor a Portaria nº 387/2008 do Departamento Nacional de Produção Mineral do Ministério de Minas e Energia (DNPM/MME), de 23 de setembro de 2008, que estabelece as normas para a substituição dos vasilhames antigos por novos, com prazos de validade determinados.
“A partir de agora estaremos realizando periodicamente pesquisas para comprovar se os preços estarão sendo mantidos e evitar aumentos abusivos. Para tanto, contamos com a contribuição do consumidor, que deve procurar o Procon para fazer as denúncias”, esclarece Jácome.
A pesquisa realizada pelo Procon-CG se deu em função das várias reclamações feitas pelos consumidores, sobre o aumento nos preços dos garrafões de água após todo o processo de troca dos vasilhames. Em alguns lugares, os reclamantes disseram que os preços passaram de R$ 3,50 para R$ 5,00. Em outros, de R$ 3,00 para R$ 4,50. As diferenças variam de marca e revendedores, segundo as denúncias.
Conforme a pesquisa, feita em 28 estabelecimentos cadastrados na Gerência de Vigilância Sanitária do município (Gevisa), a água mais cara continua sendo a Indaiá, com a maioria dos estabelecimentos vendendo o produto a R$ 5,00, embora o valor do garrafão desta marca esteja sendo comercializado com valores entre R$ 3,50 e R$ 5,50. Uma variação de 57% e diferença de R$ 2,00 no preço.
Já a Sublime está sendo vendida por R$ 3,00 (menor preço) e R$ R$ 4,00 (maior), representando uma economia de R$ 1,00 para o consumidor, e variação de 33,3%. A Itacoatiara está oscilando entre R$ 2,90 e R$ 4,00, o que significa uma variação de 37,9%. A Platina apresentou os menores preços, mas a menos vendida nos estabelecimentos pesquisados. Apenas dois dos que constam na lista da Gevisa vendem o produto na cidade. Os preços averiguados foram R$ 2,30 e R$ 3,30, uma diferença de R$ 1,00 e variação de 43,4%.
A pesquisa com os valores e os estabelecimentos encontra-se disponível no site do Procon Municipal (www.proconcg.com) e na sede do órgão, na Rua Afonso Campos, 304, Centro.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Empresas gaúchas de água mineral confirmam expansão de produtos mais saudáveis

         Apesar da tradição na linha de refrigerantes, o segmento de sucos - composto pelo repositor energético Frukito - é o que mais se expande na Bebidas Fruki. Segundo o diretor-presidente da empresa, Nelson Eggers, desde que foi lançado, em 2003, o produto tem aumento médio de vendas de 15% ao ano. Para 2009, ele projeta uma alta aproximada de 7% no volume de comercialização da água mineral Água da Pedra, enquanto os refrigerantes - guaraná, laranja, limão, cola e uva - devem crescer apenas 3%. A fábrica estima deter uma fatia de 12% a 13% do mercado gaúcho de refrigerantes, que chega a 800 milhões de litros por ano, e de 26% no segmento de guaranás.
          Na avaliação do empresário, o consumo de refrigerantes ainda é muito baixo no Brasil - 76 litros/ano - se comparado com outros países como o Chile e a Argentina, onde o consumo per capita é de 115 litros e 130 litros, respectivamente. Para ele, o clima influencia diretamente na demanda, mas o poder aquisitivo das pessoas é decisivo para impulsionar a sede. “A nossa expectativa é que o consumo aumente. Deveria ser muito maior, mas os números apontam que está melhorando o padrão de vida das pessoas e isso refletirá nas vendas”, espera.
         Em relação ao ano passado, a Águas Minerais Sarandi calcula elevação de 12% nas vendas água mineral e de sucos e de 8% nos refrigerantes. Com uma produção média de um milhão de dúzias mistas por mês, a ideia é seguir a tendência atual de valorização dos produtos naturais e investir em sucos e água. Conforme o diretor comercial da Sarandi, Jairo Zandona, a venda de refrigerantes vem caindo na maior parte do mundo. “O Brasil é um dos raros países que apresenta crescimento nesse segmento. Aqui, temos um aumento médio de 3% na demanda”, analisa. Para ele, outro fator que influencia diretamente a comercialização de bebidas, principalmente na região Sul, é a sazonalidade. De acordo com Zandona, nos meses de verão, como janeiro, o consumo chega a ser 60% maior do que no inverno.
         O diretor da Itati Água Mineral, Marcos Netto, cita a Feira Mundial de Alimentos, realizada em Anuga, na Alemanha, como prova da nova tendência mundial. Segundo ele, que esteve presente na edição deste ano, cerca de 60% das gôndolas de expositores do setor de bebidas eram de água mineral e apenas 25% mostravam refrigerantes. Na empresa, especializada na produção de garrafões de 20 litros de água, a comercialização vem mantendo uma elevação média entre 30% e 50% nos últimos 10 anos.
Netto acredita que os consumidores estão optando pela água não só pelo fator fisiológico, para matar a sede”, mas pelas vantagens que ela oferece para a saúde. “Quem incorpora a água mineral, dificilmente retorna para a água da torneira ou para o refrigerante”, garante.


        Água e sucos crescem na preferência do público


         Consumidas normalmente durante as refeições ou nos meses de calor mais intenso, as bebidas não alcoólicas vêm conquistando uma fatia cada vez maior do mercado, principalmente o público que busca produtos mais saudáveis e naturais, como a água mineral e os sucos de frutas. A água é o produto com maior penetração, consumido por 90% das pessoas. Enquanto isso, dois terços dos brasileiros bebem refrigerantes, sucos e cafés e cerca de 50% tomam bebidas lácteas. Em média, um brasileiro consome dois litros de bebidas não alcoólicas por dia, valor que é maior no verão do que no inverno.
         As informações fazem parte do Liquimetric - estudo de hábito de consumo de líquidos realizado pela empresa de pesquisa GfK -, que avalia a ingestão de bebidas não alcoólicas no País, por meio do preenchimento de diários de consumo. A amostra foi composta por 1,5 mil brasileiros entre um e 55 anos de idade, das regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo.
         O estudo também mediu a quantidade de volume ingerido por dia de cada uma das categorias. A água é a bebida mais representativa, constituindo 37% do volume de líquidos não alcoólicos ingeridos pelo brasileiro por dia, seguida pelos refrigerantes (19%) e sucos (18%). As bebidas lácteas aparecem na 4ª posição, com 12% do volume de consumo, seguidas pelos cafés (10%) e chás (3%).
         Ao observar o índice por regiões, é possível verificar a influência do clima no consumo de produtos. O maior exemplo é o fato de 20% do volume das bebidas consumidas em Porto Alegre serem chás, enquanto a média das regiões avaliadas é de 3%. Essa predominância também ocorre ao se comparar o volume de água bebido em Recife (49%), que é 12 pontos percentuais a mais que a média geral (37%).
O maior consumo ocorre fora das refeições (59%). Durante o almoço e o jantar são bebidos 29% da quantidade de líquidos não alcoólicos, enquanto no café da manhã são tomados 12%. A penetração de bebidas light ou diet ainda é baixa no País. Mais de 90% do volume ingerido é de bebidas regulares.


