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terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Burocracia atrasa início da exploração de fonte de água mineral no interior de São Paulo

 

Produtor rural deu entrada no processo em 2001 e, até hoje, ainda não recebeu a autorização para explorar a fonta localizada em sua propriedade, em Indaiatuba

  • João Henrique Bosco | Indaiatuba (SP)
 


Edmilson Rodrigues
Foto: Edmilson Rodrigues
Família aguarda há 12 anos para explorar fonte de água mineral
Desde a década de 1980, o produtor rural Gervásio Fanger se dedica ao cultivo de uva em sua propriedade localizada no município de Indaiatuba, no interior de São Paulo. A produção exclusiva da fruta, porém, nem sempre favorece os negócios. Por isso, em 1999, Fanger decidiu explorar a fonte de água mineral que possui em suas terras.

Com a qualidade da água assegurada pelas autoridades responsáveis, o produtor deu entrada em um processo no Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), solicitando autorização para explorar a fonte. A estimativa inicial era de que o documento fosse emitido em quatro anos, mas o prazo acabou se estendendo e Fanger já aguarda há 12 anos pela liberação.

Desde a abertura do processo, a papelada já passou por três Estados, percorrendo escritórios de órgãos governamentais. De São Paulo, o processo foi para o DNPM em Brasília. Mais tarde, voltou para o DNPM em São Paulo e viajou para o Rio de Janeiro até o Laboratório de Análises Minerais. De lá, mais uma vez retornou a São Paulo, desta vez para Jundiaí, onde atualmente permanece na Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cestesb).

A fonte, perfurada a 180 metros de profundidade, está pronta há 10 anos e segue os padrões exigidos pelo Ministério de Minas e Energia. Desde 2001, quando foi dada a entrada no processo, a família já investiu R$ 200 mil só para cobrir os gastos com a burocracia.

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