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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Cases de sucesso


A Amcham tem tradição em assessorar companhias interessadas em se estabelecer nos EUA. Um dos cases de maior sucesso é o da engarrafadora de água mineral Genuína Lindoya, que iniciou esse processo em junho do ano passado com participação em missão empresarial do setor alimentício promovida pela entidade a Arkansas City (Arkansas), Chicago (Illinois), Washington e Baltimore (Maryland). Na ocasião, a companhia se reuniu com redes varejistas e operadores logísticos e percebeu a necessidade de desenvolver um produto específico para aquele mercado. Foi com a Acquafibra, água enriquecida com fibras, que a Genuína Lindoya começou sua atuação nos EUA ainda em 2009, tendo como parceira uma trading. Os resultados foram tão bons que há um mês a empresa abriu seu primeiro depósito próprio em Elgin (Illinois) e já faz planos de inaugurar outros dois, em Houston (Texas) e Baltimore, conforme as vendas ganhem força.

“Em geral, os americanos têm resistência a importar diretamente esse tipo de produto por conta dos procedimentos necessários e dos custos. A água representa grande volume em relação ao preço e, ao oferecermos armazenagem e algumas soluções localmente, como empilhadeiras próprias, é possível reduzir gastos logísticos aos compradores e agilizar a reposição de estoques. A principal vantagem de estar fisicamente nos EUA é ampliar as vendas, principalmente considerando o grande giro de garrafas de água”, diz Martin Ruette, diretor executivo da Genuína Lindoya.

Outro caso emblemático de inserção no mercado americano impulsionado pela Amcham é o da Bionext. Em missão da Amcham com foco em biotecnologia, organizada em outubro passado para Boston (Massachusetts), Minneapolis (Minnesota) e Washington, a companhia encontrou a porta de entrada nos EUA para seu curativo feito de celulose produzida por bactérias que funciona como uma pele artificial. “Já estávamos conversando com potenciais parceiros, mas o acerto final com a americana MDI foi fechado na viagem”, revela Gerardo Mendonza, CEO da Bionext. O acordo, que tem finalidade comercial, viabilizou o registro do curativo junto a órgãos americanos com maior facilidade e prevê no futuro também o desenvolvimento conjunto de pesquisas para inovação

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