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sexta-feira, 1 de julho de 2011

Início da exploração de água mineral em Sobradinho segue sem previsão

 (Economia)

 
O secretário da Indústria, Comércio e Turismo de Sobradinho, Idelfonso Barbosa, e o químico Mário Augusto Lazzari, estiveram ontem na Câmara para falar sobre a situação da Hidromineradora Santo Expedido, que há mais de sete anos vem anunciando que deseja explorar água mineral em Sobradinho. Pelo relato dos dois, desde a cedência da área em 2004 estão sendo seguidos os trâmites burocráticos e os prazos previstos pelo Departamento Nacional de Produção Mineral.

Barbosa destacou que a competência de legislar sobre áreas de superfície é do município, porém, a autorização para explorar o subsolo é da União. A Hidromineradora Santo Expedito de Campo Bom obteve o direito de explorar até 70 hectares do subsolo do aqüífero Guarani, e já teve publicado no Diário Oficial da União, o reconhecimento de que a água encontrada em Sobradinho é mesmo mineral. Mário Augusto salientou que em nenhum momento, o processo esteve paralisado.

Conforme ele, a empresa está providenciando agora as licenças prévias de instalação e de operação, cujo prazo, é de até um ano e meio. Depois disso, é preciso aguardar a autorização do Departamento Nacional de Produção Mineral. Ainda não há, portanto, prazo previsto para que a empresa se instale em Sobradinho e inicie a exploração e o envasamento da água mineral.


Fonte: Rádio Sobradinho

Um comentário:

Mario disse...

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Miguel Vieira nega que decisão tenha motivação política

A administração municipal de Sobradinho ingressou na justiça solicitando a reversão dos direitos de uso de uma área de três hectares de terra nas proximidades do Bairro Pinhal, que havia sido destinada para exploração de água mineral. O terreno foi cedido em 2001 para uma empresa de Campo Bom, que perfurou, revestiu o poço e nunca mais mexeu no local. Em entrevista ao programa Enfoque da Rádio Sobradinho AM, o prefeito Miguel Vieira revelou que o contrato de cedência do imóvel previa o início das atividades de exploração da água em até um ano. Passados onze anos, a empresa Santo Expedito ainda não está operando. Alega que a demora se deve à burocracia para obter as licenças dos órgãos ambientais. A justiça já concedeu liminar determinando a reversão da área para o Município. Miguel Vieira destaca, no entanto, que a decisão não abrange o subsolo que pertence a União, e que foi concedido para a empresa. O proprietário esteve em Sobradinho, recentemente, e em conversa com o prefeito reafirmou o seu interesse no negócio. Na entrevista desta sexta-feira (03) o prefeito negou que a iniciativa de solicitar a reversão do imóvel tenha motivação política. Miguel afirmou que é sua obrigação exigir o cumprimento do compromisso assumido pela empresa de Campo Bom, e que está sendo, inclusive, pressionado por alguns empresas da cidade, para que tome uma medida neste sentido. Ele ressaltou que não poderia encerrar seu mandato sem tentar resolver esta questão. A concessão da área em 2001 foi uma iniciativa do então prefeito Lademiro Dors. Os proprietários da mineradora não quiseram se manifestar sobre o assunto