Fonte: J. do Comércio - Marcos Giesteira

Novo código aumentará o controle sobre a mineração

É o próximo grande projeto de reformulação de marco regulatório em estudo depois do da exploração do petróleo do pré-sal
O governo federal vai apertar a fiscalização nas concessões para a mineração e tentar evitar o que chama de procedimentos especulativos improdutivos. Esse é um dos pontos importantes do novo código de mineração, que modernizará normais legais que vigoram, com adaptações, desde 1934. É o próximo grande projeto de reformulação de marco regulatório em estudo depois do da exploração do petróleo do pré-sal. Por enquanto o governo quer deixar a discussão sobre royalties para depois, possivelmente para quando os projetos forem enviados ao Congresso, como ocorreu com o pré-sal.
Para as autorizações de pesquisa, o projeto do governo, que está em discussão com as empresas privadas, estabelece prazo de um ano, com prorrogações por no máximo cinco anos. Haverá previsão de investimentos mínimos, com obrigatoriedade de apresentação de relatório à Agência Nacional de Mineração, que será criada para regular o setor. A empresa terá prazo de um ano para requerer a lavra após a aprovação desse relatório. Há investimentos já anunciados de US$ 47 bilhões até 2013 no setor.
Hoje, já existem regras prevendo a a caducidade de outorgas, se as empresas interromperem atividades exploratórias. "Mas a lei é muito benevolente e burocrática demais", diz Miguel Antonio Cedraz Nery, diretor-geral do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), responsável pelas outorgas e fiscalização.
O novo marco não deverá alterar os atuais direitos de lavra das mineradoras, mas os concessionários deverão comprovar efetiva atividade no prazo de um ano, para evitar cancelamento do título. Todos deverão apresentar a reavaliação das reservas e novo plano de aproveitamento econômico sustentável em até dois anos. As cessões ou transferências de direitos deverão ser previamente aprovadas e poderão ser recusadas, se resultarem em prejuízo ao interesse público, por exemplo, por concentração econômica.
Após apresentar o modelo a entidades e empresas do setor, o Ministério das Minas e Energia espera comentários e sugestões ao novo marco até o fim de novembro. Depois, serão feitas eventuais alterações e ele será enviado ao Congresso.

sábado, 24 de outubro de 2009

ADOTE ESSA IDEÍA: Use Bombona retornável

         Outro dia li, em alguma revista e não me lembro qual , uma reportagem que vem de encontro ao momento que estamos vivendo: O CUSTO DAS EMBALAGENS
         Mas encontrei esta reportagem no Blog GERAÇÃO SUSTENTÁVEL segue na integra a devida reportagem
         Refiro-me ao lixo de luxo e não àquele material desprezível, que muitos preferem não olhar. O lixo hospitalar, por exemplo, não tem nada de interessante. Aliás, é até perigoso. Mas há lixo que desperta muito interesse para os observadores mais atentos. É o caso dos vasilhames em geral (latas de alumínio, garrafas, embalagens plásticas e tantos outros). Além do interesse financeiro decorrente da venda de material reciclável, esse lixo aponta outra situação pouco considerada por quem não conhece o seu efeito sobre os preços. Ele onera significativamente os custos de fabricação e, conseqüentemente, o Preço de venda ao consumidor. Isso significa que ao comprarmos um determinado produto estamos pagando, em alguns casos, mais pela embalagem do que pelo conteúdo utilizável. E é grande a variedade de itens que se enquadram nessa situação, gerando um tipo de lixo que considero de luxo. Tanto na latinha de alumínio de cerveja ou de refrigerante quanto no frasco que contém um bom suco, o que se observa é que esses componentes dos produtos são necessários e caros. Há vários produtos vendidos em latinhas de alumínio que o conteúdo custa bem menos do que a embalagem. Assim, bebemos o Líquido e jogamos no lixo a embalagem principal, que tem seu valor incluído no Preço do produto. Essa embalagem é tão valiosa que desde muito tempo já há catadores para esse lixo. Outros interessados, em nome do cuidado com o meio ambiente, separam garrafas e latas em coletores específicos e distribuem para instituições de caridade. Essas instituições vendem esses vasilhames para empresas que reciclam o material e o fazem retornar ao mercado. Há também garrafas de vidro que são muito valiosas, incluindo-se aí suas sofisticadas tampas de enroscar. De vez em quando fico olhando cuidadosamente o formato da embalagem de alguns produtos. São verdadeiras obras de arte, com material de primeira qualidade. Claro que também há uma estratégia mercadológica em ação, uma vez que a aparência interfere no processo de escolha por parte de muitos consumidores. Mas isso pode ter o Risco de também inibir o consumo, uma vez que existem compradores atentos para esse detalhe da relação entre a embalagem e o conteúdo.Tem muita gente preocupada com o que considero lixo de luxo. Entre essas pessoas estão os analistas de custos das indústrias de alimento de modo em geral e os estrategistas de vendas no varejo. Eles percebem facilmente o quanto essas embalagens oneram o Preço de um produto e transferem essa preocupação para os donos ou os diretores da empresa em que atuam. Existem outros produtos que o custo da embalagem representa mais de 60% (sessenta por cento) do valor de seu Preço de venda. Verifica-se isso facilmente quando analisamos o Preço de uma garrafinha de água mineral contendo 500ml. A embalagem de plástico é muito mais cara do que o Líquido destinado ao consumo. Considerando que um garrafão com 20 litros é vendido por R$ 4,00 (quatro reais) em alguns depósitos de bebidas, o valor do litro da água seria de R$ 0,20 (vinte centavos) e, proporcionalmente, 500ml teria um Preço de R$ 0,10 (dez centavos). Acontece que o Preço da garrafinha de água mineral, na embalagem de 500ml, chega a R$ 0,60 (sessenta centavos) (isso depende do estado, no RS por ex. é um pouco mais caro)em alguns estabelecimentos comerciais. E isso ocorre com produtos fornecidos por um mesmo fabricante, ou seja, não há outra explicação senão o aumento do custo produtivo. É evidente que o ônus maior é a embalagem porque, no caso da água mineral, isso implica mudança no processo produtivo e aumento do gasto com distribuição. É bom lembrar que o garrafão de 20 litros é adquirido pelo consumidor apenas na primeira compra, sendo esse garrafão reutilizado nas operações seguintes. Com o botijão de gás também é assim.O desafio permanente para as grandes indústrias é descobrir uma maneira prática de colocar seus produtos no mercado em condições satisfatórias de acondicionamento, sem onerar de modo tão significativo o Preço de venda. O sistema de refil tem sido utilizado por algumas empresas, mas nem todos produtos podem ser colocados à disposição do consumidor por meio desse processo.Compete aos especialistas em Varejo e logística descobrir como fazer para que os produtos cheguem aos consumidores sem que eles tenham que pagar caro pelo lixo de luxo que acompanha esses produtos.

