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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O REFLEXO DAS PORTARIAS

            Passados dois (2) anos da publicação no DOU (Diário Oficial da União) da Portaria 387/2008, e posteriormente da Portaria 358, o mercado de Água Mineral do Brasil sofre radicais mudanças.

     Dentro deste período tivemos reflexos positivos e reflexos negativos. e comprovando a previsão, o mercado começou a sentir o impacto econômico das Portarias.

        Por um lado as portarias foram eficazes quanto ao aumento da qualidade da Água Mineral, (O que é MUITO importante), a diminuição das quebras de garrafões, a satisfação do Cliente, as reclamações dos mesmos pela aparência que era horrível, estes foram pontos positivos. Por outro lado houve uma "quebradeira geral" , no qual explico agora:

        Como as Distribuidoras de Água Mineral do Brasil são de um modo geral pequenas empresas realmente familiares, nunca houveram investimentos neste quesito: o garrafão. Comprava-se apenas o necessário, mas a realidade mudou e pelo preço praticado e a margem de contribuição como muitos trabalham ficou inviável qualquer tipo de investimento e daí a decisão de muitos foi fecharem suas portas e voltarem para à iniciativa privada. 

        Muitos jornais de classificados tem estampado anúncios de Distribuidoras a venda, Distribuidoras com valor de mil reais  até 500 mil. 

        Sempre identifiquei no setor de Água Mineral um potencial acima da média dos outros setores, tirando o da construção Civil que está em pleno crescimento.

Agora reitero mais ainda a posição de que sobrarão poucos Distribuidores, e estes que conseguirem aplanar seus custos e investir conforme a realidade empresarial manda passarão e ter um crescimento muito bom. O início de 2011 marcará para sempre a situação da distribuição de Água Mineral no Brasil, marcará pois saberemos quem fará a distribuição direta da Água Mineral, se as grandes Indústrias Internacionais ou os Distribuidores através das fontes locais.

        Com relação as Indústrias de Água Mineral , muitas tentaram fazer um investimento na qual não estavam preparadas e hoje estão endividadas junto a fabricantes de garrafões.  Concordo que a validade dos garrafões é curta e deveria haver uma diferenciação no prazo de validade pelo tipo de material que o garrafão é fabricado, mas isso já está em estudo novamente , mas por enquanto nos resta repensar nosso próprio negócio, verificar qual a melhor estratégia de continuar crescendo e trabalhar a curto e médio prazo, uma vez que o mercado não permite planejamento a longo prazo.

        Entre os Distribuidores de Água Mineral propriamente dito e as Indústrias existe outro componente que é de vital importância, o Atacadista. Este sim está sofrendo até mais que os distribuidores mas se resistirem esse período de transição terão um belo negócio nas mãos a médio prazo.

Texto: Adam
por: Leandro Greff (Vice Presidente da Adamrs)

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