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quinta-feira, 6 de maio de 2010

Agafarma quer se transformar em cooperativa para ganhar mercado


Mudança pode ocorrer até o final deste ano, informa Henrique Tuhtenhagem. Foto: Claudio Fachel/JC


 
Uma das pioneiras do associativismo no Rio Grande do Sul, a rede de farmácias Agafarma planeja formalizar legalmente uma cooperativa. O presidente da Cooprofar (cooperativa dos associados da Agafarma), Henrique Fernando Tuhtenhagem de Oliveira, acredita que a legalização da cooperativa deverá ocorrer até o final deste ano. O dirigente explica que, ao formar a cooperativa, a Agafarma terá mais autossuficiência. Além de vantagens legais e fiscais, a rede terá maior capacidade de investimento. Oliveira relata que através da cooperativa será mais fácil aportar recursos para instalar estabelecimentos em shopping centers e supermercados. A oficialização da cooperativa não alterará a marca da Agafarma. Atualmente, a rede conta com 346 unidades espalhadas pelo Estado e a expectativa é de chegar a 500 estabelecimentos até 2013. Outro assunto envolvendo o setor foi a audiência pública da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa realizada ontem. O encontro discutiu a liberação da certidão de regularidade exigida pela vigilância sanitárias do Estado e dos municípios para a renovação do alvará sanitário de farmácias e drogarias. Segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Rio Grande do Sul (Sinprofar), está havendo impasse e atraso na liberação dos alvarás sanitários por parte da Vigilância Sanitária Estadual, o que implica impossibilidade de obtenção de produtos, principalmente das chamadas farmácias populares. O Conselho Regional de Farmácias do Estado nega a existência do problema e diz que está com as liberações em dia. A reunião, coordenada pelo presidente da comissão, deputado Gilmar Sossella (PDT), decidiu pela formação de um grupo de trabalho permanente para acompanhar a solução do problema. A primeira providência será solicitar ao Departamento de Assistência Farmacêutica (DAF), do Ministério da Saúde, a prorrogação dos prazos para renovação das farmácias populares.

Fonte: Jornal do Comercio

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