Água Mineral em Imbé (Morangaba)

         O Fundo do Desenvolvimento de Campos (Fundecam Empreendedor) estuda uma carta-consulta para a criação de uma empresa de envasamento de água mineral, em Morangaba, localidade da Região do Imbé. A jazida já foi analisada pelo Departamento Nacional de Propriedade Mineral (DNPM), que atestou a qualidade da água.
          Na quinta-feira (22), uma equipe da Prefeitura esteve na propriedade, em Morangaba, para conhecer a jazida e verificar o potencial do empreendimento. O projeto da empresa J.E.G. Rocha Ltda está avaliado em R$ 2 milhões, com previsão de financiamento de 50% deste valor pelo Fundecam. O órgão da Prefeitura de Campos agora vai encaminhar a empresa para a TecCampos, para assessoramento técnico e planejamento do negócio.
          De acordo com o presidente do Fundecam, Eduardo Crespo, o projeto deve gerar, inicialmente, 20 empregos diretos na localidade e 60 indiretos. Também está sendo feito o levantamento para verificar o valor da jazida de água. Crespo ainda destaca que até o final deste ano, o Fundecam terá analisado 27 cartas-consultas de empresas de pequeno e médio porte.
          "O Fundecam foi reestruturado para não servir apenas para financiar os empreendimentos, não só realizar os empréstimos. Fechamos um convênio com a TecCampos, que envolve a Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), Sebrae e a Tecnorte, para assegurar assessoria técnica e condições de estruturação e planejamento do negócio, para que a empresa se desenvolva, gerando empregos e renda", explicou Crespo.
Jorge Magalhães
Fonte:http://macaenews.blogspot.com

O que é PET ?


O PET - Poli (Tereftalato de Etileno) - é um poliéster, polímero termoplástico. Simplificando, PET é o melhor e mais resistente plástico para fabricação de garrafas e embalagens para refrigerantes, águas, sucos, óleos comestíveis, medicamentos, cosméticos, produtos de higiene e limpeza, destilados, isotônicos, cervejas, entre vários outros como embalagens termoformadas, chapas e cabos para escova de dente.
O PET proporciona alta resistência mecânica (impacto) e química, além de ter excelente barreira para gases e odores. Devido as características já citadas e o peso muito menor que das embalagens tradicionais, o PET mostrou ser o recipiente ideal para a indústria de bebidas em todo o mundo, reduzindo custos de transporte e produção. Por tudo isso, oferece ao consumidor um produto substancialmente mais barato, seguro e moderno.
As embalagens Pet são 100% recicláveis e a sua composição química não libera nenhum produto tóxico.

RESINA

HISTÓRIA DO PET

A primeira amostra desse material foi desenvolvida pelos ingleses Whinfield e Dickson, em 1941. As pesquisas que levaram à produção em larga escala do poliéster começaram somente após a Segunda Grande Guerra, nos anos 50, em laboratórios dos EUA e Europa. Baseavam-se, quase totalmente, nas aplicações têxteis. Em 1962, surgiu o primeiro poliéster pneumático. No início dos anos 70, o PET começou a ser utilizado pela indústria de embalagens.
O PET chegou ao Brasil em 1988 e seguiu uma trajetória semelhante ao resto do mundo, sendo utilizado primeiramente na indústria têxtil. Apenas a partir de 1993 passou a ter forte expressão no mercado de embalagens, notadamente para os refrigerantes. Atualmente o PET está presente nos mais diversos produtos.

      Ano         Consumo para Embalagens
  • 1994 -----80.000 toneladas
  • 1995 -----120.000 toneladas
  • 1996 -----50.000 toneladas
  • 1997 -----185.700 toneladas
  • 1998 -----223.600 toneladas
  • 1999 -----244.800 toneladas
  • 2000 -----255.100 toneladas
  • 2001 -----270.000 toneladas
  • 2002 -----300.000 toneladas
  • 2003 -----330.000 toneladas
  • 2004 -----360.000 toneladas
  • 2005 -----374.000 toneladas
  • 2006 -----378.000 toneladas
  • 2007 -----432.000 toneladas
  • 2008 -----462.000 toneladas

Aqüífero Guarani: a maior reserva de água doce do mundo

          Nos últimos anos, uma das grandes preocupações ambientais tem sido a escassez da água. Uma preocupação que foi amenizada com a descoberta do Aqüífero Guarani, considerado a maior reserva de água doce e potável do mundo. Talvez o único com água potável a 2 mil metros de profundidade, uma vez que outros aqüíferos como os da Arábia Saudita, do Egito, da Líbia, da Austrália, da França (Paris) e do Arizona, nos Estados Unidos, similares geologicamente, apresentam altas taxas de salinidade, tornando-os impróprios para o consumo humano.
          A denominação Aqüífero Guarani é uma homenagem à nação Guarani, uma tribo indígena que habitava toda essa região nos primórdios do período colonial, e foi dada após um segundo acordo comercial entre os países, em que se localiza. Inicialmente havia recebido a denominação de Aqüífero Gigante do Mercosul. Na Argentina e no Uruguai, o aqüífero era reconhecido como Formación Taquarembó e, no Paraguai, como Formación Misiones.
          Muitos estudos devem ser realizados para possibilitar a utilização racional e o estabelecimento de estratégias de preservação eficientes. Atualmente estão sendo perfurados muitos poços para a exploração da água subterrânea sem a devida preocupação com sua proteção, sendo cada caso ou problema tratado isoladamente.
          Diante da demanda por água doce, faz-se necessário o entendimento amplo do sistema hídrico Aqüífero Guarani de forma a gerenciar e proteger este recurso. Para tanto, é necessário organizar os dados e informações existentes, de forma que seja possível integrar a utilização dos bancos de dados dos diversos países abrangidos pelo Aqüífero, permitindo identificar as áreas mais frágeis que deverão ser protegidas. A divulgação dessas informações é ferramenta fundamental para a implementação e consolidação de um sistema de gestão adotado em nível nacional ou internacional, um desafio para todos os países contemplados pelo aqüífero.
          A água do aqüífero é considerada potável em quase toda a sua extensão, sendo raros os pontos onde as suas águas apresentam, originalmente, teores de salinidade e enriquecimento em flúor acima do limite de potabilidade.
          Essa característica se deve a vários fatores, dentre eles:
1) presença de mineral, dióxido de silício (SiO²), que não reage com a água;
2) diferente das demais unidades hidrogeológicas do Planeta, os sedimentos que formam o Aqüífero Guarani não sofreram influência marinha. Devido a isso, existe a ausência de altos teores de salinidade;
3) clima úmido existente a partir do Período Cretáceo (há cerca de 135 milhões de anos), propiciando a recarga (infiltração) e a descarga de volumes significativos de águas, o que proporcionou a formação de grande volume, um “mar” de água doce, que se acumulou no subsolo. Atualmente, as precipitações (chuva) variando de 1.000 a 2.400 mm anuais, fizeram com que esta região do continente Sul-Americano se transformasse, potencialmente, em uma das regiões mais ricas em recursos hídricos subterrâneos do mundo.
          O ciclo de renovação das águas do aqüífero é relativamente muito mais curto do que o calculado para as demais unidades geológicas correlacionáveis nos outros continentes do globo terrestre, que além da influência marinha, apresentam um tempo para renovação de fluxo da água da ordem de dezenas de milhares de anos.
          Apesar das características descritas, há uma significativa preocupação entre os cientistas com relação às áreas de recarga, áreas consideradas mais vulneráveis, devendo ser objeto de programas de planejamento e gestão ambiental permanentes para se evitar a contaminação da água subterrânea e sobre-exploração do Aqüífero com o conseqüente rebaixamento do lençol freático, o impacto nos corpos de água superficiais e, conseqüentemente, no desenvolvimento socioeconômico e ambiental das regiões de que faz parte.
          O Aqüífero Guarani localiza-se no Centro-Leste do Continente Sul-Americano, abrangendo uma área próxima de 1,2 milhão de km². A área de distribuição se estende por quatro países: Brasil: 840 mil km², Argentina: 225 mil km², Paraguai: 71,7 mil km²Uruguai: 58,5 mil km². No Brasil ocorre em 8 Estados: Mato Grosso do Sul: 213,2 mil km², Rio Grande do Sul: 157,6 mil km², São Paulo: 155,8 mil km², Paraná: 131,3 mil km², Goiás: 55 mil km²,Minas Gerais: 51,3 mil km², Santa Catarina: 49,2 km², Mato Grosso: 26,4 mil km².
(Regiane Schio)

Descrição do Aqüifero Guarani

         O Aqüífero Guarani é um extenso reservatório de águas subterrâneas subjacente a quatro países: Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. Suas águas ocorrem preenchendo espaços (poros e fissuras de rochas que se convencionaram denominar guarani. As rochas do guarani constituem-se de um pacote de camadas arenosas que se depositaram na bacia sedimentar do Paraná ao longo do Mesozóico (períodos Triássico, Jurássico e Cretáceo Inferior) – entre 200 e 132 milhões de anos. A espesura das camadas varia de 50 a 800 metros em profundidades que podem atingir 1800 metros. Dado o gradiente geotérmico, suas águas podem atingir temperaturas elevadas, em geral de 50ºC a 85ºC .
         A arquitetura arqueada para baixo do pacote sedimentar que constitui o Aqüífero Guarani é resultante da pressão dos derrames de lavas basálticas sobre eles depositados, da ativação de falhamentos e arqueamentos regionais e do soerguimento das bordas da bacia sedimentar do Paraná.
         O Aqüífero Guarani é talvez o maior manancial de água doce subterrânea transfronteiriço do mundo, estendendo-se desde a Bacia Sedimentar do Paraná – Brasil Paraguai e Uruguai – até a Bacia do Chaco – Paraná na Argentina, principalmente. Está localizado no centro-leste da América do Sul, entre 12º e 35º de latitude sul e entre 47º e 65º de longitude oeste.
         O termo Aqüífero Guarani é a denominação formal dada ao reservatório transfronteiriço de água subterrânea doce, formado pelos sedimentos fluvio-lacustres do período Triássico (245 – 208 milhões de anos) – formações Pirambóia e Rosário do Sul no Brasil, Buena Vista no Uruguai; e sedimentos eólicos desérticos do período Jurássico (208 – 144 milhões de anos) – formações Botucatu no Brasil, Misiones no Paraguai e Tacuarembó no Uruguai e Argentina, (Rocha, 1997). Esta denominação unificadora foi dada pelo geólogo uruguaio Danilo Anton em homenagem à nação Guarani que habitava essa região nos primórdios do período colonial. Vale salientar que este sistema aqüífero foi primeiramente denominado de Aqüífero Gigante do Mercosul, por ocorrer nos quatro países participantes do referido acordo comercial (Araújo et al.,1995).
LOCALIZAÇÃO:






O Aqüífero Guarani abrange quatro países da América do Sul: Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai. Em território nacional, o reservatório se estende por oito estados: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Fartura de Água Mineral

         

Em Água Boa, a água mineral jorra em todas as torneiras. A cidade não tem banhos medicinais, mas faz jus ao nome. Basta dar um passeio pelas ruas para ver que a água que se bebe garante vida longa aos moradores, que não poupam o tesouro líquido. Até a calçada é lavada com água mineral.
          “Todo serviço de limpeza é feito com essa água”, conta uma empregada doméstica. A mangueira se estende até o quintal, enche a piscina das crianças. A água mineral é usada para tudo – desde lavar a louça da cozinha e tomar banho até para beber, indicada para o bem da saúde.
          “Muitas pessoas não têm esse privilégio. Aqui a gente tem – e de graça”, comenta a dona de casa Lidiane Miguel.
          A fartura é tanta que a água mineral é usada para lavar o vidro do carro e a varanda das casas. Quando se mudou para Água Boa, a dona de casa Emília Zandonadi achou um sabor diferente. “Não sei se por causa do cloro...”, diz ela.
          A água é mineral, mas, por exigência do Ministério da Saúde, leva cloro e flúor. É classificada como um tipo de água mineral alcalino-terrosa, de altíssima qualidade.
“A população tem o privilégio de tomar uma água mineral complementada com a aplicação de cloro e flúor, que previnem a cárie dentária”, ressalta o engenheiro químico Paulo Fregadolli, da companhia de saneamento do Paraná (Sanepar).

Brasil aumenta representação no Conselho Mundial da Água

        O Brasil ganhou mais espaço no Conselho Mundial da Água (World Water Concil – WWC). Criado em 1996 como uma plataforma multissetorial, com representantes de governos; academia; organizações não governamentais, usuários de água e pesquisadores, o WWC passou a ter dois diretores da ANA em seu quadro de dirigentes. Benedito Baga foi reeleito como vice-presidente da entidade e Paulo Lopes Varella como “governador”, denominação dada aos que ocupam uma cadeira no conselho. Com a nova configuração, o Brasil continua como único representante da América do Sul e passou a ser o único da América Latina com dois dirigentes no WWC. O México é outro país latino americano que também possui uma representação.
         Isso mostra o aumento da importância do Brasil no cenário internacional e em uma entidade de peso como o WWC. A ANA conseguiu um feito importante na eleição do novo colegiado”, comenta o diretor da ANA Benedito Braga. A Assembléia Geral do WWC foi realizada entre os dias 14 e 16 de outubro em Marselha, na França, onde fica a sede do WWC. Durante o encontro, com mais de 280 membros do Conselho, foram eleitos 36 diretores entre 74 candidatos. O atual presidente, o francês Loïc Fauchon, também foi reeleito. Junto com Braga, Fauchon integra a diretoria executiva do Conselho.
          O mandato de Braga como diretor da ANA expira no final do ano. Por isso, ele foi eleito como representante do colegiado dos membros da Academia, posto para o qual foi mais votado. Braga é professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP). O mandato dos dirigentes é de três anos, de forma que cada grupo eleito é responsável pela organização do Fórum Mundial da Água, maior encontro de discussão sobre recursos hídricos, realizado pelo WWC a cada três anos.
O diretor da ANA Paulo Varella, foi eleito para a vaga de Braga no grupo dos representantes de entidades governamentais, onde recebeu o segundo maior número de votos, depois do representante da China. Varella lembra que o aumento da importância do Brasil em fóruns internacionais é resultado do fato de o País ter a maior reserva de água doce do mundo. “O WWC é um ambiente onde se discute temas da maior relevância no cenário global. O conselho tem um desafio muito importante que é colocar o tema água na agenda política mundial uma vez que não uma economia não se desenvolve se não houver gestão adequada de seus recursos hídricos”, afirma.
          De acordo com Varella, sua eleição garante a continuidade do trabalho da ANA no WWC. “Vamos continuar interagindo com os outros países, especialmente trocando experiências e aprendendo”, diz ele, acrescentando que os próximos passos que dará como representante da Agência no Conselho é manter a liderança ao lado dos demais países da América do Sul. “Muitos países ainda não têm suas agências reguladoras de recursos hídricos estruturadas e o Brasil é também citado como exemplo entre eles. Portanto, temos muito a contribuir”, acrescenta.

Por Redação Pantanal News/Governo Federal

Portugal: Água Engarrafada é a preferida, mas vendas estão a diminuir

         Lisboa, 24 Out (Lusa) - A maioria dos portugueses prefere água engarrafada à da torneira por confiar mais na qualidade, mas a venda de garrafas de água diminuiu nos últimos dois anos, segundo a associação do sector por causa da crise económica.
         O último estudo comparativo entre a água da torneira e a engarrafada, realizado em 2007 pelo Instituto Regulador da Água e Resíduos (IRAR) com base em mil entrevistas telefónicas, revelou que cerca de 45 por cento da população bebia água engarrafada e 38 por cento água da rede pública. Os restantes bebiam água de fontanário ou captação própria.
        "Quem bebia água da rede pública, fazia-o porque tinha confiança na sua qualidade e quem bebia água engarrafada fazia-o pelo motivo oposto. Este é o cenário que queremos inverter", afirmou à Lusa Jaime Melo Baptista, presidente do IRAR.

Comissão vai discutir os usos da água mineral no Estado (23/09/09)


Foto: Guilherme Bergamini
        A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou nesta quarta-feira (23/9/09) requerimento para a realização de audiência pública para tratar da legislação que disciplina o uso, exploração e comercialização de água mineral no Estado.
          Segundo o autor do requerimento, deputado Carlos Mosconi (PSDB), é preciso examinar a situação legal do consumo, considerando todas as formas de uso da água mineral, inclusive suas aplicações terapêuticas. A intenção é criar novas políticas em benefício de todo o setor envolvido na exploração e comercialização de água mineral no Estado.
         Ainda na reunião foram aprovadas outras seis preposições que dispensam a apreciação do Plenário.

Presenças - Deputados Carlos Pimenta (PDT), vice-presidente; Doutor Rinaldo (PSB) e Ruy Muniz (DEM).
Assessoria de Imprensa da ALMG
Milene Ribeiro

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Efeito cambial faz receita da Danone cair 1,7% no trimestre

PARIS - A francesa Danone viu a receita cair 1,7% no terceiro trimestre, conforme as vendas de água mineral e iogurte fora da Europa sofreram com a desvalorização de algumas moedas perante o euro.
A empresa, dona da água Evian e dos iogurtes Activia, teve faturamento de 3,78 bilhões de euros (US$ 5,7 bilhões) entre julho e setembro, abaixo dos 3,85 bilhões de euros do mesmo período do ano passado.
Em nota, a Danone afirmou que a debilidade do peso mexicano, da libra esterlina, do rublo russo e do zloty polonês tem boa parte da responsabilidade pela queda na receita. A empresa teria tido aumento de 4,1% no faturamento trimestral ajustado - ou seja, se fossem excluídos o impacto cambial e o efeito da venda de uma de suas unidade de bebidas no ano passado.
O segmento de laticínios, a maior divisão, reportou vendas ajustadas 2,3% maiores. O aumento do volume comercializado compensou a queda de preços durante o trimestre, graças a descontos para o consumidor e campanhas publicitárias.
Também em termos ajustados, as vendas de água mineral subiram 4,6% no trimestre, conforme a maior demanda em países emergentes como Indonésia, México e Argentina compensou a menor procura em países desenvolvidos.
O resultado do trimestre deixou a receita da Danone nos nove primeiros meses de 2009 2,1% menor do que a de 2008, em 11,3 bilhões de euros. A companhia disse estar no caminho para atingir as metas de melhora nos lucros deste ano, incluindo a de ter 4% de crescimento de vendas no segundo trimestre e a de ter um aumento de mais de 10% nos lucros por ação, ambos em bases iguais e ajustadas de comparação.
(Associated Press)

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Galões vencidos geram prejuízos

Portaria que obriga substituição do galão gera crise; empresas calculam prejuízos de R$ 100 mil ao mês
DOURADOS - A troca de galões de água mineral vencidos está gerando confusão entre consumidores, revendedores e distribuidores em Dourados. A medida, atende a nova portaria do Departamento Nacional de Produção de Água Mineral (DNPM), que determina que os vasilhames com fabricação em 2004, 2005 ou 2006 devem ser substituidos por novos.
O problema apontado por empresários é que os galões recebidos não podem ser reutilizados no setor. Com isso, eles ficam encalhados nos depósitos. O valor pago por galão não é compensado nas trocas entre revendedoras, distribuidoras e fabricantes. De acordo com a comerciante douradense Daiane Lorenzetti, o valor do vasilhame é praticamente perdido.
Segundo ela, a medida vem causando desespero entre a categoria, que vem sofrendo prejuízos exorbitantes. "Pelo menos três empresas já anunciaram que vão fechar as portas", conta.
A comerciante explica que até o dia 30 de novembro, data limite de troca dos galões fabricados em 2004, Dourados deve recolher cerca de 10 mil vasilhames. Levando em conta que cada um custa R$ 13, o valor do prejuízo total das empresas está avaliado em R$ 130 mil, no próximo mês.
Segundo ela, na empresa em que atua, o prejuízo deverá ser menor porque já vinha se preparando para as novas regras. Apesar disso, ela lembra que os 1,5 mil galões que deverão ser trocados nos próximos dias causarão uma perda de aproximadamente de R$ 15 mil em um ano. "A cada mês vinhamos comprando cerca de 200 novos galões, nos livrando aos poucos dos vencidos. Para livrar o consumidor de prejuízos, ela recomenda que as empresas emprestem os galões mais antigos para que os clientes tenham tempo de adquirir um novo".
O mesmo não aconteceu com outras empresas, que continuaram a levar o produto vencido para os consumidores. A especialista em educação aposentada, Lia Ximenes, conta que levou um susto na hora de comprar a água mineral.
"O que me surpreendeu foi que a empresa não quis trocar o vasilhame, observando que o produto estava vencido e que eu deveria comprar outro, ou procurar a empresa que me vendeu anteriormente a água. Eles estão nos obrigando a comprar galões novos, quando deveriam simplesmente trocar. O que eu faço com dois vasilhames de água em casa?", indaga, observando que a revendedora não atendeu ao pedido de compra diante da negativa da consumidora, que tinha o prazo de até 30 de novembro para trocar o produto fabricado em 2004.
Uma outra consumidora, que preferiu não se identificar, conta que a mesma empresa que revendeu o galão já vencido para ela, se negou a fazer a troca um mês depois da compra. "Eles empurraram um vasilhame de 2004 e não quiseram substituir quando comprei a água", acrescenta, observando que foi obrigada a pagar R$ 20 a mais na compra da água devido a despesa desnecessária com o galão. O valor pago em cada troca era de apenas R$ 6 pela água.
O PROGRESSO esteve em contato com a Distribuidora de Água Mineral Aquarela, uma das quatro fontes que abastece o comércio das cidades de Mato Grosso do Sul. A empresa informou que assim como as revendedoras, também terá prejuízos. Segundo ela, todos os galões recolhidos no Estado pela empresa, serão destinados a setores de reciclagem. Cada galão, que custa R$ 10, será comercializado a R$ 0,30.
Segundo a fonte, a alternativa para minimizar os prejuízos é dividir os prejuízos. Ela disse que já vem ressarcindo as revendedoras através da troca. A cada galão, o comerciante ganha dois litros da água, ou seja, cerca de R$ 3 se for considerado o valor para revenda. A medida diminui em cerca de 23% o prejuízo dos comerciantes de Dourados, ou seja, de R$ 130 mil, a previsão de perda passa a ser R$ 100 mil. Para a distribuidora, a medida vai melhorar a qualidade da água e segurança na compra pelo consumidor. A empresa acredita que a crise vai ser temporária e que em muito breve as empresas estarão adequadas à portaria.
PROCON

O Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon), está de "olho" nas novas mudanças. De acordo com o diretor do setor em Dourados, Rozemar Mattos Souza, a lei ainda é vaga e precisa ser melhor aprofundada, porém garante que o consumidor que tiver galões vencidos, tem o direito de trocá-lo até a data estipulada pela portaria. Ele não pode ser cobrado pelo custo do galão vencido, independentemente da empresa que forneceu o produto na última troca. Rozemar alerta que os infratores do Código do Consumidor poderão ser penalizados com multas, de até R$ 3 milhões de Ufir.
"Creio que o prejuízo dos fornecedores não deve afetar o consumidor. Portanto, na minha opinião, eles devem reunir a categoria e rediscutir a lei nos setores competentes", disse, observando que em Dourados, o Procon registrou apenas uma reclamação, que partiu das distribuidoras.
Rozemar reforça que garrafões com fabricação em 2004 podem circular até o dia 30 de novembro. Aqueles fabricados em 2005 têm validade até janeiro de 2010, e os produzidos em 2006 podem circular até abril de 2010. Ele sugeriu aos distribuidores que conversem com seus clientes sobre esses prazos, e ao mesmo tempo efetuem a troca gradativa de seus galões de água. Disse, ainda, que o consumidor deve ficar atento e observar as datas de fabricação que ficam localizadas na parte superior e lateral do galão no momento da entrega. Ele garante que qualquer pessoa que se sentir prejudicada quanto a troca dos galões poderá acionar o Procon, ou buscar mais informações através do serviço pelo telefone 151.

Vendas de água mineral começam a cair em Sergipe

          As novas regras para venda de vasilhames de água mineral não agradaram aos distribuidores da capital. De acordo com Vanderson Santos, que há dois anos comercializa o produto, as vendas em sua distribuidora caíram 20% porque os consumidores se recusam a adquirir galões com a data de fabricação anterior a 2004. "O consumidor não pode ficar no prejuízo e o comerciante também não. Tenho 14 vasilhames parados", afirma.
         Conforme a portaria do Departamento Nacional de Produção de Água Mineral, de número 387, os galões de água mineral com fabricação em 2004, 2005 ou 2006 deveriam ser substituídos durante um período de um ano, entre setembro de 2008 e novembro de 2009. As empresas terão o prazo de um ano para se adequar, devendo então passar a adquirir garrafões de plástico retornáveis devidamente certificados. Além do prazo de validade de três anos, a norma prevê o reenvase de vasilhames plásticos retornáveis, exclusivamente em volumes de capacidade nominal de dez ou 20 litros.
        Os distribuidores de água da capital acusam as empresas concessionárias da fonte mineral, como Dinda, Imperial, Entre Rios, Santa Cecília, Indiana, e, sobretudo, Indaiá, de disponibilizarem os vasilhames com o prazo de validade vencido. "As concessionárias não nos avisaram sobre essa portaria, e pior, continuaram vendendo garrafões com o prazo de validade antigo", disse um dos distribuidores.
Fonte: Correio de Sergipe

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Opinião de especialista

Economista destaca contributo das empresas nacionais


         Luanda - O economista Alberto Rosa considerou esta quarta-feira, em entrevista à Angop, que o contributo do empresariado nacional no processo de reconstrução nacional tem sido positivo, tendo em conta o empreendedorismo demonstrado.
         Alberto Rosa entende que a participação é grande e vem crescendo, inclusive no sector petrolífero, apontando como exemplo os grandes investimentos das empresas nacionais no sector não petrolífero.
Para uma maior contribuição da classe empresarial, considera necessário haver mais financiamento bancário, livre de burocracia, tecnologia e infra-estruturas básicas, cuja construção se assiste em todo o país.
        “O empresariado nacional precisa de mais recursos disponíveis. Em muitos casos há vontade dos bancos, mas as garantias solicitadas dependem de documentos que dificilmente o Estado fornece. Há que se equacionar isso”, sublinha.
O economista sugere também a adoção de mecanismos para desencorajar a importação de bens e serviços que podem ser produzidos no país, citando como exemplo a importação de água mineral.
         “Será que temos necessidade de importar água?, questiona Alberto Rosa. “Temos que desencorajar isso, possibilitando a criação de mais empresas de água de mesa e/ou natural, criando um ambiente para a concorrência e melhoria da qualidade deste produto”.
“Temos muitas fontes de água e é um bem escasso. Por que não criar estratégia ou viabilizar a especialização dos empresários nacionais neste ramo?. Até para fazermos o inverso: exportar”, referiu.
        A nível da região, no entender do economista, tem havido falta de reciprocidade em relação ao tratamento que os agentes económicos angolanos recebem nos outros países.
“Se os nossos camionistas sofrem restrições ao entrar para a Namíbia ou em outros países, os camionistas desse país também devem sentir isso em Angola”, exemplificou.
        Por outro lado, apontou como uma das vantagens dos empresários angolanos a existência de mercado e de oportunidades de negócios.
         Os recursos humanos e minerais para a sustentabilidade da produção, apesar da escassez de técnicos qualificados constituir ainda um problema, são outros dos aspectos positivos do mercado angolano.
Para o economista, o sistema de incentivos da Agência Nacional para o Investimento Privado (ANIP) e do Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA) é também um factor importante para a dinamização da economia, mas defende maior celeridade na aprovação dos projectos.
        Alberto Rosa mostra-se igualmente favorável a uma redução do imposto industrial e das taxas de juros directora e de redesconto do Banco Nacional de Angola (BNA), de modo a induzir os bancos comerciais a fazerem o mesmo.

Água com estômago vazio

Sério e Importante!!!
Beba água com estômago vazio.

Hoje é muito popular no Japăo beber água imediatamente ao acordar.
Além disso, a evidência científica tem demonstrado estes valores.
Abaixo divulgamos uma descriçăo da utilizaçăo da água para os nossos leitores.
Para doenças antigas e modernas, este tratamento com água tem sido muito bem sucedido.
Para a sociedade médica japonesa, uma cura de até 100% para as seguintes doenças:
Dores de cabeça, dores no corpo, problemas cardíacos, artrite, taquicardia, epilepsia, excesso de gordura, bronquite, asma, tuberculose, meningite, problemas do aparelho urinário e doenças renais, vómitos, gastrite, diarréia, diabetes, hemorróidas, todas as doenças oculares, obstipaçăo, útero, câncer e distúrbios menstruais,doenças de ouvido, nariz e garganta.


              Método de tratamento:
1. De manhă e antes de escovar os dentes, beber 2 copos de água.
2. Escovar os dentes, mas năo comer ou beber nada durante 15 minutos.
3. Após 15 minutos, você pode comer e beber normalmente.
4. Depois do lanche, almoço e jantar năo se deve comer ou beber nada durante 2 horas.
5. Pessoas idosas ou doentes que năo podem beber 2 copos de água, no início podem começar por tomar um copo de água e aumentar gradualmente.
6. O método de tratamento cura os doentes e permite aos outros desfrutar de uma vida mais saudável.

A lista que se segue apresenta o número de dias de tratamento que requer a cura das principais doenças:
1. Pressăo Alta - 30 dias
2. Gastrite - 10 dias
3. Diabetes - 30 dias
4. Obstipaçăo - 10 dias
5. Câncer - 180 dias
6. Tuberculose - 90 dias
7. Os doentes com artrite devem continuar o tratamento por apenas 3 dias na primeira semana e, desde a segunda semana, diáriamente.


Este método de tratamento năo tem efeitos secundários. No entanto, no início do tratamento terá de urinar frequentemente.
É melhor continuarmos o tratamento mesmo depois da cura, porque este procedimento funciona como uma rotina nas nossas vidas...
Beber água é saudável e da energia.

Isto faz sentido: os chinêses e o japonêses bebem líquido quente com as refeiçơes, e năo água fria.
Talvez tenha chegado o momento de mudar seus hábitos de água fria para água quente, enquanto se come. Nada a perder, tudo a ganhar ...!
Para quem gosta de beber água fria.
Beber um copo de água fria ou uma bebida fria após a refeiçăo solidifica o alimento gorduroso que você acabou de comer. Isso retarda a digestăo.
        Uma vez que essa 'mistura' reage com o ácido digestivo, ela reparte-se e é absorvida mais rapidamente do que o alimento sólido para o trato gastrointestinal. Isto retarda a digestăo, fazendo acumular gordura em nosso orgnismo e danifica o intestino.
É melhor tomar água morna, ou se tiver dificuldade, pelo menos água natural.

Nota muito grave - perigoso para o coraçăo:
As mulheres devem saber que nem todos os sintomas de ataques cardíacos văo ser uma dor no braço esquerdo.
Esteja atento para uma intensa dor na linha da mandíbula. Você pode nunca ter primeiro uma dor no peito durante um ataque cardíaco.
Náuseas e suóres intensos săo sintomas muito comuns.
60% das pessoas têm ataques cardíacos enquanto dormem e năo conseguem despertar. Uma dor no maxilar pode despertar de um sono profundo.
Sejamos cuidadosos e vigilantes.
Quanto mais se sabe, maior chance de sobrevivência ...
           Um cardiologista diz que se todos que receberem esta mensagem, a enviarem a pelo menos uma das pessoas que conhecem, pode ter a certeza de que, pelo menos, poderá salvar uma vida.
Ser um verdadeiro amigo é enviar este artigo para todos os seus amigos e conhecidos.

Procon inicia fiscalização em Cuiabá e Várzea Grande

         O Procon-MT instaurou procedimento e começou a fiscalizar as empresas distribuidoras e revendedoras de água mineral sediadas em Cuiabá e Várzea Grande. Os fiscais do órgão visitaram ontem, por amostragem, dezenas de distribuidoras e postos de venda em busca de informações sobre os preços antigos e os adotados após o reajuste iniciado neste mês.
         De acordo com o gerente de fiscalização do Procon, Ivo Vinícius Firmo, estão sendo solicitados aos empresários desse segmento documentos como pedidos e notas fiscais de compra no atacado e de venda no varejo.
         O objetivo desse trabalho, explicou Firmo, é montar um relatório que mostre quanto o consumidor pagava até o início do mês e para quanto subiu o valor do garrafão de 20 litros de água mineral. Essas informações também devem ser detalhadas em termos percentuais.
         O que se sabe preliminarmente, adiantou, é que há uma grande variação de preços. Algumas marcas de água subiram R$ 1, R$ 2 e até mais reais por garrafão sob o argumento da troca dos vasilhames.
         A partir da materialização dos índices de reajuste, diz Ivo Firmo, será possível avaliar se a elevação de preços foi ou não abusiva, ou seja, sem uma justificativa convincente, conforme prevê o artigo 39, na lei 8.078/90, do Direito e Defesa do Consumidor.
         Firmo adiantou que se não houver justa causa ao aumento, como exige a legislação, os empresários responsáveis pelo abuso podem ser multados e denunciados ao Ministério Público, por meio da Promotoria de Defesa do Consumidor.
         Conforme Ivo Firmo, a determinação para que o Procon-MT investigue o preço da água mineral, anunciada na quinta-feira da semana passada pelo promotor de Defesa da Cidadania e do Consumidor em Cuiabá, Ezequiel Borges de Campos, ainda não chegou oficialmente ao órgão.
         Ele também disse que o Procon sabe que a majoração da água tem gerado queixas entre os consumidores, mas até ontem não havia recebido reclamação formal.
         Assim que concluir o procedimento, informa o chefe de fiscalização, enviará relatório ao MPE na expectativa de que a investigação do Procon possa ajudar na conclusão do inquérito civil aberto pelo promotor. O MPE abriu a investigação, após matéria publicada pelo Diário que mostrou que os aumentos sobre a água mineral em garrafão de 20 litros chegou até 50%.
         TROCA - O aumento está sendo atribuído ao cumprimento das metas de substituição dos garrafões velhos, com mais de três anos de fabricação, por novos, por exigência da normativa 387/08 do Departamento Nacional de Produção Mineral(DNPM).
         Em Cuiabá e Várzea Grande, os valores cobrados pela água mineral de 20 litros subiram cerca de 50%. Em alguns casos, a unidade saltou de R$ 4 para 6 e de R$ 5 para R$ 7.
O promotor Ezequiel Borges notificou o presidente do Sindicato da Indústria de Alimentação do Estado, Marcos Lorga, para prestar esclarecimento na Promotoria em audiência agendada para o dia 28 deste mês, às 14h30. (AA)